Não existe um número determinado de temperamentos, assim como não existe uma quantidade limitada de tipos de personalidade. Eles são incontáveis, prova da criatividade infinita de Deus.
Deus nos fez como somos. Portanto, seja o que você é, e apenas canalize para Deus o seu temperamento. Julgamos os demais à luz do nosso próprio temperamento. E é importante lembrar que os discípulos antes de receberem o Espírito Santo, tinham um perfil totalmente diferente, logo depois do pentecostes [descida do Espírito Santo] suas atitudes foram transformadas radicalmente, exemplo de Pedro (Mc 14.66-72; At 2.14-47).
Quando Deus nos deixou o Espírito Santo, entre seus vários propósitos tinha como finalidade ajudar os homens com os seus temperamentos. O Espírito Santo trabalha no nosso temperamento, principalmente nós nossos pontos fracos, nas nossas fraquezas (Rm8. 26), produzindo em nós o Fruto do Espírito. (Gl5.22).
Ele tem um papel importante na vida do cristão, que é formar o caráter e moldar à personalidade de Jesus Cristo em nós (Gl4. 19). Portanto, não devemos confundir temperamento com: falta de educação, má formação social.
A ignorância do nosso tipo de temperamento é uma das causas geradoras de conflitos de personalidade (incompatibilidade). Conflitos que vêm de distúrbios afetivos no decorrer da vida... E ocorrem também as sociopatias = mau relacionamento social com quem quer que seja. Daí a importância de conhecer o seu temperamento para melhor entender a si mesmo; para aceitar-se e para relacionar-se bem com os demais.
Você já deve ter percebido que todos nós podemos melhorar nosso temperamento, mas é preciso lutar para isso acontecer. Manter sempre o diálogo já é um caminho, além disso, é preciso não ficar colocando a culpa no temperamento de qualquer forma. Afinal, somos responsáveis por nossas palavras, atitudes e escolhas.
Outro passo decisivo é praticar os Frutos do Espírito. Se colocar totalmente para ser moldado por Deus, sendo assim será possível ter qualidade de vida emocional e espiritual para lidar com temperamentos, e reconhecimento de que os outros não são iguais à gente.
Ah! Não espere que eles tenham reações iguais às nossas. É importante conhecer e não julgar. Não os condenem por não agirem da mesma forma que nós. Enchei-vos do Espírito – (Ef5. 18).