22/10/2013

Carrapichos todos têm, o problema é saber o que fazer quando ele for arrancado...


Vive-se apontando os defeitos dos outros, sem saber também de seus próprios defeitos, dos seus carrapichos.

Partindo da genial frase de Lavoisier, de que na natureza nada se perde e nada se cria. Tudo se transforma, digo que ser cristão não é ser como uma pessoa perfeita neste mundo. Não dá! Entretanto podemos ser uma pessoa que busca estar em paz consigo mesma, que quer se livrar daquilo que tem de ruim. Mesmo que tenhamos muitas qualidades, ainda assim precisamos também estar cientes de nossos defeitos, de como somos, do que podemos e das nossas dificuldades, para assim nos tornarmos melhores na presença do Senhor. Ainda que alguém diga que a vida seja só dela, as consequências dos erros, dos acertos, dos aprendizados, dos tombos, dos concertos são de todos. Deste modo como encarar essa pessoa, sua conversão de forma sincera e real?  

O amor de Deus é lindo, principalmente quando encontramos alguém que o compartilha, e quando ele nos transforma no melhor que podemos ser, e que nos ajude a tirar os carrapichos uns dos outros. Mas Têm como saber qual o momento da vida de tirá-los? E se tem como se faz pra tirar?

Em primeiro lugar devemos lidar com os defeitos que vemos uns nos outros.  Devemos lidar com os defeitos dos outros com paciência e misericórdia. A Bíblia diz em Efésios 4:2 “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.”

Em segundo lugar é correto ir e falar com outra pessoa sobre os seus defeitos.  A Bíblia diz em Mateus 18:15 “Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão.”


Em terceiro lugar devemos falar com outros sobre os seus defeitos. A Bíblia diz em Gálatas 6:1-3 “Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado. Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. Pois, se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.” “Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não é prático; mas o que aborreço, isso faço... Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum... Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo (Rm 7.15-21)”. “Pois, se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Mas prove cada um a sua própria obra, e então terá motivo de glória somente em si mesmo, e não em outrem; porque cada qual levará o seu próprio fardo. (...) Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará. (Gl 6.3-5,7)”.

A própria Bíblia é bem clara em dizer que somos os responsáveis por aquilo que nos acontece, nisso está incluído o livre arbítrio, então não adianta culpar os outros ou mesmo o inimigo por aquilo que nos acontece. 

Não adianta culpar os outros pelos fracassos ou derrotas, devemos descobrir as falhas em nós mesmos: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice (I Co 11.28).”

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tom caet