20/01/2012

DEZ INTERROGATIVAS

DEZ INTERROGATIVAS

1. Será que você realmente ama alguém?

2. não sabe expressar seu amor, fica nervoso porque é tímido?

3. vive jogando as desculpas em odeio as pessoas?

4. Vive afirmando que cada um tem seu jeito de ser para amar?

5. O que você vai pensar para se safar dessas desculpas?

6. Vai continuar a fazer as coisas que gosta sozinho, sem a presença de alguém ou com alguém sem ouvi-las?

7. Vai se sentir como um passarinho preso na gaiola?

8. Sabia que é difícil falar dessas coisas para uma pessoa assim, porque ela não vai entender. Passarinho entende que está preso?

9. tem uma desculpa menos idiota para sair dessas perguntas?

10. Se resolver ser flexível, ao menos queira ter a obrigação de telefonar no dia seguinte, após uma nova amizade. Ou ainda vai insistir?

QUEIRA A SUA LIBERDADE.

Às vezes eu era pego sentindo saudades de algumas pessoas, mas primeiramente precisava vencer meus problemas de relacionamento pessoal, ou seja: eu comigo mesmo. Também às vezes não percebia, mas os meus dias eram de solidão, depressão e egoísmo - É assim que eu sou, e espero que me aceitem – que pareciam nunca acabar. Sei que não iam me deixar morrer sozinho, nem o meu orgulho me impediria de aceitar ajuda deles. No meu caso precisava entender, era o meu chamado. A cada problema que enfrentava, fazia o egoísmo enfraquecer mais e mais. Isso fortalecia o elo com as pessoas que me queria bem, eu acho. Espero que eles entendam uma coisa: hoje eu acredito numa amizade que vai muito além de reuniões familiares, festas e grupos. Aprendi que vale muito mais ver e desejar que o amigo, irmão, tio, esteja bem e feliz, ainda que do jeito dele. Resolvi fazer as coisas não do meu jeito, mas do jeito certo.

Também queria descobrir alguns resultados; descobrir se estava ou não ajudando. Mas decidi. Hoje eu decidi, estou longe da minha zona de conforto. Ainda preciso mudar mais um pouquinho para tentar melhorar! Esse ainda é um dos objetivos da minha vida de missões: estou aprendendo a vivê-la! E quanto aos meus relacionamentos, bem, vai ser difícil escapar, pois todo relacionamento seja na família, na escola, no trabalho, entre os amigos é uma troca. Se isso nos obriga a abrir mão de muitas coisas para recebemos muitas outras que seja um risco. QUERO VIVER ESSA FELIZ COINCIDÊNCIA. Quero estar com pessoas que pensem como eu no que tange em aceitar e encarar frente a frente à realidade desse mundo. Algo que está se tornando bem remota para algumas pessoas. Por que o meu dia a dia não é assistir TV ou acessar internet ou praticar esporte, no passado sim, mas hoje, quase nula. Mas o que eu quero dizer é algo relacionado com a fé em Cristo; com as chances de se aproximar da verdade absoluta. Isso vem acontecendo pra minha sorte. Há pouco tempo, lembrava-me do passado e do que eu me tornei hoje. Mais claramente isso não faz um documentário sobre a minha vida. Quer dizer, não exatamente. Mas ela é tão ou mais interessante do que um filme sobre os maiores talentos do mundo. O que me coloca em destaque não é apenas a minha atitude altruísta ou o meu conhecimento, mas uma guerra que faz com que a minha vida comece com a morte prematura nessa terra. Matar o orgulho! Isso gerou uma possibilidade de me ajudar na reconciliação entre Deus e eu. Mostrar que uma atitude aparentemente insignificante para alguns, poderá ser interpretado e usado pelos outros como superação pessoal.

Quero Fazer parte de um time que vença os campeonatos de desgraças humana, que é a fome, a sede, a AIDS, a guerra. Arrancar das mãos das potências à taça da humilhação/destruição. Formar uma seleção de base que represente a força, o vigor, a inteligência para reforçar um time que está à beira do desânimo total com os jogadores já cansados, esgotados precisando de reforço no meio de campo. Alguém que passe a ideia um time unido. Nem que para isso convoquemos os torcedores para entrar em campo. Isso mesmo! Precisamos de um torcedor que entre para comemorar a medalha de ouro agitando a bandeira da vitória, gritando que tiramos das mãos do sujeito arrogante e presunçoso a bandeira da derrota – escravidão – e logo depois jogaremos ela fora. Tendo feito isso, a bandeira da vitória será estendida no meio do campo e num show gospel – não de políticos ou religiosos que nunca deu certo - dançar numa coreografia alegre a realização desse gesto de solidariedade. Deixar a mídia exausta, acabando com os falsos heróis entre o povo. Esses hipócritas vão aprender a andar de chinelos na areia e as coisas nunca mais serão as mesmas. ! É isso querido! Quero de coração que como eu, vocês encontrem o seu caminho na fé certa, no amigo certo na pessoa certa que goste de fazer as mesmas coisas que você! Escolhi Jesus! Vai por mim, vale muito à pena tudo isso. Mas se você não se importar beleza! Vá ao cinema no dia de chuva em que tiver desconto e compre um lanche.

· Não se sinta mal no meio da sessão, por causa do lanche que parecia apetitoso;

· Não fique irado. Melhor que não fique com cólera;

· Não esqueça que a fome também dá dor de barriga;

· Não durma mal porque não encontrou uma posição mais confortável na cama de mola;

· Não acorde de mau humor, mas verifique se não dormiu com mão de fora do lençol, sabe como é - mosquito da dengue...

· Não saia debaixo da maior chuva, é por causa da gripe.

· Mas poderia ser pior, né? Poderia. Não tem nada a ver mesmo! Ignore tudo!

O POVO é CORDIAL!

Porque esse mundo está de pernas para o ar e isso não é novidade? Muito simples, olha para os lados e veja que os bons não chegam a lugar nenhum. E enquanto isso, os espertos, os desonestos e os indolentes quase sempre arranjam um "jeitinho" de passar a perna nos outros e levar a melhor. O que quero dizer com isso: o tal jeitinho brasileiro já virou mania para mundo inteiro.

É claro que nem todo mundo é desonesto diante dos padrões de honestidade. Todos nós acabamos nos vendendo por tão pouco. Apesar de muitos se defenderem dizendo que são honestos porque não matam nem roubam, mas fazem vista grossa com as situações que acontecem ao redor e que a sua opinião não faria a menor diferença. Faria?

COMO UM FORTE VENTO

Estou começando a entender certas coisas que absurdamente eu achava estar certo. Carreguei comigo certas ideias e opiniões que não me acrescentaram nada. Uma delas é a mentira acerca da vida. Falarei dela, mas não quero a sua opinião. Se eu estou escrevendo é porque eu não encontrei nas pessoas as soluções de problemas vividos. Estou livre para fazer isso. Aconselho a fazer o mesmo! Exponha a sua insatisfação e indignação.

Bem: diziam-me para eu correr atrás dos sonhos. Aos sete anos disse que seria um professor. Constrangi- me várias vezes quando o meu pai Amaro, um velho homem dedicado à família solicitava a minha leitura após chegar do seu trabalho e com um sorriso torto ironizava da minha vergonha. Eu era o seu “pretinho”. Antigamente podia ser chamado assim. Curti a presença dele por pouco tempo. A vida foi injusta com ele. Foi injusta comigo. Aborreci, sofri e com o tempo comecei a descontar em Deus as minhas raivas. Ah! Seu tivesse dinheiro. Ah! Se nós fossemos ricos. Se fossemos de uma família tradicional, etc. não é assim?

Ser vitima de um descaso, ser vitima de alguém, ser vitima de nós mesmos. Fazer com que os efeitos das minhas experiências ultrapassassem esses valores, exigiu um gasto horroroso. E pelo jeito, foi isso que, segundo eu lembro aconteceu, a cura não veio através dos sonhos e adivinhações. O tempo foi importante, as lutas ficaram mais constantes e as vitorias distantes. A minha solidão era a minha companheira. Ela me ouvia, ela me entendia. Enxugava os meus prantos e me calava para o mundo.

Sonhava com um final feliz. Se for verdade, acreditar em sonhos, por exemplo, afirmando que você consegue, é dizer que qualquer um garantiria um lugar bom no céu. Digo por que eu sonhava sem colocar Deus na jogada. E pelo que eu sonhei se eu conseguisse, Ele não existiria. Dinheiro, drogas, fama, quem nunca sonhou para fugir dos problemas?

Não vem com esse papo de atirar a primeira pedra. Se você tem Cristo, recolha as que atiram em você, construa um castelo no céu. Também não entendia porque não me diziam isso antes! Digam!

Dias desses tive vontade de voltar aos meus tempos de infância. Especialmente a adolescência e mais especificadamente a juventude. Mas refleti rapidamente e percebi que nunca sai dela. Se hoje estou aprendendo é porque ainda falta muito pra mudar o meu caráter seja ele qual for. Também poderia fingir. Não isso não é uma boa ideia. Quem sabe, mentir. Piorou! Puxa! Vivemos criando armadilhas sutis de comportamento. Tenho que vigiar! Se a gente não estiver mesmo ligado, caímos direitinho!

Apesar de não ter prosseguido, com a mega destruição da minha vida, prossegui em ser solidário comigo mesmo:

Passo a partir de hoje a não me abandonar e não me deixar levar pelos sonhos esperando ele acontecer do meu jeito. Eu juro! Que brincadeira! As coisas não são tão fáceis assim. Não me conformei ainda. Nem quero, pois o meu desejo é ir além da minha capacidade de consciência própria. Quero ser usado, ou ousado? Os dois talvez. Criar artimanhas que favoreçam e progridam.

Se eu estiver falando complicado, saiba que isso aqui não é a bíblia, mas busque em Deus o discernimento se for capaz... A tênue lembrança me faz acreditar na mudança. Não cometer os mesmos erros, porém aprendendo com outros. Ou você achou que vou ser perfeito? Tenha dó!

Dizem que sou iracundo e um pouco arraigado no pragmatismo. Vou usar essa sua ideia mesmo sabendo que o seu egoísmo me impedirá de usa-la. Sinceramente eu não “tô” nem ai. Você pode querer me processar por direitos autorais ou me deixar usar seu conhecimento para contaminar outras cabeças. Deixa de ser bobo! Permita que eu propague as suas ideias, seus ideais. Você é especial porque pensa. Insisto quero expressar com liberdade as minhas convicções e opiniões.

Ontem por exemplo foi um dia estranho, tive um problema social, não pessoal. Um problema bem sério. Um cara passando mal da barriga, entre um paredão e um carro num lugar escuro. Estava tudo bem até eu vê-lo, pois acreditei que poderia ser inicialmente um assalto. E passei pro outro lado da rua. O engraçado é que ele me viu e começou a gemer. Resolvi para e perguntar se podia ajudá-lo. Realmente o cara estava mal. É por isso que eu vejo as coisas, escrevo e as odeio. Mais do que odiá-las: tenho raiva delas. Por que Tenho raiva das coisas que se passam com as pessoas que julgamos. E isso não muda com o tempo. Tempos atrás me acharia um imbecil, mas hoje aceito as coisas do outros. Então sou um imbecil completo. E Isso acontece mesmo.

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tom caet