A insegurança na fé.
Hoje vivemos a relativização dos
valores morais. Muito se diz por aí que individualmente, a vida de uma pessoa é
governada por aquilo que a ela sente que é melhor. Ou seja, se a pessoa está se
sentindo bem, se algo está fazendo-lhe bem, então, não importa outro assunto,
opinião ou julgamento.
Lamentavelmente, tal critério também
é usado pelos crentes igrejados para governar a conduta dos demais irmãos, pois
para eles o que valida uma situação ou uma conduta é estar ou não sentindo bem no que estão fazendo. Mas fazendo
o quê?
Pregando e vivendo o sistema
teológico, religioso, educacional e cientifico que dizem que a verdade é
relativa e que cada pessoa tem sua própria verdade?
Ah, se o missionário Paulo viesse expor certa mensagem,
certamente não seria bem recebido por esses crentes.
Minha admiração por ele está no
fato de que ao falar de disciplina ele se dirige a todos os cristãos
incisivamente e sem distinção. lembrando que é nossa responsabilidade orarmos e
vivermos ajudando uns aos outros a nos livrar do
inimigo das nossas almas.
Mas é seguindo os passos de Jesus
que vemos que o sofrimento faz parte da vida de muitos missionários e, quanto
mais penetrarmos nas regiões ainda não alcançadas, mais teremos contato com
realidades de grande tribulação espiritual, carência social, de conflito psicológico,
de violência, guerra e perseguição político/religiosa. Ser missionário é um
privilégio, não um fardo intolerável. Afinal, Deus escolhe os pequenos, os
fracos, as coisas loucas deste mundo para que a glória seja só dele (1 Co
1.26-29). Mas esse privilégio está ligado ao caminho da renúncia e de levar
cada dia a minha cruz. E como podemos ser
missionários em lugares onde o sofrimento é uma realidade diária?
Há quem diga que isso não pode
ser a vontade de Deus. Mas Deus enviou seu Filho Com qual segurança e garantia de vida?
Lembremo-nos de que Jesus disse:
“Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21; 15.20). Isso
significa correr os mesmos riscos, vencer a mesma resistência, viver com a
mesma expectativa de vitória, por meio do caminho da cruz.
O sofrimento do missionário está na falta de
sua família, porém, muito mais do que isso, o confronto com a dor do povo
certamente. Mas quem é sujo, suje-se mais... e só os porcos desprezam perolas. Portanto,
os crentes desligados que insistem em assassinar a fé dos missionários, Falharão.
Porque determinadamente, continuaremos
a cumprir o ide de Jesus, aprendendo a usar o Seu divino amor, mesmo sabendo
que esse amor será desprezado.... Também continuaremos a abrir mão dos nossos padrões
de vida para suportar os sofrimentos e perseguições que muitas vezes nos deixam
confusos, miseráveis e isolados.
infelizmente, tudo isso acontece
porque muitos pseudos-crentes ignoram ou desconhecem que há uma batalha
espiritual - que Além de acomodá-las a zona de conforto, as mantem sentadas nos
bancos das igrejas - deixando-as sem conhecimento, entendimento e esperança. O
conforto não as deixa descobrir o poder, a eficácia e as maravilhas que o Evangelho
produz em suas vidas fora das quatro paredes. Contudo, será que vale a pena
enfrentar tudo isso como missionário?
Pra responder essa pergunta,
temos antes de mais nada, fazer a escolha da mensagem ou da massagem, pois
vivemos um momento sério de decisão: ou se vamos viver à luz da Palavra de Deus
e de seus valores absolutos ou se vamos nos deixar levar pelos “ventos” de
doutrina.
E sim vale a pena enfrentar. Ainda que tenhamos que nos deparar com algum
tipo de sofrimento ou nos encontremos em condições precárias de todo o tipo;
conviver entre pessoas que vivem num mundo aleatório e sem menor noção de
civilidade cristã e Inevitavelmente, sermos todo o tempo questionados, tratados
com desconfiança e como inimigos.
Satisfatoriamente, digo que fazer
o IDE é muito pouco em resposta àquilo que o Senhor fez
para me resgatar do pecado, me salvar e me tornar filho.
Claramente, tendo que crer que os dois caminhos estão bem traçados aos cristãos
que é: permanecer no caminho largo sem Deus o que trará juízo eterno ou
ouvir e aceitar o convite para o caminho estreito com Cristo que é a certeza de
um final bem sucedido.
Em conclusão, O problema não está
na conversão, que transforma e testemunha uma mudança de caráter e
comportamento. Mas no pecado não reconhecido e não tratado. Quando não
resolvido, confessado, não tem resgate, redenção e libertação. É contra isso
que lutamos.
Sempre é bom lembrar que durante o sofrimento,
lembre-se do céu e siga em frente. Pela
fé cremos na Palavra de Cristo e somos por Ele absolvidos, sem dúvida, sem
negação, sem rebeldia e com isto sobre nós permanece a mão protetora do justo
juiz.
Sim, haverá gloriosa recompensa
para os que cumprem tal missão. Enfim, todas as vezes que forem confrontados
com a Palavra de Deus se submetam ao juízo e que Deus nos dê graça e
misericórdia para vivermos segundo o padrão da Sua vontade.