29/12/2019

Se tem pergunta, tem resposta



Vivemos em uma época “sem segredos” onde não há mais desculpas pela falta de conhecimento.... temos smart TV, redes sociais variadas e sites de compartilhamento de vídeos – entre outros – cujo os menores detalhes da vida parecem preencher todos os cantos dos nossos dias. 

Ainda assim, aparecem os demorados, lentos das ideias que fazem perguntas desnecessárias. Infelizmente, esse é um hábito muito comum também entre as pessoas de fé que questionam todo o tempo as coisas de Deus que geralmente faze suas perguntas descabidas na bíblia, mas que na hora de ouvir a resposta, no meio da explicação, interrompem de forma mal-educada querendo ouvir somente o que deseja. Daí eu pergunto:

Porque fazem as perguntas, se não estão preparados para ouvirem as respostas?

Vejo muitas pessoas fazendo várias perguntas em entrevistas, escolas, pregações, conversas, redes sociais, enfim, mas quase nunca concordando com uma resposta conclusiva ou quase nunca querendo uma. 

Tomando como base que nem tudo precisa ser ensinado, explicado, digo que nem todos estão prontos pra ouvir tudo... como professor, fui levado a pensar que o pior sempre acontece quando passava muito tempo estudando, pensando, explicando e falando acerca de um determinado assunto ou tarefa com alunos que não queriam ouvir, aprender, entender.

Como crente, as coisas não parecem ser tão fáceis também. Há muito crente soberbo nos taxando de arrogantes, donos da verdade, sabedores de tudo..., ou simplesmente, descartando o nosso conhecimento. São crentes sem experiencia educacional; com alterações de humor; mentes em fuga além de distorções de suas falas.

Sabemos que neste mundo há tantas coisas frustrantes tanto para quem pergunta quanto pra quem dá uma resposta. Mas não é por isso que devemos sair por aí perguntando qualquer coisa. É que as vezes, sem perceber somos inconvenientes ao fazer perguntas que nem precisam ser feitas, pois as respostas são incrivelmente fáceis e rapidamente encontradas na bíblia.

Particularmente fico cansado, exausto pela falsa empatia deles. Daí penso que elas deveriam ser mais “reais”, e menos “fakes.

Reconheço também que precisamos mudar o nosso nível de discurso ao responder para ser visto como “legal” e compartilhar as informações sobre o que foi perguntado com quem não precisa saber. Não quero dizer que devemos fazer caso de certas perguntas que nos fazem. O desafio não é saber se elas estão bem equipadas para racionalizar suas perguntas e sim se as mesmas estejam prontas para ouvir a resposta e entende-las.   Por outro lado, se você não perguntar, a resposta é será sempre um Não!

Perguntas e respostas sempre irão existir e a bíblia ensina que não devemos aplicá-los para persuadir ou enganar alguém, mas oferecer as respostas a alguém algo que secretamente desejou uma solução que muitas vezes nem sabemos se precisamos. Saiba também que uma pessoa inteligente pode começar a perguntar e depois concluir que não, é melhor não saber. Já o curioso, deseja apenas conseguir o ouvir o melhor pra si, pois sabe que obter informação pode desmascarar a sua incapacidade e ineficiência intelectual.... que em si já é muita informação...  o que inclui também o medo: "Eu não preciso saber/dizer, mas ao mesmo tempo, eu realmente quero saber/ouvir ..." 

  Enfim, o problema não é   a pergunta ou a resposta, mas sim aquele que não pode realmente aproveitar uma excelente oportunidade para desenvolver e até acelerar o seu entendimento acerca de algo, não importando em que estágio da jornada você esteja. E se você é uma dessas pessoas, reflita e reformule a maneira como está perguntando e respondendo as questões da vida.
Topa reinventar sua educação?

  





fotos

tom caet