Quando a gente pensa que já viu e ouviu tudo sobre as pessoas, ainda
ouve coisas impensáveis um pouco mais. Quase sempre somos pegos chamando alguém
de chato ou falando que tal pessoa e difícil de lidar. Temos essa facilidade em
reconhecer tais pessoas e esquecemos que nós podemos ser uma delas.
Estou falando de gente sistemática que não percebe que o seu
comportamento pode afetar quem vive à sua volta de modo negativo e preocupante.
São pessoas que nos cansam com seus jeitos de pensar contraditórios e
infundados.
Pra quem é uma pessoa sistemática,
talvez esteja na hora de abrir-se um pouco à mudança, mas mude aos poucos, no
seu tempo, e não se viole demais por conta da opinião dos outros, pois cada um
tem o seu jeito extremamente de ser e se aborrecem quando são retrucadas; outros
têm hábitos de tentar convencer as pessoas sobre as suas ideias; têm as que se
programam feito robô tipo: tem dia e hora para lavar roupa, passar, arrumar as
coisas da semana e as que planejam e esperam imensamente que saia como
planejado, mas a maioria fica perdida e sem saber o que fazer quando acontece
algum imprevisto...
Isso porque quando insistimos em
dizer que somos permanentes e profundamente arraigados no que somos
(orgulhoso) tornamo-nos uma pessoa obsessiva, meticulosa, perfeccionista e
rígida e com problemas de adaptação, por exemplo, mudar sua maneira de ser ou
pensar pode demonstrar fraqueza com os outros e com a vida. No entanto, são os
conteúdos vivenciais que define QUEM somos e só descobriremos através dos
outros, os ouvindo.
Acredito que muita gente deve te
procurar justamente por você ter sempre opiniões legais e ser mais estável que
eles, e dependendo da sua percepção e seu juízo crítico, o seu conhecimento e
disposição ao entendimento te capacita a ouvir tais pessoas, mas elas te ouvem?
Esperamos que sim. Só que infelizmente
nem sempre as soluções dos problemas estão em alcançar uma resposta que nos livre
dos caminhos dolorosos e nos indique o de menor sofrimento só por que alguém falou. E sim aprender a lidar com essa questão e disciplinar
o pensamento a lhe dar com a derrota, o que poderá ser de tal forma eficiente para
a qualidade da vida emocional.
É interessante refazer algumas
crenças pessoais acerca disso ou daquilo, mas antes temos que rever certas atitudes
comportamentais no sentido de relação com si mesmo e com os outros para sermos
menos obsessivo, meticuloso, perfeccionista e menos rígido nos relacionamentos difíceis
para tirarmos lições importantes.
Para sabermos lidar com as
pessoas, teremos a orientação máxima para nossos comportamentos e atitudes no
Evangelho. Assim poderemos observar as nossas resistências: se dominadora e
controladora, Agressiva e dura, Desconfiada ou Calada, Com mania de grandeza, Pessimista
e negativista, Dramática e Intolerante. E saber que as dificuldades de
relacionamentos que encontramos por aí vem com o propósito de aprendizado e não
como instrumentos de punição. Sendo assim, na medida em que formos bem sucedidos
com as pessoas difíceis, veremos que essas situações ainda que aconteça adiante,
causará menos danos em nossas vidas. Afinal quem não é difícil?