15/07/2017

Mateus 10:42



Inicialmente, o ponto básico que gostaria de ressaltar é que a função altruísta da minha parte, não pertence a nenhuma religião. Em segundo lugar, espero que a sua vida crista também não tenha se tornado tediosa,  como a de muitos, pois sei que infelizmente muitos a maioria necessita de respostas, algo além da utilidade que vive diariamente. 

As pessoas buscam na esfera religiosa, algo puramente individual, e a maioria age de modo obsessivo, alienado como se fosse uma competição para provar quem primeiro vence o desconforto material usando a fé.

Certamente a religião construída na vida de todos nós, foi para cultivar o sagrado, mas hoje causa a banalidade da colheita da fé, e ainda ajuda a contribuir para o processo de minimização divina com processos que induzi a pessoa à maximização competitiva, ou seja, religiosos querendo a todo custo influir no poder, na disciplina e na intolerância contra o outro, cerceando o mesmo  e instalando a desilusão e apatia, criando nelas uma espécie de escudo das transformações sem sentido espiritual, sem autorização prévia de um poder maior nesse caso, Deus, Espirito Santo, Jesus. Inclusive, esse tal poder transformador religioso, ao invés de reforçar o espírito renovador, causa a impotência do indivíduo, com mensagens que impedem seu direito de influir nos demais com a sua atitude, experiencia individual com o Criador.

O fato é que temos que estar livres para cooperar, solidarizar e ajudar o próximo e essas são as necessidades vitais inseridas a nossa contextualidade de fé assim como alimentação, abrigo e amor, e a partir do momento que deixamos de lado tais virtudes divinas, abrimos o espaço para todo e qualquer tipo de transtorno psíquico: medo, pânico, tédio, angústia, solidão, desconfiança, boato... 
O fato é que o tal "imperador deste século" age sobre nossos atos não apenas nos fazendo religiosos, mas cauterizando em nós uma desculpa internalizada em na mente, onde vivemos reclamando, reclamando de tudo e todos sem assumir nada....

Quero ao menos em minha trajetória missionária, tentar ampliar a mensagem ou possíveis formas de melhorar a vida dos seres humanos com minhas experiências na fé. Pois sei da importância de uma crença em Deus para compensar o drama diário, principalmente pela futilidade humana e meta de vida em uma sociedade capitalista, egoísta e hipócrita. 

E não é por acaso que todas as pessoas religiosas sempre semeiam a guerra de opiniões e de todo tipo de preconceitos, pois o seu fator principal é a busca privada de orgulho e contentamento próprio simplesmente. 

Mas infelizmente, esse prazer carnal delimito deles não deveria estar nas igrejas, pois contamina a coletividade, a congregação que é usada como um instrumento não da melhoria e qualidade de vida dos ignorantes resignados ao sofrimento psíquico imposto historicamente nas mentes pelas religiões, mas a cobrar, exigir o que não fazem... A questão é: como esperar que Deus aja ou caiba numa estrutura humana tão egocêntrica e avarenta? 

Será que as pessoas que vivem pedindo sempre em prol dos seus projetos pessoais realmente fazem a vontade do Senhor?

Entendo que qualquer ser humano em quase todo o aspecto de sua vida tem se escravizado a suposta necessidade de segurança econômica e material, e por isso culpa e medo oriundos vindo de uma formação religiosa, ou seja, medo de viver a vida livremente. A pergunta que faço é seguinte: até quando conseguiremos desenvolver uma fé que transcenda o prazer carnal, o pecado já que sustentamos tanta mentira, culpa e julgamento?

Pessoalmente, também necessito de algo maior e isso é indiscutível, sinto fome, sede e de um lugar para descansar as vezes, mas isso não pode me impedir de ajudar os outros a passarem por esse estágio semelhantemente. Já pensou em fazer o mesmo?

Em Mateus 10 …41 diz que Quem recebe um profeta por reconhecê-lo como profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo por suas qualidades de justiça, receberá a recompensa de justo. 42 E quem der, mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, com toda a certeza vos afirmo que de modo algum perderá a sua recompensa”.... 

E você reconhece o profeta?


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tom caet