Como terapeuta e cristão, sempre
evito argumentar sobre a importância de ganhar pessoas socialmente marginalizadas,
tipo: nerds, lbts, góticos, ateus, agnósticos, etc. para a causa Cristã. Eita povo raivoso!
Sei que são minoritárias,
mas por razões de doença mental ou rejeição sócio/familiar, quase que sua
totalidade se sente completamente isoladas de suas próprias conformidades e
querem desesperadamente um senso de pertencimento e propósito.
Alguns são frustrados e desajustados
sociais e, muito viciados em estar irritados com tudo e todos que acabam invadindo
as redes sociais fazendo posts sobre questões estranhas e de justiça social que
eles nem se importam (hipocrisia). São tão intrometidos que ficam aborrecidos
quando qualquer uma expressa preocupação ou paixão por algo, especialmente
questões religiosas, que não se relaciona diretamente com as ideias deles.
Embora alguns aleguem que não
odeia os "crentes" por dizer - apenas os "extremos”,
contraditoriamente, a maioria se utiliza do extremismo verborrágico quando se
sentem desconectados, isso quando não se alienam a ideais anárquicos agressivos
quando não conseguem encontrar um grupo ao qual se identifique. Só que pra eles
isso não é extremismo… ah, esses pobres de espirito, se sentem tão incompreendidos
em um mundo que simplesmente não entende ou aprecia ninguém!
Calma aí! Sei que eles não são os únicos que são alvo das
ideologias! Nós também temos que evitar o contato com tudo isso antes que
seja tarde demais.
Ainda que façam piadas Cristofóbicas e de
certa forma defendam suas visões de ódio e opressão contra nós, deixe-os espalhar
suas besteiras em seus círculos…. Apenas se comunique com as demais
pessoas em seu grupo de família, amigos sobre esse comportamento inaceitável e construa
junto o sentimento de solidariedade a favor deles. Só peço que estejam
preparados para traçar uma linha de consequências, ou seja, não é fácil mostrar
aos ofensores que haverá resultados físico/materiais e reais por sua errônea decisão
de se alinhar com o fanatismo e ferir os outros. E isso vale para todos, pois,
tanto a religião quanto a política atual vêm dando a essa classe de minorias toda
a raiva contra seu estrato social; criando um espaço hostil na qual todos tem
se odiado em tudo.
Realmente não dá pra ser contra eles
sem sequer fazem o esforço para compreendê-los, mas será que todos reconhecem
que já não sofreram o suficiente vivendo toda essa raiva por algo que não fizeram?
Por exemplo, não traficamos escravos, não crucificamos Cristo, não endividamos o
país, não abandonamos o filho, não patrocinamos o tráfico… Então, devemos pagar
por isso?
Claro que não! O que precisamos é
ter em mente que ainda precisamos ser introduzidos no quadro mais amplo da
racionalidade. Precisamos ser introduzidos a grandes ideias humanitárias, mas
temos que se desvincular do contexto histórico que alimenta esses movimentos sociais,
cuja concepção de paz é ilusório.
Ao meu ver, parece que há neles
uma sensação de inveja cristã, só acho. Talvez porque eles veem crentes
verdadeiros lidando com todas essas dificuldades e nenhum deles está se
importando com os problemas sociais que estão enfrentando, não como
eles. Será por isso que nos atacam?
Não posso afirmar isso, mas com
certeza asseguro que a internet está proporcionando cada vez mais espaço para
que esse povo raivoso e indouto da fé se sintam desejados. E a combinação de idealismo
com a sensação de empoderamento que fazem parte de um espetacular tempo de mudança
para eles.
Pessoalmente, posso dizer que
nunca fui antipático com esse bando de doidos, os caras são guerreiros, mas fico
feliz em ver como eles caíram nesse poço selvagem e estão sobrevivendo. Alguns
inclusive, poderão argumentar, como eu faço aqui, que não devemos desperdiçar
nosso tempo com quem não tem empatia pelos oprimidos, só que:
Em primeiro lugar, é mais fácil
ser compreensivo quando você está oprimido em si mesmo, mas não podemos com
isso desejar que alguém que nunca experimentou o novo, acabe se atolando até a cabeça
em torno de um conceito totalmente opressor não qual eu não acredito…. Em segundo
lugar, a cultura da pureza idealista prejudica a todos – lembra de Hitler? E a empatia
não é aprendida no campo do conhecimento, e sim na sensibilidade, nesse caso, a
fé bate de frente….
Enfim, espero que socialmente todos tenham a mesma
chance. Mas precisamos conquistar uma postura mais racional, ora anunciando
que o objetivo da religião e da política deve ser o alívio de todo sofrimento, ora
recrutando através do respeito para que eles se unam às fileiras da nossa marcha
solidaria.
Eu não estou dizendo a vocês para
jogarem o pano ou saiam como vencidos, gritando a favor do disso ou daquilo,
isso não! Só quero que reflitam sobre quem é o perseguidor e o perseguidor e o
que estão buscando, falando e dizendo.
Mas algo que eu acho que
realmente devemos enfatizar sobre a nossa atitude é saber o porquê de alguns
crentes não manterem o foco na gentileza e desistirem de ajudar as pessoas como
se quiséssemos ser ajudadas por elas. De qualquer maneira, isso é o que mais me
impulsiona e particularmente. Está aí uma boa oportunidade de esmagar a
injustiça do mundo: unirmos na mesma razão pela qual a educação almeja.
Além de Jesus que é absolutamente essencial.
Portanto, qualquer um que
se sinta rejeitado pelo status quo do mundo, tem o potencial de ser um poderoso
aliado contra ele. Basta levá-los a saber que Deus um dia os quererá e os
aceitará ou rejeitará… Mas é preciso que permita que sua melhor natureza cresça,
falo da fé. Caso contrário, nos tornaremos o que mais desprezamos em seu
estrato social: a dignidade humana. Vai vendo!