Sempre ouço dizer que a inveja é
uma m… mas o que fede desse jeito pra mim, é a ingratidão. A ingratidão
fere profundamente o coração de quem é honesto e dói muito
mais quando os ingratos somos nós mesmos. E isso dói demais! Alguns
como diz o ditado popular, “cospe no prato que come” e isso é uma coisa muito
deselegante, e preciso lembrar que a vida costuma retribuir… e que sempre tem alguém
que nos exclui em algum momento da vida. Quem não viveu isso um dia?
Ainda que criemos relações onde
só à vida de cada um é que importa, todo o tempo alguém pede nossa ajuda com
alguma historia triste. Alguns até falarão obrigado pela ‘empurrão’ que demos num
dado momento, só que infelizmente muitas falarão mais por educação do que por
reconhecimento sincero e depois se vangloriam de serem ‘o cara’.
Que fique claro que não me refiro
ao apoio material, mas é tão feio ver alguém com atitudes interesseiras
desconsiderando o apoio que recebera! Falo da ingratidão deles ainda que neguem...
Falo das relações de vínculo de amizade, familiar e emocional com eles, e, se
não soubermos lidar com a ingratidão, ficamos amargos, frios e sem coragem para
ajudar alguém que não seja nós mesmos. Mas será que só conseguiremos as
coisas pelo nosso único e sobrenatural esforço pessoal?
Uma coisa eu aprendi na vida:
nunca cuspa no prato em que come, e muito menos naquele onde ainda poderá comer
de novo um dia. Está cada vez mais raro
encontrar quem realmente mantém a gratidão viva.
Que bom que hoje
está tudo certo pra você, tudo bacana, mas, tem demonstrado honestamente gratidão
pelos que lhe apoiaram?
Aprendo aqui que ser grato é ser
sábio e isso é uma atitude extremamente louvável, não acha? Então, muito
obrigado! Estou de consciência tranquila em dizer isso, amo você de verdade, embora
experimentando o desgosto de ver ainda meus esforços em vão. Preciso suportar!
Espero que chegue o dia, muito
feliz, em que ambos, sejamos gratos pra recompensar um ao outro, com amor
verdadeiro, cercado de consideração e respeito sincero. Devo então recomeçar...
Olá! Eu me chamo Antônio, sou um capelão,
mas não vou dar uma de conselheiro. Apenas agradecer por me ouvir nesse momento...