28/06/2017

achaque





Achaque
Substantivo masculino
  1. 1. mal-estar ou doença sem gravidade, freq. recidivos. "achaques da idade"
  2. 2.imperfeição moral; vício, defeito. "tal a. não caberia em sua alma pura"

Sempre me pego traçando paralelos entre ser um seguidor de cristo e a minha observação pessoal; ser seguidor das denominações religiosas. Sendo assim, sou mais um profundo desconhecedor do ser chamado humano...

Há um ditado que diz que "o lugar mais solitário é no meio da multidão".... Realmente, o egoísmo cristão, está tirando o meu sono.... Não sou teólogo, nem pastor, sou apenas um crítico voraz, sobrevivente da Igreja fanática da qual fui membro ativo.  Hoje não creio na pregação da mensagem de amor de Jesus Cristo por homens corruptos, mas creio no esforço de quem quer ganhar pessoas para que na mesma fé, abram os olhos para Cristo e, quem diria, não para o mundo. Porque o mundo está condenado..., tenho, portanto, compromisso com as escrituras, e não com a instituição hierárquica, influenciada pelo sistema financeiro e muito menos com os evangélicos fakes, porque esses, já traíram o Evangelho várias vezes.

A verdade absoluta é que o homem não muda, seja em qualquer parte da terra ou em qualquer ocasião da sua vida e os tais “santos”, ainda mantêm em si, certa medida de má intensão... não vou entrar no mérito do "jogo da fé deles" e seus desafios, vou apenas fazer algumas perguntas a você:

- como você faz na igreja, sua família se reúne pelo menos em uma das refeições diárias?

- Como tem tempo para conversar com os irmãos da igreja, você reserva uns minutos do seu dia para conversar sobre como foi seu dia e das pessoas que moram com você, olho no olho?

- Quando alguém novo chega na igreja você se mobiliza em abraça-la e em casa quando você entra, recebe um abraço carinhoso?

- Você tem escutado sua família e dado a atenção necessária, acreditando que o problema ou dificuldade do outro é real como faz na igreja? 

Eu poderia elencar uma infinidade de outras perguntas para reflexão... mas o que questiono: será que todos encontram na igreja, nas redes sociais, um porto seguro, um colo acolhedor, um lugar onde é aceito e compreendido?

Vivemos uma crise de comunicação entre igreja evangélica e a sociedade que atualmente, a vê com olhos críticos. Nesse contexto, exponho meus pensamentos e minha interpretação pessoal, apresentadas na esperança de inspirar mudanças e incentivar alguém - a Igreja - a ouvir as críticas e buscar uma verdadeira conversão.

Confesso que não é possível esconder minha própria decepção acumulada no decorrer dos últimos anos. Várias pessoas para as quais exponho minha linha de pensamento tentam me calar dizendo que falo de coisas que não entendo, isso por viver em um outro lugar com as quais não convivi... enfim. Essa maneira de querer calar alguém que pensa diferente parece mais um sintoma da crise existencial do que um conceito respeitoso. Através de certas posturas percebe-se esse clima de desprezo e “descaso” ao próximo.


Os evangélicos que são críticos, tomem cuidado para não caíram na mesma cilada dos fariseus, e colher a mesmas consequências dos erros que as igrejas, ou seja, sendo tolos, néscios e dormindo na luz. Como diz o Mestre: 
A que posso comparar esta geração? São como crianças que ficam sentadas na praça e gritam umas às outras: “Nós lhes tocamos flauta, mas vocês não dançaram; cantamos um lamento, mas vocês não se entristeceram”. Pois veio João, que jejua e não bebe vinho, e dizem: “Ele tem demônio”. Veio o Filho do homem comendo e bebendo, e dizem: “Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e “pecadores”. Mas a sabedoria é comprovada pelas obras que a acompanham. Mateus capítulo 11, versículos 16 a 19. Até quando guardaremos nossa fé só para os cultos e nossas "santas" atitudes só para o nosso grupinho?

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tom caet