Em geral, a família é composta de pessoas que vivem na mesma casa, pai, a mãe, e filhos em concordância íntima. Embora alguns pelo próprio entendimento queiram estabelecer paralelos pessoais que deturpa essa realidade, não conseguem modificar os ensinamentos de Jesus cujas afeições verdadeiras e eternas [amor e misericórdia] sobrevivem e permanecem indissolúveis Independentemente do tipo de família que queremos ter ou impor.
A importância desta instituição e como convivemos dentro dela depende desse ensinamento e união, onde devemos ensinar, consagrar, suportar e zelar pela relação afetiva mutua e para obter a relação consanguíneo na terra.
Mesmo que haja vários tipos de família, as principais são: BIOLÓGICA, onde ocorre a procriação de filhos para sustentação da vida. E a ESPIRITUAL que forma os valores de afetividade, através da compaixão e graça para atingir a dimensão da família celestial eterna. Por exemplo:
“Enquanto Jesus ainda falava às multidões, estavam do lado de fora sua mãe e seus irmãos, procurando falar-lhe. - Disse-lhe alguém: Mestre, eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, e procuram falar contigo. - Jesus doce e sereno respondeu: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? - E, estendendo a mão para os seus discípulos disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos, pois todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe...”
Jesus não estava renegando os laços familiares, mas aproveitando a oportunidade para nos trazer mais um de seus ensinamentos, dizendo que as famílias espirituais e as famílias carnais devem formar um grupo íntimo, compromissado na harmonia segundo a relação que as unem. Mateus (12: 46), nos relata uma passagem de Cristo que considerou os apóstolos como sendo seus irmãos espirituais aos quais não estava ligado por laços consanguíneos, e nesta passagem Ele busca incentivar a todos nós, a realizarmos um esforço de união e melhoria no bem comum.
Ao demonstrar que o homem é na realidade um espírito limitado, Jesus ampliou o conceito de família. Ele a representou como instrumento que oferece ao homem um meio de desenvolvimento aos que pretendem encontra-lo em Suas dimensões espirituais. E dentro desse programa bem definido, a Sua palavra traz como objetivo geral, a integração com Deus, a integração com o próximo e a integração consigo mesmo.
E todo esse desenvolvimento tem início no ambiente doméstico, no seio familiar. Por isso o desenvolvimento da família não precisa de renovação, mas de continuidade...
