20/01/2012

Cidadania e solidariedade:

Cidadania e solidariedade:

Juntos pela busca de uma sociedade unificada, de comunicação intercultural e de solidariedade social.

A cidadania nos últimos anos vem tomando nova força, tanto no campo das ciências sociais, como no mundo político e organizações internacionais. Mas qual é a origem desse novo interesse em uma ideia de dois séculos de existência?

Para esclarecer as diferenças e eliminar as barreiras, a concepção do governo deve ser substituída por uma compreensão socioeducacional.

Lamentamos em ver os Estados sem definições ou criação de um espaço unificado de cidadania. Hoje, às vezes ou sempre, vemos é uma politicagem corrompida e diálogos “culturalmente” orientados como “apontar para onde o vento sopra”.

Não é uma tarefa fácil, mas ao menos temos o direito de trabalhar, de pagar impostos, e derrubar alguns pensamentos ou teorias de muitos críticos cujo pensamento principal é concebido ou destinado apenas para beneficiar a si próprio ou uma única classe.

O conceito de cidadania social é de 1998, estabelecendo cidadania Civil à cidadania social. Thomas Marshall se refere à liberdade pessoal, liberdade de expressão com os direitos individuais, a cidadania política com os direitos políticos.

Fundamentadas em geral em princípios simples e incontestável, a "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão" de 1979 diz que:

Art. 1º. Os homens nascem e vivem livres e iguais em direitos. As diferenças sociais só podem ser fundamentadas no interesse comum.

Art. 12º. A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública: essa força é, portanto, instituída para o benefício de todos e não para a utilidade particular daqueles a quem ela está confiada.

http://educacao.uol.com.br/historia/declaracao-dos-direitos-do-homem-e-do-cidadao-integra-do-documento-original.jhtm

Portanto a Cidadania e seus componentes (civis, políticos e sociais), compartilham a mesma história. Precisam de impulso nessa Globalização não apenas na economia, mas também na cultura e educação. Com um componente sócio-histórico (nacionalidade), é possível conciliar essa noção tradicional de soberania com o crescimento da tecnologia.

A identidade nacional hoje é desenvolvida com relativa autonomia, e estão em constante contato com outras línguas e culturas. No entanto, a ameaça à identidade nacional não vem apenas dessa renovação. Nem de algumas religiões obcecadas pela homogeneidade de suas crenças, e sim das pessoas publicas, que querem equilibrar as suas convicções e tradições com a experiência de uma diversidade mundial. E da proposta de fora de uma cultura exterior que pode assumir a forma de grupos étnicos, regionais ou específicos buscando o reconhecimento.

Note aí que consciência tem limite, isto é, não é uma perda, mas uma transformação da ideia de cidadania deve estar relacionada à participação dos cidadãos nos assuntos do desenvolvimento dos direitos humanos e justiça, que está localizada nos princípios da soberania, respeito pela dignidade humana, conforme discutido em Nuremberg, na ex-Iugoslávia, ou como foi discutido no caso de ex-ditador Pinochet.

No entanto, a crise da cidadania não vem apenas do confronto das nacionalidades no processo de globalização, mas também deriva das dificuldades internas de vida causadas pelo aumento da sociedade multicultural e efeitos climáticos.

Este fenômeno climático não é particular e é complementado com o êxodo migratório. Como viver com o diferente e conciliar a cultura com as diferenças de igualdade e diferenças entre indivíduos?

Como lidar com esses ideais de convivência com tantas desigualdades, desequilíbrios econômicos e as diferenças de estilo de vida?

Estes perguntas sem as devidas respostas põem em sérios apuros o nosso esquema de convivência, porque alguns afirmam que a liberdade é a base para a convivência. Só que este princípio também abre as portas para a intolerância, totalitarismo e fundamentalismo, que procuram impor princípios de verdade, raça, religião e outros à custa da autonomia pessoal (cada um no seu quadrado) sem dignidade?

A resposta seria solidariedade. O desenvolvimento desta ação traz como consequências civilidade, interesse na vida pública, respeito à diferença que liga intimamente com processos de eclosão da ideia e a prática da cidadania na parte da vida cotidiana, o que salienta a importância de revitalizar os mecanismos de participação e tolerância, se considerar a possibilidade de viver juntos em certo grau de harmonia. Com isso evitaremos os riscos de desintegração social que têm levado a todo o tipo de confronto.

Outro ponto é que a solidariedade não é apenas um conceito, acima de tudo, é uma experiência de vida, pois faz realizar uma análise sobre assuntos tipo: exclusão, o direito de voto, violências, trabalho escravo, fé, salários...

Reforça o conceito de igualdade e de gênero e de outros setores que eram excluídos, como os idosos, crianças pequenas, pessoas com deficiência, migrantes, que não tinha nenhum direito ou funções agora são consideradas cidadãos.

Em nosso país, a nossa democracia não funciona, a separação de poderes não existe, a censura é oculta e o preconceito visível, então meus caros amigos leitores, devemos despertar, ressuscitar o conceito de cidadão solidário, exigir o cumprimento da regra de direitos e deveres e democracia participativa. Isso é necessário para desenvolver o conceito de inclusão social como também no trato as catástrofes iminentes.

A inclusão econômica e social deve estar relacionada à preservação da vida e podem ser distinguidos por dois eixos: por um lado proteção, por outro, relações coletivas no contexto que tem sido chamado ajuda humanitária..

Neste caso, a BUSF-BRASIL inclui uma série de fatores para o bem-estar dos seres humanos em suas necessidades prioritárias: individual, familiar, comunitária, social e espiritual.

Fonte: www.ciapa.org/Ciudadania

“Se recusamos a ser os protagonistas de nossa história podemos estar certos de que ninguém fará por nós, porque ninguém pode fazê-lo”

“Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo.”
Provérbios 3:27

Capellan caetan

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