Quem nos deu a consciência
certamente quer existir nela. Racionalmente,
creio que a ciência e Deus concordam que são Legisladores
transcendentais, ou seja, ambos utilizam de braço-de-ferro como a única
explicação plausível para um padrão moral objetivo. No entanto, ao invés de vivermos
nos perguntando sobre acreditar ou não, em certo ou errado, em bem ou mal…
enfim, que tal perguntar pra quê?
Desde os primórdios, a nossa consciência
moral está fundamentada em uma compreensão cada vez mais egoísta e profundamente
ampla, aquém da compreensão. E isto nos coloca contra as mudanças e transformações
sociais. E de modo geral, poucos têm pessoalmente experimentado algo de
sobrenatural na sua vida e a maioria não sabe lidar com as narrativas pessoais
de milagres oriundos da fé. Infelizmente para os céticos, crer em Deus é
Ignorância pura ou imaginação fértil…
Hoje estamos em uma batalha
interminável do tipo que consome a energia e atrasa a resolução de problemas…. De
um lado, crentes conservadores ancorados à Idade do Ferro que não sabem até
onde podem avançar na fé, do outro lado, pessoas céticas que nos dizem que Deus
não é tão bondoso assim…, já que várias pessoas inocentes morrem todo os dias. Mas
será que esses incrédulos não estão ingerindo os venenos criados pela ciência,
para fingir levar uma vida normal?
A ciência sabe que algumas doenças
vendem remédios e planos de saúde … além das guerras psicossociais que matam
mais que Deus … fora as pessoas más, opressoras que se sabe lá o porquê, vivem
muito mais essas pestes! Também sabemos
que algumas pessoas com doenças graves não oram, não tem fé e até se curam. Em suma,
tanto a ciência quanto Deus, diariamente expõem milhares de livramento de morte,
fora o escape daqueles que sofrem acidentes e trazem cicatrizes no corpo sem
que Deus nem a ciência foi capaz de se envolver.
A religião tem textos sagrados
escritos por homens selecionados, já a ciência muda de autor a cada geração, século,
ano, mês, dia e horas… certamente ambas para se preservar se protegem através dos
fragmentos da cultura, mas a ciência irresponsavelmente, ora coloca o nome de
Deus para endossar alguns dos piores impulsos humanos, ora para alegar a falta
Dele nesses mesmos momentos. E os bons momentos da vida?
Sei não! Aprendi que quando a
nossa curiosidade é despertada, somos impelidos a investigar mais sobre tal assunto.
Recomendo que consideremos cautelosamente a variedade dos “supostos” livros profanos,
tanto científico quanto sagrados que existem no mundo, contanto que não os
usemos para desculpar o nosso próprio temperamento indeciso e incrédulo, senso
de superioridade, altivez, intolerância ou destruição planetária para encontrar
validação nos seus piores atos: ambição, frustração, traição, avareza, escarnio….
Que mal há em você em ofender o próximo?
Só sei que Deus existe! Porque foi a ciência que me explicou. Agora,
se Ele tem se revelado aos outros, aí é outra conversa… E se Ele tem se
revelado, com certeza é para quem crê nele... mesmo quando em seu nome se matam
inocentes. Mas porque Ele permite que as pessoas continuem matando mais pessoas?
Acontece que por causa do livre
arbítrio, Ele não interfere nas escolhas de ninguém. E antes de qualquer um afirmar que Deus não existe,
peço que observe as respostas objetivas da própria ciência. São fatos possíveis
de se considerar, por exemplo:
As descobertas na astronomia. Saiba que ela tem
demonstrado sem sombra de dúvida que o universo, de fato, teve um começo ou um
momento único de criação; cujos avanços na biologia molecular têm descoberto a
nível molecular, milhares e milhares de máquinas primorosamente projetadas. Inclusive
alguns cientistas, observaram que tal informação requer inteligência e design e
um certo designer. E tem mais: vários Bioquímicos e matemáticos calcularam as
chances de a vida ter se originado de não-vida naturalmente através de
processos não inteligentes. Logico que as probabilidades são astronomicamente
pequenas. Na verdade, os cientistas ainda não têm nem certeza se a vida poderia
ter evoluído naturalmente através de processos não inteligentes. Mas se a vida
não surgiu por acaso, como ela surgiu então?
Tanto a ciência quanto Deus têm
uma resposta para tudo, mas eles fazem uma óbvia exigência: Sempre cheque a informação.
Não tem como saber na realidade qual deles por si só produz a certeza e o conhecimento.
Principalmente em se tratando de teísmo, ateísmo e agnosticismo. E devemos ter
muito cuidado na definição das palavras, pois Deus pode ter determinados
motivos pode Se ocultar para nos encorajar, aperfeiçoar o caráter, e assim por
diante. Esse cuidado equivale a ter uma
noção do que significa obter conhecimento e deixar a ignorância.
E outra coisa, a justificação inicialmente
dada pelos céticos mais rígidos é quanto à realidade em relação a ação de Deus,
e esta afirmação deve ser justificada. Portanto, essa crença de que Deus não
existe não é uma definição e sim uma pressuposição dos frustrados. Que ainda não
perceberam que quem tem suposições carrega o ônus da prova, até mesmo para a ciência.
Enfim, as evidências estão
disponíveis a todos, mas evidentemente sem a humildade de coração ninguém produzirá
uma confiança e um comprometimento genuíno com a verdade. Deus se revela da
forma como quiser, já a ciência… bem, há ela afirma que tudo no universo é
ordenado por leis naturais. Mas não elucida de onde estas leis vieram e qual o
seu propósito e quem as ordenou. E você, em quem acredita?