Vivemos em uma época “sem segredos”
onde não há mais desculpas pela falta de conhecimento.... temos smart TV, redes
sociais variadas e sites de compartilhamento de vídeos – entre outros – cujo os
menores detalhes da vida parecem preencher todos os cantos dos nossos
dias.
Ainda assim, aparecem os demorados,
lentos das ideias que fazem perguntas desnecessárias. Infelizmente, esse é
um hábito muito comum também entre as pessoas de fé que questionam todo o tempo
as coisas de Deus que geralmente faze suas perguntas descabidas na bíblia, mas que
na hora de ouvir a resposta, no meio da explicação, interrompem de forma mal-educada
querendo ouvir somente o que deseja. Daí eu pergunto:
Porque fazem as perguntas, se não
estão preparados para ouvirem as respostas?
Vejo muitas pessoas fazendo várias
perguntas em entrevistas, escolas, pregações, conversas, redes sociais, enfim, mas
quase nunca concordando com uma resposta conclusiva ou quase nunca querendo uma.
Tomando como base que nem tudo precisa
ser ensinado, explicado, digo que nem todos estão prontos pra ouvir tudo... como
professor, fui levado a pensar que o pior sempre acontece quando passava muito
tempo estudando, pensando, explicando e falando acerca de um determinado
assunto ou tarefa com alunos que não queriam ouvir, aprender, entender.
Como crente, as coisas não parecem
ser tão fáceis também. Há muito crente soberbo nos taxando de arrogantes, donos
da verdade, sabedores de tudo..., ou simplesmente, descartando o nosso
conhecimento. São crentes sem experiencia educacional; com alterações de humor;
mentes em fuga além de distorções de suas falas.
Sabemos que neste mundo há tantas
coisas frustrantes tanto para quem pergunta quanto pra quem dá uma resposta. Mas
não é por isso que devemos sair por aí perguntando qualquer coisa. É que as
vezes, sem perceber somos inconvenientes ao fazer perguntas que nem precisam
ser feitas, pois as respostas são incrivelmente fáceis e rapidamente encontradas
na bíblia.
Particularmente fico cansado, exausto
pela falsa empatia deles. Daí penso que elas deveriam ser mais “reais”, e
menos “fakes.
Reconheço também que precisamos
mudar o nosso nível de discurso ao responder para ser visto como “legal” e
compartilhar as informações sobre o que foi perguntado com quem não precisa
saber. Não quero dizer que devemos fazer caso de certas perguntas que nos fazem.
O desafio não é saber se elas estão bem equipadas para racionalizar suas perguntas
e sim se as mesmas estejam prontas para ouvir a resposta e entende-las. Por outro lado, se você não perguntar, a
resposta é será sempre um Não!
Perguntas e respostas sempre irão
existir e a bíblia ensina que não devemos aplicá-los para persuadir ou enganar
alguém, mas oferecer as respostas a alguém algo que secretamente desejou uma solução
que muitas vezes nem sabemos se precisamos. Saiba também que uma pessoa
inteligente pode começar a perguntar e depois concluir que não, é melhor não
saber. Já o curioso, deseja apenas conseguir o ouvir o melhor pra si, pois
sabe que obter informação pode desmascarar a sua incapacidade e ineficiência intelectual....
que em si já é muita informação... o que
inclui também o medo: "Eu não preciso saber/dizer, mas ao mesmo tempo,
eu realmente quero saber/ouvir ..."
Enfim, o
problema não é a pergunta ou a resposta, mas sim aquele que
não pode realmente aproveitar uma excelente oportunidade para desenvolver e até
acelerar o seu entendimento acerca de algo, não importando em que estágio da
jornada você esteja. E se você é uma dessas pessoas, reflita e reformule a
maneira como está perguntando e respondendo as questões da vida.
Topa reinventar sua educação?