A nossa experiência de fé é
constituída de sofrimento psicológico, prejuízos sociais e ocupacionais, de
atitude crítica, de dúvidas sobre a realidade e incompatibilidade de ideias
culturais ou religiosas entre outros, entretanto, ter uma experiência mística (espiritual)
requer compreendê-la racionalemente, senão poderemos nos sentir desajustados em
relação à nossa vida cotidiana.
As místicas interpretações do
Evangelho e o uso inadequado na aplicação dele nos eventos da própria vida espiritual,
financeira, e saúde, infelizmente, vêm fazendo com que a Igreja do Senhor deixe
de cumprir sua missão de sal e luz no mundo e se iguale as demais religiões que
se baseiam nisso. Confundindo, iludindo, enganando. Por causa disso, a saúde mental de um
indivíduo cristão que implica num ego estruturado às suas relações sociais,
familiares, afetivas e ocupacionais tem sido rechaçada e comparada a de um
lunático, fanático religioso. E a falta
de compreensão, equilíbrio é confundida com sintomas psicóticos e dissociativos.
Porém, os estágios dessa experiência dolorosa poderão ser superados à medida
que o indivíduo adquira condições de autoconhecimento e aprenda a controlar a
sua emoção.
A presença dessas condições
sugere uma experiência espiritual não patológica, um controle emocional proposto
na literatura bíblica, alcançado num consenso expressivo diferente das
imposições de denominações místicas, ainda que muitos delas afirmem ter direções
espirituais, teológicas e cientificas.
Enfim, qualquer misticismo religioso
para obter bênçãos é invenção psicológica, humana, ainda que alguns tentem
assegura-lo com argumentação tirada da palavra de Deus para defender sua
crença, sempre os vemos deteriorando os valores morais e familiares, constantemente.
As alucinações estão neles tal como a esquizofrenia, algo que se estende em
maior ou menor grau e atinge toda a população “religiosa”, que também tem sido
sabotada pelo transtorno psicológico de seus lideres... A palavra de Deus
ensina que tudo que quereis que nos façam, façamos também, ou seja, em relação
a minha Fé e crença, preciso respeitar para ter respeito. Portanto, o fato de
"acharmos" alguma coisa a respeito de conhecimento bíblico não faz
com que ele seja verdadeiro e para ser verdadeiro precisa ser fundamentado num
dialogo (oração) e com causa estabelecida por Deus... Obviamente podemos
afirmar com base em Fp 4:8 que o diálogo saudável obedece algumas recomendações:
tudo o que é verdadeiro, tudo o que
é respeitável, tudo o que é justo e tudo o que é puro, tudo o que é amável,
tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja
isso que ocupe o vosso pensamento. Não nos esqueçamos das palavras
de Jesus: Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros... Portanto, deve ter sal em si mesmo e paz com
os outros (Marcos 9.50) tendo sempre uma boa palavra “equilibrada”. Mas se for
entendido como algo que extrapola nossa dimensão psicológica, isto é ilusão. Pessoas
iludidas tendem a problemas mentais. Recebemos o Espírito como forma de
conviver com a finitude da vida e não a conformidade dela. Se caso esteja
inseguro acerca de sua condição mental em relação a sua fé pergunte a si mesmo:
porque precisa, quem ajuda, aonde vai, quando termina, como acontece e pra que
usar, ou procure um especialista. Ser espiritual é entender com racionalidade.
Os critérios apresentados aqui são sugestivos para diferenciar uma
experiência espiritual de uma condição de transtorno mental.