Toda experiência na vida cria uma caminhada maravilhosa. e a cada passo de
bondade que damos, deixamos no chão uma marca mais uniforme e perfeita... E
mesmo que a gente não esteja mais na estrada, que as marcas deixadas guiem as
pessoas onde elas devem pisar. O chato da caminhada é deparar com uns babacas (Que
são para mim as piores) dizendo para tomarmos cuidado com as pessoas que se
fazem de boazinhas... Até parece que
merece confiança quem fala mal das outras pessoas.. Particularmente vejo que não
há como alguém se “fazer” de bonzinho. Ou
é ou não é!
Apesar de vermos muitos se enganarem
feio ao julgar.... eu por exemplo, não faço nada por maldade, por ambição, mas
por proteção, e justiça. E procuro mostrar só o que quero mostrar... Afinal, a gente deve saber das nossas próprias
escolhas e saber se proteger das escolhas dos outros.
Reconheço que a cada dia que passa damos um passo pra nossa evolução esperando
que eles estejam perfeitos pra quem for passar por onde andamos, seguindo, descobrindo,
aprendendo...
O legal é que a cada passo dado tem um turbilhão de histórias, de
momentos bons e ruins, de superação pessoal ou decepção... e tem também as lições
que nos fazem melhorar num detalhe aqui, outro ali, mas sempre chegamos no
final da estrada.
No meu caso, o problema é que
escolhi aturar quem se faz de sincero e no fundo não vale nada... ainda aturo quem
se compadece só de amores, e não das dores dos outros... mas aprendi que se é
muito mais bondoso ao cuidar dos estranhos quando eles estão atravessando o
deserto deles, seguindo atrás... quando eles caem, caindo por baixo para que se
firam menos. Quando lhes dói a alma, ficando com a dor deles. E quando veem a vida sem cor, mostrando o arco-íris.
Se isso faz alguém perigoso, então eu sou o pior...
Portanto, não gosto de quem me diz
“bom dia”, “boa noite”, “desculpa”, “tenho saudades” e “gosto de ti” a sem me
conhecer... De quem me diz “hoje não, mas amanhã sim” e de quem promete fazer,
mas não promete tentar deixar a zona de conforto. Não gosto de quem me faz rir nas
aflições e me faz comparações divinas... não gosto de quem não me ouve e finge me
aturar... não gosto de quem é desleal e birrento. Também não gosto de quem é sonhador
e de quem vê tudo difícil. Não gosto de ouvir quem não me apoia ou quem me ignora...
não gosto de abraçar quem não me abraça. Não gosto de apertar a mão de quem me esquece....
Não gosto de ficar onde não me querem. Não gosto de gente que pisa em cima dos sentimentos
dos outros ou tenta se dar bem descumprindo as leis. Enfim, ignoro simplesmente
esses filhos da mãe que vivem escancarados suas opiniões nas ruas, igrejas,
escolas e internet com seus julgamentos que nem oferece tanto perigo assim,
afinal, eu sei com quem estou lidando: Com o lixo que reciclo.
Por isso, me recuo desse tipo de
gente “sincera”. De quem quer combater o mundo, querendo servir-nos de opiniões
enganosas... Por esses hipócritas, fico
tímido, apesar de vê-los rindo quando falo que estou, mas poucos deles irão me
desvendar.
Porque eu gosto de quem se joga
na vida, peita as dificuldades e comemora as conquistas. De quem não tem limites
pra aprender e que sabe respeitar os conhecimentos dos outros. Gosto de gente inquieta
que quer sempre mais. Gosto de gente grande que sabe se divertir com criança.
Gosto de gente que sabe a hora certa de parar, mesmo sem usar relógio. Gosto de
gente que nunca deixa de se acreditar... ah... eu sou viciado em pessoas
extraordinárias. Não nas que conseguem feitos incríveis, mas nas bondosas que
fazem os outros felizes, apesar das suas aflições, dificuldades e invejosos, por
exemplo. Porque no sofrimento, somos todos iguais. Todos sentimos medo e dor. Simples assim!
E pra você, qual opinião vale mais ou
menos: A sua ou as dos outros?
Reflitam!
Os grandes de espírito sempre acharam a oposição violenta dos medíocres. Estes últimos não conseguem entender quando um homem não se submete aos preconceitos hereditários, mas honesta e corajosamente usa sua inteligência...