O cristianismo ultimamente, não tem despertado a compaixão, empatia e simpatia de seus membros. Essas ações emocionais agem como um catalisador que induz a ajudar os demais irmãos
que estão sofrendo devido à sua pouca fé em Cristo.
Desde sempre temos vividos pandemias, doenças, fomes, e suportamos os desrespeitosos efeitos retóricos fundamentados numa teologia de indução a benefícios
terrenos... Também vemos poucos verdadeiramente imbuídos de um sentimento altruísta que os mantém
à fidelidade de ser de Deus, como também não os vemos criar apoio comunitário efetivo para ajudar, saciar e manter a fidelidade do outro a Deus
diante das dores e perseguições.
Realmente, falta-nos a capacidade de entender o outro. Enquadrá-lo a
realidade deste mundo e utilizar como referência a nossa experiência em Cristo a boa capacidade empática que entendida como.
Obviamente, sabemos das dificuldades de comunicação nas relações interpessoais de muitos crentes, mas isso não pode servir como tradutor dos muitos buracos que a falta de empatia tem nos colocado. Precisamos, portanto, mudar e nos pôr no lugar do outro tal qual Jesus Cristo fez. E não querer impor à nossa maneira as rédeas da empática igualdade, fraternidade e liberdade na vida alheia.
Obviamente, sabemos das dificuldades de comunicação nas relações interpessoais de muitos crentes, mas isso não pode servir como tradutor dos muitos buracos que a falta de empatia tem nos colocado. Precisamos, portanto, mudar e nos pôr no lugar do outro tal qual Jesus Cristo fez. E não querer impor à nossa maneira as rédeas da empática igualdade, fraternidade e liberdade na vida alheia.
Quando colocamos os próprios
sentimentos no outro, acabamos por incorrer numa confusão entre o nosso eu e o do outro.
A exemplo disso, temos o caso daqueles que ficam aflitos ao perceber o
sofrimento de um mendigo que está com frio, ou daqueles que lhe prepara um
banquete como se isso tivesse significado para ele. em ambos os casos, seria necessário perceber qual
a perspectiva a sua frente, se trata de um faminto ou de um sem teto.
É neste tipo de situação em que transportamos
para o outro a nossa realidade. Se não atentarmos, dificultaremos a possibilidade de conhecer e
entender o outro tal como ele é, na sua indigência e dificuldade.
Parece que na prática, querer demonstrar
simpatia por alguém; ser gentil e amável; amistoso, agradável e educado, não
implica necessariamente que também sejamos empáticos.
Perceba que em alguns episódios da nossa vida, a simpatia pode esconder uma empatia insignificante, principalmente nos casos em que a usamos com o intuito de se obter algum tipo de aprovação e valorização narcísica para agradar e estimular nos outros os seus sentimentos positivos.
Perceba que em alguns episódios da nossa vida, a simpatia pode esconder uma empatia insignificante, principalmente nos casos em que a usamos com o intuito de se obter algum tipo de aprovação e valorização narcísica para agradar e estimular nos outros os seus sentimentos positivos.
No livro A Arte da
Felicidade O Dalai Lama disse:
Se você quer que os outros
sejam felizes, pratique a compaixão. Se você quer ser feliz, pratique
compaixão.
E você tem empatia pelo mendigo
na esquina? Você faz visitas as pessoas próximas que sofrem por desemprego, doença ou morte?
Tu tens praticado a compaixão, Empatia, simpatia com elas?
Tu tens praticado a compaixão, Empatia, simpatia com elas?
Embora essas palavras sejam próximas,
não são sinônimas.
Compaixão é a vontade de dividir
o sofrimento com outro. Empatia significa que você sente o que uma
pessoa está sentindo. Simpatia significa que você pode entender
o que a pessoa está sentindo.
Apesar de muito utilizados, essas
ações continuam a ser objeto de confusão e nem sempre são empregadas da forma
mais adequada no meio cristão. Porque no cristianismo, nem todos correlacionam o amor ao próximo e o amor a Deus ao sacrifício redentor de Cristo. Mas podemos mudar isso agora! Vamos no passo-a- passo.
Inicialmente, como crentes,
devemos nos importar em poder devolver ao próximo, um sentido no que nele está sendo
manifestado, de uma forma mais clara, nítida e ajustada o poder de Deus.
Antes disso é importante, captar as devidas informação dele. A nós, importa-nos fazer o movimento de retorna-lo à sua posição de confiança em Deus e a partir do ângulo adequado, podemos ajuda-lo a diminuir ou conduzir as suas dores emocionais.
Antes disso é importante, captar as devidas informação dele. A nós, importa-nos fazer o movimento de retorna-lo à sua posição de confiança em Deus e a partir do ângulo adequado, podemos ajuda-lo a diminuir ou conduzir as suas dores emocionais.
Já na psicoterapia eu digo que tanto a compaixão, quanto
a empatia e a simpatia são fundamentais para entrarmos em sintonia com o
sofrimento do paciente. Só assim poderemos entender que esses movimentos
emocionais de afinidade, usada com determinação as levará a estabelecer uma
harmonia no encontro intra/Interpessoal.
Dia a dia simpatizamos com pessoas
nas quais externamente reconhecemos alguma compatibilidade e complementariedade
com o nosso funcionamento. Daí, passamos a partilhar tais afinidades,
interesses e valores.
Por outro lado, ainda nos falta a
capacidade de nos posicionarmos no lugar do outro para compreendermos a sua
realidade interna, independentemente da pessoa em questão, de estarmos ou não
de acordo com o pensamento dela ou de simpatizarmos ou não com seus atos.
Lembrando que colocar-se no lugar
de outra pessoa não significa tomar o lugar delas. E estar ao serviço da
comunhão emocional, da aceitação e do respeito pelo outro pela
sua realidade, não implica em concordar com suas atitudes erradas.
A propósito, a compaixão, empatia
e simpatia genuína é que nos posiciona no lugar do outro; faz-nos sentir as
suas emoções e acedemos à compreensão do seu funcionamento.
Estes movimentos emocionais em
nós implicam um olhar com isenção, isto é, nós evangélicos nesse caso, procuramos aceitar a pessoa e abster-se de julgá-la
ou seja, nos despojamos dos próprios valores e preconceitos carnais,
reconhecendo e aceitando que há diferentes maneiras de agir e pensar....
Em conclusão, de certo modo, é a
compaixão que nos leva a empatia e a simpatia, a um passo adiante. Na sua essência, compadecer significa
"sofrer com..." – e ser compassivo, é sentir -empaticamente - a dor
de outro ou reconhecer – simpaticamente - que a pessoa está com dor e, em
seguida, fazer o seu melhor para aliviar o sofrimento do outro.
Na pratica da compaixão, como
crentes ganhamos um novo ponto de vista acerca da Consciência do sofrimento; temos
uma nova perspectiva de como aliviar o sofrimento de alguém; aprendemos a separar
racionalmente os sofrimentos do outro; adquirir
a capacidade de atender e responder prontamente o pedido de ajuda do próximo,
falando e ouvindo-o.
Não saia da sua boca nenhuma
conversa corrupta, mas apenas o que é bom para edificar, conforme a ocasião,
para que possa dar graça a quem ouve Efésios 4:29
Infelizmente, a escuta compassiva
tornou-se cada vez mais rara, pois a tecnologia unitária e a vida ocupada podem
desviar sua atenção. O simples ato de ouvir com sua presença total pode ser um
dos atos mais compassivos que você pode oferecer a alguém.
Peço que pensem em como, muitas vezes,
o menor ato de compaixão, empatia e simpatia pode ter o maior impacto nas
pessoas ao redor... Não as tire de mim!
Não deixe que as tirem de dentro de você!

