O mundo é como você o
vê. Como seres humanos, sentimos o desejo inevitável de julgar as pessoas
como boas ou más, certas ou erradas. Infelizmente, nós, seres humanos,
achamos difícil aceitar alguém que tenha uma opinião, um sistema de crenças e
uma mentalidade diferentes. Se uma pessoa está fazendo algo fora da caixa
ou algo que não é entendido ou visto por outras pessoas na sociedade, ele entra
automaticamente na zona de julgamento.
E você? sabe como o seu julgamento
afeta as pessoas?
Acontece que na vida há muitas coisas
pequenas que podemos fazer e que fazem uma grande diferença para alguém que
está enfrentando um problema qualquer por exemplo...
Caso não perceba, julgá-la sem
ouvi-la, entende-la, pode causar efeitos semelhantes a outras formas de
discriminação. Pois quando tratamos os outros de maneira diferente apenas
por causa de nossa concepção, e a destacamos pelos seus “defeitos” como se
fossemos diferentes dela, comportamo-nos como um julgador.
A única maneira de se livrar do
comportamento de julgar as coisas é a mera aceitação do fato de que as pessoas
são diferentes, parecem diferentes e pensam de maneira diferente um dos outros. lembre-se
que cada um de nós é único, especial e não podemos ser estereotipados.
Sem dúvida, aprender a aceitar
como as pessoas são, é a coisa mais difícil de fazer, mas é a única maneira de
mudar a maneira como pensamos.
Tomo por si uma situação na qual
já foi julgado e o quanto isso o afetou. Se possível, descreva o quanto
o juízo dos outros lhe fizeram sentir-se isolado, envergonhado, incompreendido,
criticado ou humilhado. Aproveita e veja se ultimamente não está sendo
crítico demais com sua família, amigos e opiniões...?
A questão do juízo não é somente evitar,
mas saber como julgar. Comece julgando a si mesmo. Verifique se seu Julgamento resulta
em menos probabilidade de as pessoas ao seu redor falarem contigo sobre o que estão
passando com elas e se querem lhe pedir ajuda de que tanto precisam.
Porque as pessoas que julgam não
têm o luxo de investigar e desenvolver uma atitude de confiança. Atem-se
somente em precipitar em tirar conclusões e julgamentos. Pois para eles,
sua realidade, boa ou ruim, é a única que vale, classificando todos que
encontra no caminho nas categorias que melhor se encaixa em seus ideais de
classificação pessoal.
O julgador insiste que existe
"uma realidade real" que pode ser vista objetivamente e não sugere o
contrário. O julgador é "cego". Porque não consegue aceitar a ideia
de que fazer julgamentos e projeções causa resistência o tempo todo. Assim
como os mesmos julgados, são vítimas das mesmas armadilhas que todos os outros.
Essas pessoas que saem por aí vendo
defeitos em todos, sequer conseguem ver os seus próprios. Elas têm os olhos do julgador.
A maioria se acha perfeita e justa. Umas julgam por autodefesa,
outras usam o julgamento como fuga. Talvez para que não percebam o seu medo de
que vejam seus defeitos também. E o pior é quando vemos elas indo à igreja ou
louvando a Deus achando que podem tudo... É triste, mas é verdade! E por qual razão
fazemos isso?
Creio que a maioria que julgam
trazem em si, certa carência de atenção, frustração, inveja e até ódio. Alguns
aparentam serem possessivos incontroláveis. Talvez por
isso se vinguem julgando o próximo sem nem mesmo dar a chance de
conhecê-lo.
Excepcionalmente, convivemos com
pessoas que fofocam e derrubam as outras todo o tempo. São pessoas que andam
por aí agindo como se fossem Deus. Nos machucam e nos maltratam... Infelizmente
essas pessoas continuarão nos julgando, não importa o porquê. Portanto, vivamos
nossa vida ao máximo e sempre pensemos muito antes de julgar alguém com/sem
conhecimento de sua história de vida. Porque todo mundo tem uma história
diferente.
Enfim, Honestidade e prática
significam ver a verdade oculta além do óbvio, porque se seu próximo não está
se comportando corretamente ao seu ver, isso não significa que ele seja
desmerecido. Pois todos os nossos conflitos ocorrem por causa da lacuna entre a
mesma educação humana e mesma sabedoria divina. Além do mais, pelo fato de você
julgar “tecnicamente” o que seja, não te garante a certeza de nada. A moral
dessa história é a seguinte:
Não podemos julgar as pessoas
porque elas não se enquadram em nossa definição de tecnicamente
correta. Não podemos ir além do óbvio e além do que é visto, e nem tentemos
ver a vida oculta dos outros sem que ela própria nos revele. Se você quiser realmente ajudar a entender a
pessoa e resolver a situação conflitante, antes de julgá-la, limpe-se Primeiro! Para
que o seu julgamento seja feito para ajudar alguém a ver o que está errado e
voltar ao fazer o que é certo.
E se você quer ajudar uma pessoa que
está em pecado admitido e deseja ergue-la, julgue-a a reta Justiça! Porque Ninguém vai querer ouvi-lo se você está
profundamente envolvido no pecado dos outros, mas não pode ver o seu.
