14/11/2011

Voluntariado

Em 14 de novembro de 2011 10:31, chaplain Caetan <ancasa6@gmail.com> escreveu:

Voluntariado

Na França, cerca de 200 000 homens e mulheres vivem um compromisso diário para servir os outros, em paralelo com seu trabalho, seus estudos... Todo dia, eles demonstram que a solidariedade e altruísmo não são apenas palavras. Segundo definição das Nações Unidas, “o voluntário” é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo - sem remuneração alguma - as diversas formas de atividades, organizadas ou não, seja de bem estar social, ou em outros campos. Portanto, é um indivíduo comum que de forma livre, desinteressada e responsável se compromete, de acordo com as suas aptidões e no seu tempo livre desenvolver ações de voluntariado em prol de outros indivíduos, famílias e comunidade. Percebe-se aí que voluntariado é um engajamento cívico. Nesse caso, porque quando os nossos jovens são dispensados do serviço militar "obrigatório", o governo não os incentiva a cidadania?

Os “alistados” que tenham concluído um grau, pelo menos, um ano de ensino médio bem que poderiam recebem treinamentos como bombeiro civil e serem utilizados diretamente como voluntário ou contratos afora.

Aos militares bastariam definir as regras gerais e aplicá-las a todos os departamentos. E os procedimentos de seleção dos candidatos e os critérios implementados emergiriam da jurisdição civil para o recrutamento de todos os dispensados, independentemente da sua condição (contingência).

Claro que estas regras gerais iriam sofrer algumas exceções (idade, participação em dois centros ao mesmo tempo...). Mas o voluntariado é uma atividade essencial ao exercício de cidadania porque se traduz numa relação solidária para com o próximo. A participação é de forma livre e organizada e apenas ajudaria na solução dos problemas que afetam a sociedade em geral.

Entendo que através de alguns projetos e programas de entidades públicas e privadas poderíamos desenvolver tais condições que integrariam bombeiros voluntários e envolveriam as entidades promotoras numa decisão livre e espontânea apoiando as motivações e opções pessoais de ambos.

Algumas organizações promotoras - entidades - reúnem condições que coordenam esse exercício. A BUSF-BRASIL é uma delas. Essa entidade desenvolve voluntariado em atividades que integram o voluntario em ações coletivas de direito público de âmbito internacional, nacional, regional ou local; e ainda promove ações coletivas de utilidade pública administrativa (cursos, esclarecimentos e transparência).

Outras ações coletivas e de utilidade pública estão incluída nessa e nas outras instituições particulares de trabalho social, porém a BUSF de um modo geral vem despertando através de seu histórico de SRC (Solidariedade – Responsabilidade – Capacidade) a realização dos fins do seu corpo de voluntariado nas participações em intervenção em áreas de catástrofe- independente do descaso e desinteresse social, um destaque como a equipe que coopera combinando esforços e sentimentos humanitários com experiência e formação.

Complementando, o bombeiro voluntário não vai substituir o setor público – O Voluntário não é remunerado pelo treinamento do seu voluntariado, mas merece ser reconhecido como cidadão atuante. A sua responsabilidade está no exercício da atividade que se comprometeu realizar, dadas às expectativas criadas aos destinatários desse trabalho voluntário. Cabendo a ele a harmonização da atuação de ser voluntário com a cultura e objetivos da entidade promotora.

Em resumo, o bombeiro voluntário deve obedecer aos princípios da solidariedade, da participação, da cooperação, da complementaridade, da gratuidade, da responsabilidade e da convergência tendo por um ideal fazer o bem.

Cabe aos cidadãos cumprirem uma importante função por meio dessa atividade voluntária seja em pequena ou grande escala, melhorar suas condições de vida e da dos demais. Visar e otimizar o impacto da adversidade. E alcançar a paz e o desenvolvimento exige a cooperação e o compromisso do setor público, civil e privado, com o apoio do sistema e da sociedade. Desenvolvendo um trabalho de acordo com os seus conhecimentos, experiências e motivações.

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tom caet