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27/07/2018

Tô fora das redes...



Sou psicanalista metido a pensador…. Casado com a fé cristã, arrebatada pelo amor de duas netas baianas. Minha missão: intertextualizar artigos sobre comportamento, ecologia, literatura, religião e vida cultural em geral.

Cara, eu não virei Amish (grupo religioso conservador) tanto é que exponho minhas idealidades num blog, isso porque ainda não encontrei motivos convincentes para ter um perfil em outras mídias redes sociais, especialmente no Facebook.

Para mim, essa rede está saturada de idiotas, profissionais frustrados, pseudos-intelectuais e decepcionados religiosos e irreligiosos também, tanto que virou vaso sanitário, biblioteca, sala de estar, escola, igreja, e plenário jurídico e político… inclusive, um dos principais motivos que me levam a ficar de fora do Facebook  é um estudo americano  que comprova que  quanto mais amigos a pessoa tem, mais narcisista e agressivo ela tende a ser. Ou seja, quanto mais tempo alguém passa nessa rede, mais infeliz fica. E definitivamente, ficar triste, narcisista e agressivo não é algo legal pra mim…. Também não acho legal, espionar a vida dos outros e prejudicar sua vida social, amizades, fé e até sentimento com opiniões....

Para muitos, que não sabem, o Facebook usa robôs que analisam tudo que você expõe em seu perfil. Robôs que estão todo o tempo vigiando a sua navegação na internet. Ou seja, enquanto você está online e conforme completa as suas informações, eles vão montando um prontuário de dados a seu respeito.

Saiba também que nem tudo que é produzido no Facebook é realmente aproveitável. Muitos ostentam status transbordantes de mensagens bobas; criam laços sociais ilusórios e costumam desrespeitar as leis. Exclusivamente, pode fazer mal para a saúde mental, causando procrastinação, pois conectado por longo tempo (+ de 5h) ocorre no córtex orbitofrontal, região que nos ajuda a controlar impulsos, e no corpo caloso, que conecta os dois hemisférios do cérebro, causando danos similares aos encontrados em viciados em álcool e cocaína. (pesquisem)

Agora, para quem não tem atenção no mundo real, o Facebook certamente será o agente responsável por mudar essa situação, mas essa conexão não pode garantir veracidade…, pois online tudo é meramente ilusório entre todos.

Eu particularmente, quando quero desabafar, expor minhas ideias, não peço ajuda pra alguém na rede; e para me exibir, não me contorço em fakes fotográficos para pegar ângulos inusitados de lugares incomuns. Pelo contrário, quando eu quero atenção, escrevo e público..., mas é minha decisão; é que as vezes, tenho uma necessidade imperativa de me preservar, proteger a minha privacidade.  E por mais que faço uso de mídias sociais, faço praticamente para fins de tornar mais ágil a comunicação e a exposição profissional. Pois sei que existem segmentos em que me é aconselhável o uso mais moderado e pautado e, até extremo de qualificação.

Sendo psicanalista e cristão, por exemplo, porventura seria mais prudente não me envolver em certas discussões e abster-me de participar de grupos e fóruns com conteúdo sensíveis a essa área.

E acerca de assuntos controversos, procuro manter comigo, a própria censura ideológica, já a rede, ela tem um extenso histórico de bloquear os outros. Tô fora!

Pessoalmente, não gosto de sair por ai dizendo isso ou aquilo nos comentários alheios e nem deixo de usar uma rede social para poder comunicar com alguém distante, Não! Apenas faço uso por compensação e não por posicionamento ideológico. Por exemplo: Suponhamos que eu precise reencontrar algum velho amigo, a rede social pode até me ajudar no primeiro momento, haverá uma comoção e a boa sensação de nostalgia e tudo mais. Entretanto, comigo tudo volta ao normal após passado algum tempo, certamente não lembrarei da existência dele e as chances de nos falarmos novamente são virtualmente nulas. (não é regra)

Não sou trollado por ninguém porque mostro a elas que a minha qualidade de vida não depende disso! Pois o meu objetivo sempre será ter mais paz, sossego, com um sono melhor, mais calmo e feliz e não vicio e ansiedade ou irritado como quem fica dependente dessas redes. E aí, vamos somar e Ganhar tempo na vida?
Vamos exercitar a sociabilidade com as pessoas de carne e osso que estão aí, bem próximas, perto da gente?
Que tal darmos um basta desses foice books, fake books, fúteis books, inst fakes… enfim, nas mídias sociais que só servem pra compartilhar a ignorância, a futilidade, a superficialidade, a intolerância?
Ok! Entendo que de modo geral, não é fácil pra você desenclausurar e dispensar quase que sua totalidade do tempo a dedilhar seus tablets e smartphones, tampouco, esquecer as mídias sociais e o seu exibicionismo estúpido. Tá! Mas não tema morrer para o mundo virtual,
apenas renasça para a vida real!