23/10/2011

Ensinando à idolatria

Ensinando à idolatria

Tudo começou aos dois anos de idade. Era o primeiro aniversario, pois com o seu primeiro ano não teve festa porque num consentimento mutuo entre os seus pais foi decidido que a ele não entenderia nada o que estaria acontecendo. Daí seria desperdício de dinheiro. No decorrer do tempo começariam a programar o tema dessa tão esperada festa. Exatamente o “tema”. Várias Pesquisas e projetos, Valores e compensações. Tudo isso levava ao stress com Discussões, questionamentos entre si, mas acreditando que tudo no final daria certo. Alguns curiosos perguntavam como seria ou como estava andando a preparação de tudo. Não respondiam. Era segredo. Também era desconfiança, pois poderiam copiar a ideia.

Passaram dezoito anos após a essa tão preparada festa. Hoje o garoto não quer mais saber de Deus. Não obedece aos preceitos bíblicos e passou a acreditar em homens e na ciência. Hoje os Seus pais não se importam e ainda afirmam que jovem é assim mesmo e pra piorar dizem que eles têm que descobrir a vida pelos seus próprios passos. Salvação é individual e nós fizemos a nossa parte.

Você deve estar curioso pra saber qual a festa de aniversario não é? Não sei se é resposta que você gostaria de ouvir, mas eu creio que pode ter sido sobre futebol, circo, desenho animado. Não sei também. Mas vou especular que foi sobre time de futebol para mostrar o perigo que os pais colocam os seus a condenação: eles escolheram o time de coração... Ensinaram que ele faria parte dessa torcida. Era a melhor escolha. Isso por que o pai era o tio era alguém importante era. Agora temos mais um na família, diziam orgulhosos pelo novo convertido.

Mal sabiam que estavam implantando a idolatria e o pior: tudo começou dentro de casa com um presente: camisa, short, meião e chuteira do time ou festa de aniversário do time. Constituindo assim um ídolo, deuses no coração da criança. Ele sabe tudo de esporte e nada sobre os 12 escalados do time bíblico.

O objetivo não é tornar as pessoas quadradas ou ignorantes e fanáticas acerca de não torcer ou gostar de alguma coisa, por ser cristão. Claro que não!

O que não podemos é criticar alguém por ser idolatra se somos nós o próprio incentivador dela na sua ignorância infantil. Devemos ensinar as pessoas a adorar Aquele que nos criou. Não somos escravos, somos livres para escolher o caminho, contanto que haja conhecimento desses caminhos. Passe para os outros se é que já aprendeu alguma coisa. Faça pensando e não torcendo. Inclusive parando de fazer os outros pecarem e não seja omisso.

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tom caet