Considerai a pura alegria, meus irmãos, quando se
depararem com provações de muitos tipos..., com esse versículo, Tiago
começa
com
um mandamento desafiador para todos os cristãos. Porém, é importante, antes de
tudo, classificarmos quais coisas em nossas vidas são realmente "difíceis",
porque as provações de modo geral nos ajudam a desenvolver uma confiança mais
profunda com Deus.
Repito que as piores provações nos ajudam numa aproximação a Deus, mas aos
cristãos que confiam e buscam sabedoria nEle - e não nas fontes ímpias. Infelizmente,
ainda há muitos religiosos que "se apegam" a crenças mesmo quando
contraditas por várias evidências. Até parece que as mentes delas são dominadas
mais pela emoção do que pelo pensamento analítico, entretanto, declaro não
ser fácil lidar com elas. Pois convivo com algumas que confiam
em Deus, que pedem a Ele sabedoria, mas não aceitam o que Ele dá.
Ainda que elas considerem as conquistas suas maiores recompensas. É bom lembrarmos que o
modo de vida cristã deve harmonizar-se com a “palavra” da verdade. Porem, de certo
modo não posso culpa-las pelo desejo de querer tudo o que é bom em suas
vidas. Porque a maioria não aprendeu a primar pelo conhecimento, mas isso
deve vir do coração, não ser mera aderência a certas formalidades ou a uma
rotina prescrita. O que realmente vale é a avaliação que Deus faz dele, não a nossa
própria. (1 Cor. 4:4) e não querer agir de acordo com o que vemos, lemos ou achamos....
Talvez até façamos algumas obras justas, contudo, pode haver uma grave falha na
nossa conduta — falha que poria seriamente em dúvida a nossa afirmação de ser
cristão.
No campo tenho aprendido que ninguém deve achar que é adorador formal.
E outra coisa, Deus requer que os membros de nosso corpo, inclusive a língua,
sejam controlados. Portanto, quem pensa que está vivendo como cristão e ainda
assim deixa sua língua desenfreada, causando prejuízo ao outro, engana-se a si
mesmo.
E não importa qual a desculpa, isto incluiria conversa caluniosa,
crítica, declarações irrefletidas, lisonjas, raciocínios enganosos, e assim por
diante. Pois dependendo da maneira de falar nos condenamos a hipocrisia, igual aos
fariseus que “eram justos” aos seus próprios olhos, lisonjeavam, mentiam, e procuravam
a sua própria glória e ainda falavam mal dos que consideravam inferiores.
Precisamos adotar um proceder educado com as pessoas do mundo, mas sem
ter associação direta com as injustiças delas conforme Paulo advertiu a
Timóteo: “Ora, numa casa grande não há só vasos de ouro e de prata, mas também
de madeira e de barro, e alguns para fim honroso, mas outros para fim sem
honra. Portanto, se alguém se mantiver livre destes últimos, será vaso para fim
honroso, santificado, útil para o seu dono, preparado para toda boa obra. Por
isso, foge dos desejos pertinentes à mocidade, mas empenha-te pela justiça,
pela fé, pelo amor, pela paz, ao lado dos que invocam o Senhor dum coração
puro.” (2 Tim. 2:20-22)