13/07/2012

“Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo”? AMÓS 3:3

“Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo”?
AMÓS 3:3

          Algumas vezes vemos pessoas estarem de acordo em teoria, mas que nas suas práticas divergem imensamente e estão em desacordo de princípio (humildade) e sentimento (fé). Para que as pessoas estejam de pleno acordo uma com a outra, é necessário muito mais que estar de contrato ( teoria), mas em compreensão mútua(respeito); Ambos devem abraçar as mesmas verdades, mesmo estando seus corações e posições diferenciadas. Na obra é Cristo que nos une e não os nossos interesses. Com muita frequência reagimos com um tom negativo a mudança, o novo, porem deixamos em seguido um ponto de interrogação sobre nossa atitude para os outros: será que ele está preparado?. Esta frase é um desses casos. Devemos deduzir  que os outros profetas insinuarão que dois nunca andarão juntos a menos que estejam de comum acordo naquilo que fazem. Por estas razoes temos crido  que anjos e demónios apreendem as mesmas verdades. Sobre os mesmos assuntos, no entanto os que fingem  comunhão com o Espirito Santo será expulso   distintamente.  Todo o prazer e dor, miséria e  felicidade que sentimos ao vermos a verdade ou outra coisa qualquer que nos seja apresentada ou ao pensamento, dependem inteiramente do Espirito Santo e do estado de espírito no qual se encontra as nossas mentes em todos os momentos: se sujeita a Deus ou as inclinações da carne. Mas caso as mesmas verdades não caiam bem ao nosso parecer e elas forem contra o nosso estado de aceitação dum dado momento e caso recusemos mudar e transformar os nossos pareceres sentimentais (carnais) sobre esses mesmos assuntos, seremos orgulhosos e indiferentes ou desgostosos. Isso contribuirá para uma identificação contrária àquilo que se pretende (salvar almas).
É claro que defenderemos ou recusaremos certos assuntos abertamente, conforme estiverem nossos corações. Mas não esqueça que ele é enganoso.
 A palavra de Deus são as verdades que a experiência de qualquer homem dará testemunho. Estas verdades são inerentes dentro do tempo, circunstancia e da própria natureza do homem.
 Suponha que, como Paulo, você revela e manifesta "grande tristeza e incessante dor no seu coração", Rom 9:2 pelos pecadores que se encontram em perdição à sua volta; que "o Espírito o ajuda na fraqueza; não sabendo como pedir como convém, tendo o Espírito mesmo a interceder em si por si com gemidos inexprimíveis", Rom 8:26.
  Suponhamos agora que neste momento  seu coração brilha e reflete sentimentos religiosos profundos e que neste exato momento está inteiramente contrário à admissão dessa pessoa ou assunto e seu estado de espírito está longe de aceitar sentir algo sobre qualquer outra coisa.
Suponha também este homem frio e perdido orando perto ou ao seu lado. Enquanto ele estiver frio e insensivelmente hipócrita, você  se acha ardente e comovido sobre o assunto de Cristo e não se liga  nas coisas que vem ao ouvido. Na realidade você se sente fora de comunhão com aquela oração, mesmo que esta ditasse as mesmas palavras que você oraria naquele momento, só que através de outro coração.
 É de esperar que se sinta desgostado com aquela frieza toda.
Neste estado de espírito, você ouve alguém orando, mas nunca menciona em toda a sua oração à salvação desses mesmos pecadores perdidos; passa a ouvir um ministro da palavra que não faz alusão ao fato sequer, o qual lida com o assunto de forma desprovida de sentimentos de amor e misericórdia, intercedendo diante de Deus.
Mas suponhamos que ele seja um homem morno e não houve alguém que pregue conforme a verdade, cheio de amor em sua voz, pronto a exortar e a clamar ao arrependimento e de seguida orar intercedendo e derramando todo o seu coração diante de Deus!
 Os mornos que professam a fé e os pecadores tornados impacientes pelos seus pecados, têm um mesmo desagrado mútuo quando existem avivamentos religiosos e estes sejam reais.
Não será com pouca frequência que os ouviremos queixarem-se contra as pregações, contra o jeito de pregar e de orar, para não rebaterem contra a Bíblia em si.
O fato de terem vindo de lugares onde nunca experimentaram qualquer avivamento pessoal, nem experimental, com frequência se sentem lesados e constrangidos (arrepender-se mesmo), por causa do calor e da veracidade daquilo que veem sair da Bíblia. Por isso muitos crentes e ministros, rebatem contra aquilo que chamam de "novos métodos", opondo-se sempre a obra com argumentos carnais.

 Enquanto seus corações forem e estiverem vivendo do erro, eles seguramente se entrincheirarão contra qualquer coisa e andarão milhas para se envolverem em algo que nem lhes diz respeito. O erro junta e une saduceus com fariseus quando a verdade implica com as suas consciências.
O único remédio que temos para oferecer será: Arrependei-vos e convertei-vos e não necessariamente daqueles pecados que estão à mostra apenas. 
Podemos assim perceber o que está por detrás de ministros e crentes quando estes se diferenciam da metodologia vivente das medidas de sabedoria que Deus concede a dados momentos para se alcançar certas coisas que Deus em pessoa manifesta e revela.
 Cometemos um grande crime dando muito valor às nossas próprias opiniões, ou às dos outros, se não levarmos em conta que tipos de coisas se passam no coração das pessoas, pois o seu estado de espírito ou o nosso moldam a essência daquilo que vemos e ouvimos e sentimos.  
O ciúme e a inveja são claros sobre quem está bem com Deus e quando estes crentes prosperam a olhos vistos e quanto mais ativos e viventes de forma real e genuína forem, os hipócritas se sentem confrontados pela versão de nova vida que os fez despertar para uma nova oposição.
Que o ministro obedeça rigorosamente ao mandamento de Cristo, o qual dita que "saiam daquela cidade, sacudindo o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles", Luc.9:5. No último caso, que toda a igreja sacuda não o pó, mas o ministro de cima de si para fora dos seus átrios. Isso servirá de repreensão como serviu a Miriam. Estarão muito melhor sem ele, do que com ele. "Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Mas não apascentais as ovelhas! Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos requererei as minhas ovelhas e farei que eles deixem de apascentar as ovelhas, de sorte que não se apascentarão mais a si mesmos. Livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que não lhes sirvam mais de pasto", Ez.34:2,3,9,10.
 Vamos  evitar sermos cruéis ao ponto de nos exercitarmos na presunção, imaginado sermos mais sábios que os outros, pois seus frutos falam por eles mesmos e chegam até nós hoje ainda para vermos e aprendermos. Não imaginemos estar acima deles apenas porque sabemos como conviver e dominar aquela mente "carnal que é inimizade contra Deus", para evitarmos ser perseguidos e inquiridos pelo mundo também.
A santidade traz perseguição inevitavelmente e pode trazer fonte de amargura até nós, a qual devemos sempre evitar sem abalarmos nossos espíritos de enfrentar quem confronta. Se andarmos de bem com os ímpios e os mornos, ou se eles andam conosco, será porque estamos de acordo e nosso espírito é o mesmo que o deles; "Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?"
A língua pode ser uma fonte de vida ou um veneno mortífero. Pode dar vida ou matar (Pv 18.21). Tiago diz que se alguém não tropeça no falar é perfeito varão (Tg 3.2). Até o tolo quando se cala é tido por sábio e no muito falar não falta transgressão. O homem tem conseguido domar toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos, mas a língua nenhum dos homens é capaz de domar. A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero (Tg 3.7,8).
Tiago 3.11: “Por acaso pode a mesma fonte jorrar água doce e água amarga?”.?
Esta é a passagem bíblica que faz a distinção entre aqueles que servem verdadeiramente a Deus e os que não servem. Não podemos oscilar, temos que andar em constante obediência a palavra de Deus. Se de fato Cristo é Senhor da nossa vida, então a forma de todos saberem é quando jorra amor, alegria, paz, bondade, hospitalidade, gentileza, honestidade, paciência e outras virtudes de uma vida transformada pelo Espírito Santo.

Porque não é boa a árvore a que dão maus frutos, nem má árvore a que dá bons frutos. Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu fruto. (Lucas 6.43)

Ps. o texto baseado é de charles finney que não escreveu a biblia, seu texto apenas auxilia no conhecimento, porém,  o  entendimento de cada um depende do discernimento em Cristo Jesus,,, portanto os inconvenientes defensores de ideias dos outros verifiquem se o seu telhado e de vidro. ou seja  fique no seu quadrado e faça a sua parte!

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tom caet