Hoje pela manhã resolvi convidar para caminhar comigo duas emoções: a solidão e
a alegria. Num dado momento elas começaram a discutir sobre
quem seguraria a minha mão. Fiquei em silêncio, apenas ouvindo....
A solidão
dizia que ela deveria segurar, pois ela era uma amiga de infância e sentia muito a minha falta e que morria de saudade de quando eu precisava dela e ela de mim, afinal, disse
ela, caminhou comigo por longo tempo.
Já a alegria, essa é todo avoada, e não sabia nem o que dizer, pois comigo,
sempre se perdia em seus argumentos e nunca cumpria o que prometia, e só dizia que tudo o que ela precisava era
de uma nova chance e se ela segurasse, faria tudo diferente, principalmente, caminhar
ao meu lado.
Percebi realmente que a solidão acertou ao dizer que sempre esteve
comigo, pois foi através dela que aceitei Jesus em minha vida. Mas como Deus para
mim não é um personagem de ficção como qualquer outro de qualquer obra imaginada
pelo cérebro humano, preferi dar uma chance para a alegria e caminhar o resto do
dia com ela.
Então eu disse: Alegria, seja bem-vinda. Hoje você tem a liberdade de segurar
a minha mão. Mas como toda ficção envolve qualquer tipo de bobagens,
e isto já está mais que provado cientificamente. Lembrei que todos os dias eu terei que fazer outras mesmas difíceis escolhas:
caminhar com a aflição ou com o bom animo, com a ansiedade ou com a tolerância;
com a dor ou com a esperança... em fim, segue-se as duvidas ou não seria a vida?