09/06/2015

O teu passado te envergonha



Sempre vão existir os críticos que opinam com o dedo em riste, que só sabem ver o lado ruim do outro e os mesmos têm sempre uma palavra azeda, venenosa, na ponta da língua. 


Esses críticos ferrenhos e constantes são, em geral, pessoas negativas, agressivas, complexadas, frustradas. Elas não criticam por falta de amor, mas com arrogância, maldade, vingança e inveja que lhe causaram. E, provavelmente, se ocupam muito da vida alheia, porque na dela se encontra um imenso vazio – ainda  que não reconheçam. Com eles, avançar ou recuar não atrai e só expulsa, e isso não edifica e sim pulveriza.

Precisamos entao reconhecer que o ser humano é fértil em criações. É desigual e estranho ao mesmo tempo em que um cria, outro incinera as suas ideias. Há quem viva mudando de opinião quando está triste e alegre, com raiva e calmo, ouvindo e criticando, sorrindo e agredindo, acolhendo e excluindo...

Para compreender esse comportamento precisamos despertar por meio da auto-observação a nossa Conduta no dia a dia… e deixar de viver de aparência.

“ser o que não é para ter o que não precisa para parecer melhor do que alguém”.  

Comecemos em reconhecer se o nosso orgulho não está expressando êxtase, paixão, algo que nos impulsiona a uma vida corrente de sofrimento infinito, e que nos faz gotejar ódio nas palavras e rancor feroz nos sentimentos das pessoas.

Em seguida, para nos libertamos disso precisamos de compreensão... Compreender é o segundo passo que nos libertará do Ego (já que o primeiro passo é Jesus). Em terceiro seria trabalhar nossas energias criativas, estudando, escrevendo, cozinhando, agindo em prol de algo ou alguém para sair da mente vazia ou cheia de maus pensamentos que nos atormenta constantemente e pra isso não há culpado... ou há?

E por fim resgatar o amor, pois quando esse se perverte em nós, tudo se converte em ódio, ciúmes, criticas...  E o ego cega e leva à falsidade, imoralidade de quem  tem como sustento a hipocrisia, ou seja, perdemos a confiança dos outros.

Por exemplo, Miquéias 7: 5 Não confieis nos vizinhos, tampouco acreditais nos amigos. Tende todo cuidado com o que dizeis e partilhais com aquela que te abraça! 6 Pois chegou o dia em que o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora se insurge contra a sogra; e os grandes inimigos do homem são os seus próprios familiares. Mateus 10:21 Um irmão entregará à morte seu irmão, e o pai ao filho, e os filhos se rebelarão contra seus pais e lhes causarão a morte. 

Precisamos sentir necessidade de uma convivência solidaria e não solitária. Sem essa rede antissocial tecnológica e idolátrica que muitos defendem como necessária pra satisfazer seus desejos ocultos, cuja discriminação, fanatismo e o sectarismo escracham a família, amizade e relacionamentos. Ok! A tecnologia fascina, mas também intimida e ameaça com fofocas, boatos e todo tipo de violência. E todos sabem disso!

Portanto precisamos mais de afeição que servidão, e não nos deixar seduzir pela beleza exterior, pela inteligência artificial e pela santidade religiosa.

já que agora podemos opinar, vemos tanta empolgação pelos avanços científicos, tecnológicos e históricos, frustrando muita gente pela vulgaridade e pelo descrédito do seu comportamento e conhecimento. Interessante é que eram pessoas tementes a Deus, honestas com a Palavra. Gratas àquelas que nos seus momentos de dor as acolheu, enfim onde foi parar a sua mente que queria a face de Deus? Ou os seus passos escorregavam na lama (mentira) quando falava Dele?

A sua máscara caiu e seu conhecimento atual se dignifica pela infidelidade, ou adultera pela traição ao próprio interesse?

Quem é autossuficiente e sincera para viver achando que alcançará com sua própria fé e opinião mudar alguém?  

Sabemos que todos precisarão aprender um pouco mais e que aos poucos irão reconhecer e saber que tudo tem seu preço. O que não podemos também é definir por conceito de contrastes  quem é “joio e trigo”, certo ou errado... Pois podemos acertar e podemos errar em dados momentos, também podemos fazer e desfazer de coisas, manias. Mas jamais poderemos obrigar alguém a abrigar a nossa ideia. Afinal, cada um deve ser capaz de eliminar o seu próprio ódio, a perversidade, a destruição e usar as energias criativas com liberdade e com consciência cultivando o amor, promovendo a justiça, efetivando a solidariedade e principalmente assumindo a responsabilidade de ser gentil sem ferir ou fazer inimizades.  


Lidar com o ser humano é fogo!

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tom caet