Será que os
cristãos devem realmente apoia a Esquerda política?
E porque eles
estão distorcendo o Evangelho que danificam a Fé?
Qual o motivo
de suas ações serem tão parecidas com as do maligno?
Realmente,
nunca foi tão fácil entender o porquê dos cristãos se tornarem ativistas de
esquerda política.
É que alguns
evangélicos professos estão trabalhando para mudar de ideia quando se trata,
por exemplo, de casamento entre pessoas do mesmo sexo, liberdade religiosa,
grande governo e até a santidade da vida.
Esses atos caminham
num modesto sucesso dentro das igrejas católicas e evangélicas e até em
universidades cristãs.
A esquerda
cristã vem defendendo silenciosamente uma versão distorcida do Evangelho, com viés
consistente com o liberalismo político.
Eles anunciam sua
agenda política com intuito de minar a autoridade da Bíblia. Grande parte
de seus jovens são confusos.
A esquerda tenta casar a fé com a ciência em
casos como o aborto financiado sem o consentimento dos contribuintes; ela
desdenha do sentimento a Israel; está atrelada ao feminismo; prega o pacifismo
e o estado como protetor.
O perigo dessa
teologia liberal distorcida é que ela destrói os valores morais descritos nas
Escrituras. Também encoraja jovens evangélicos a negar os princípios
judaico-cristãos usados para estabelecer uma nação justa e próspera.
Ao minar a
autoridade da Palavra de Deus, a esquerda cristã inventa seu próprio
cristianismo no estilo libertário - retirando partes da Bíblia do contexto para
que se ajustem ao seu próprio ativismo político liberal.
Se os evangélicos
se separam da praça pública e deixam de vigiar as portas de nossos próprios
santuários, lares, escolas e praças, correremos o risco de perder nossa voz
pela verdade, e então corremos o risco de perder nossas liberdades religiosas
e, em seguida, a própria liberdade.
Nessa reflexão
sugiro que as diferenças políticas não sejam explicadas por variáveis
estruturais sociais (renda, idade, cor, crença) algo que geralmente quem é de
esquerda faz, mas que leiam e interpretem o que se é lido. Da mesma forma,
alguém que se diz cristão seja de qual for seu lado político/social, que leia
Bíblia ou quando a ler, que a viva como Cristo ordena.
A prova disto acima
está no Manifesto Comunista logo abaixo.
Creio que a
maioria dos crentes não sabem o que disseram Marx, Engels, Nietzshe acerca da
nossa fé cristã.
De qualquer
modo, o nosso herói Jesus Cristo está vivo e o
deles, bem, os heróis deles se não mataram milhões de pessoas, estão morrendo de overdose. Segue a carta:
Um fantasma
ronda a Europa - o fantasma do comunismo. Todas as potências da velha Europa
unem-se numa Santa Aliança para conjurá-lo: o papa e a czar, Metternich e
Guizot, os radicais da França e os policiais da Alemanha. Que partido de
oposição não foi acusado de comunista por seus adversários no poder? Que
partido de oposição, por sua vez, não lançou a seus adversários de direita ou
de esquerda a alcunha infamante de comunista? Duas conclusões decorrem desses
fatos: 1ª) O comunismo já é reconhecido como força por todas as potências da
Europa. 2ª) É tempo de os comunistas exporem, à face do mundo inteiro, seu modo
de ver, seus fins e suas tendências, opondo um manifesto do próprio partido à
lenda do espectro do comunismo. (...)
A história de
todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas
da classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de
corporação e oficial, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante
oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ore franca, ora disfarçada, uma
guerra que termino sempre, ou por uma transformação evolucionária da sociedade
inteira, ou pela destruição das suar classes em luta. (...)
A burguesia
submeteu o campo à cidade. Criou grandes centros urbanos; aumentou
prodigiosamente a população das cidades em relação à dos campos e, com isso,
arrancou uma grande parte da população do embrutecimento da vida rural. Do
mesmo modo que subordinou o campo à cidade, os países bárbaros ou semi bárbaros
aos países civilizados, subordinou os povos camponeses aos povos burgueses, o
Oriente ao Ocidente. A burguesia suprime cada vez mais a dispersão dos meios de
produção, da propriedade e da população. Aglomerou as populações, centralizou
os meios de produção e concentrou a propriedade em poucas mãos. A consequência
necessária dessas transformações foi a centralização política. Províncias
independentes, apenas ligadas por débeis laços federativos, possuindo
interesses, leis, governos e tarifas aduaneiras diferentes, foram reunidas em
uma só nação, com um só governo, uma só lei, um só interesse nacional de
classe, uma só barreira alfandegária. (...)
Com o
desenvolvimento da burguesia, isto é, do capital, desenvolve-se também o
proletariado, a classe dos operários modernos, que só podem viver se
encontrarem trabalho e que só o encontram na medida em que este aumenta o
capital. Esses operários, constrangidos a vender-se diariamente, são
mercadoria, artigo de comércio como qualquer outro; em consequência, estão
sujeitos a todas as vicissitudes da concorrência, a todas as flutuações do
mercado.
O crescente
emprego de máquinas e a divisão do trabalho, despojando o trabalho do operário
de seu caráter autônomo, tiraram-lhe todo atrativo. O produtor passa a um
simples apêndice da máquina e só se requer dele a operação mais simples, mais
monótona; mais fácil de apreender. Desse modo, o custo do operário se reduz,
quase exclusivamente, aos meios de manutenção que lhe são necessários para
viver e procriar. Ora, o preço do trabalho, como de toda mercadoria, é igual ao
custo de sua produção. Portanto, à medida que aumenta o caráter enfadonho do
trabalho, decrescem os salários. Quanto mais se desenvolvem o maquinismo e a
divisão do trabalho, mais aumenta a quantidade de trabalho, quer pelo
prolongamento das horas, quer pelo aumento do trabalho exigido em um tempo
determinado, pela aceleração do movimento das máquinas etc. A indústria moderna
transformou a pequena oficina do antigo mestre da corporação patriarcal na
grande fábrica do industrial capitalista. Massas de operários, amontoadas na
fábrica, são organizadas militarmente. (...)
A condição
essencial da existência e da supremacia da classe burguesa é a acumulação da
riqueza nas mãos dos particulares, a formação e o crescimento do capital; a
condição de existência do capital é o trabalho assalariado. Este baseia-se
exclusivamente na concorrência dos operários entre si. O progresso da
indústria, de que a burguesia é agente passivo e inconsciente, substitui o
isolamento dos operários, resultante de sua competição, por sua união revolucionária
mediante a associação. Assim, o desenvolvimento da grande indústria socava o
terreno em que a burguesia assentou o seu regime de produção e de apropriação
dos produtos. A burguesia produz, sobretudo, seus próprios coveiros. Sua queda
e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis. (...)
Qual a posição
dos comunistas diante dos proletários em geral? Os comunistas não formam um
partido à parte, oposto aos outros partidos operários. Não têm interesses que
os separem do proletariado em geral. Não proclamam princípios particulares,
segundo os quais pretenderiam modelar o movimento operário. Os comunistas só se
distinguem dos outros partidos operários em dois pontos:
1) Nas
diversas lutas nacionais dos proletários, destacam e fazem prevalecer os interesses
comuns do proletariado, independentemente da nacionalidade.
2) Nas
diferentes fases por que passa a luta entre proletários e burgueses,
representam, sempre e em toda parte, os interesses do movimento em seu
conjunto.
O
objetivo imediato dos comunistas é o mesmo que o de todos os demais partidos
proletários: constituição dos proletários em classe, derrubada da supremacia
burguesa, conquista do poder político pelo proletariado. (...)
Horrorizai-vos
porque queremos abolir a propriedade privada. Mas em vossa sociedade a
propriedade privada está abolida para nove décimos de seus membros. E é
precisamente porque não existe para estes nove décimos que ela existe para vós.
Acusai-nos, portanto, de querer abolir uma forma de propriedade que só pode
existir com a condição de privar a imensa maioria da sociedade de toda
propriedade. (...)
O comunismo
não retira a ninguém o poder de apropriar-se de sua parte dos produtos sociais,
apenas suprime o poder de escravizar o trabalho de outrem por meio dessa
apropriação. Alega-se ainda que, com a abolição da propriedade privada, toda a
atividade cessaria, uma inércia geral apoderar-se-ia do mundo. Se isso fosse
verdade, há muito que a sociedade burguesa teria sucumbido à ociosidade, pois
que os que no regime burguês trabalham não lucram e os que lucram não
trabalham. Toda a objeção se reduz a essa tautologia: não haverá mais trabalho
assalariado quando não mais existir capital.
O proletariado
utilizará sua supremacia política para arrancar pouco a pouco todo capital à burguesia,
para centralizar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado, isto é,
do proletariado organizado em classe dominante e para aumentar, o mais
rapidamente possível, o total das forças produtivas.
Isto
naturalmente só poderá realizar-se, em princípio, por uma violação despótica do
direito de propriedade e das relações de produção burguesas, isto é, pela
aplicação de medidas que, do ponto de vista econômico, parecerão insuficientes
e insustentáveis, mas que no desenrolar do movimento ultrapassarão a si mesmas
e serão indispensáveis para transformar radicalmente todo o modo de produção.
Essas medidas, é claro, serão diferentes nos vários países. Todavia, nos países
mais adiantados, as seguintes medidas poderão geralmente ser postas:
1. Expropriação
da propriedade latifundiária e emprego da renda da terra em proveito do Estado;
2. Imposto
fortemente progressivo;
3. Abolição
do direito de herança;
4.
Confiscação da propriedade de todos os emigrados e sediciosos;
5.
Centralização do crédito nas mãos do Estado por meio de um banco nacional com
capital do Estado e com o monopólio exclusivo;
6.
Centralizarão, nas mãos do Estado, de todos os meios de transporte;
7.
Multiplicação das fábricas e dos instrumentos de produção pertencentes ao
Estado, arroteamento das terras incultas e melhoramento das terras cultivadas,
segundo um plano geral;
8. Trabalho
obrigatório para todos, organização de exércitos industriais, particularmente
para a agricultura;
9.
Combinação do trabalho agrícola e industrial, medidas tendentes a fazer
desaparecer gradualmente a distinção entre a cidade e o campo;
l0.
Educação pública e gratuita de todas as crianças, abolição do trabalho das
crianças nas fábricas, tal como é praticado hoje. Combinação da educação com a
produção material etc. (...)
Em todos estes
movimentos, põem em primeiro lugar, como questão fundamental, a questão da
propriedade, qualquer que seja a forma, mais ou menos desenvolvida, de que esta
se revista. Finalmente, os comunistas trabalham pela união e entendimento dos
partidos democráticos de todos os países.
Os comunistas
não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente
que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a
ordem social existente. Que as classes dominantes tremam à idéia de uma
revolução comunista! Os proletários nada têm a perder a não ser suas algemas.
Têm um mundo a ganhar. PROLETÁRIOS DE TODO O MUNDO, UNI-VOS!
(MARX, Karl e
ENGELS, Friedrich, Manifesto do Partido Comunista - 1848)

