13/03/2023

Jo 20.21

 

   Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.



 Sabe qual é o nosso pior inimigo?

A insegurança na fé.

 

Hoje vivemos a relativização dos valores morais. Muito se diz por aí que individualmente, a vida de uma pessoa é governada por aquilo que a ela sente que é melhor. Ou seja, se a pessoa está se sentindo bem, se algo está fazendo-lhe bem, então, não importa outro assunto, opinião ou julgamento.

Lamentavelmente, tal critério também é usado pelos crentes igrejados para governar a conduta dos demais irmãos, pois para eles o que valida uma situação ou uma conduta é estar ou não   sentindo bem no que estão fazendo. Mas fazendo o quê?

Pregando e vivendo o sistema teológico, religioso, educacional e cientifico que dizem que a verdade é relativa e que cada pessoa tem sua própria verdade?

 Ah, se o missionário Paulo viesse expor certa mensagem, certamente não seria bem recebido por esses crentes.

Minha admiração por ele está no fato de que ao falar de disciplina ele se dirige a todos os cristãos incisivamente e sem distinção. lembrando que é nossa responsabilidade orarmos e vivermos   ajudando uns aos outros a nos livrar do inimigo das nossas almas.

Mas é seguindo os passos de Jesus que vemos que o sofrimento faz parte da vida de muitos missionários e, quanto mais penetrarmos nas regiões ainda não alcançadas, mais teremos contato com realidades de grande tribulação espiritual, carência social, de conflito psicológico, de violência, guerra e perseguição político/religiosa. Ser missionário é um privilégio, não um fardo intolerável. Afinal, Deus escolhe os pequenos, os fracos, as coisas loucas deste mundo para que a glória seja só dele (1 Co 1.26-29). Mas esse privilégio está ligado ao caminho da renúncia e de levar cada dia a minha cruz.  E como podemos ser missionários em lugares onde o sofrimento é uma realidade diária?

Há quem diga que isso não pode ser a vontade de Deus. Mas Deus enviou seu Filho Com qual   segurança e garantia de vida?

Lembremo-nos de que Jesus disse: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21; 15.20). Isso significa correr os mesmos riscos, vencer a mesma resistência, viver com a mesma expectativa de vitória, por meio do caminho da cruz.

 O sofrimento do missionário está na falta de sua família, porém, muito mais do que isso, o confronto com a dor do povo certamente. Mas quem é sujo, suje-se mais... e só os porcos desprezam perolas. Portanto, os crentes desligados que insistem em assassinar a fé dos missionários, Falharão. 

Porque determinadamente, continuaremos a cumprir o ide de Jesus, aprendendo a usar o Seu divino amor, mesmo sabendo que esse amor será desprezado.... Também continuaremos a abrir mão dos nossos padrões de vida para suportar os sofrimentos e perseguições que muitas vezes nos deixam confusos, miseráveis e isolados.

infelizmente, tudo isso acontece porque muitos pseudos-crentes ignoram ou desconhecem que há uma batalha espiritual - que Além de acomodá-las a zona de conforto, as mantem sentadas nos bancos das igrejas - deixando-as sem conhecimento, entendimento e esperança. O conforto não as deixa descobrir o poder, a eficácia e as maravilhas que o Evangelho produz em suas vidas fora das quatro paredes. Contudo, será que vale a pena enfrentar tudo isso como missionário?

Pra responder essa pergunta, temos antes de mais nada, fazer a escolha da mensagem ou da massagem, pois vivemos um momento sério de decisão: ou se vamos viver à luz da Palavra de Deus e de seus valores absolutos ou se vamos nos deixar levar pelos “ventos” de doutrina. 

E sim vale a pena enfrentar.  Ainda que tenhamos que nos deparar com algum tipo de sofrimento ou nos encontremos em condições precárias de todo o tipo; conviver entre pessoas que vivem num mundo aleatório e sem menor noção de civilidade cristã e Inevitavelmente, sermos todo o tempo questionados, tratados com desconfiança e como inimigos.

Satisfatoriamente, digo que fazer o IDE é muito pouco em resposta àquilo que o Senhor   fez para me resgatar do pecado, me salvar e me tornar filho. Claramente, tendo que crer que os dois caminhos estão bem traçados aos cristãos que é: permanecer no caminho largo sem Deus o que trará juízo eterno ou ouvir e aceitar o convite para o caminho estreito com Cristo que é a certeza de um final bem sucedido.

Em conclusão, O problema não está na conversão, que transforma e testemunha uma mudança de caráter e comportamento. Mas no pecado não reconhecido e não tratado. Quando não resolvido, confessado, não tem resgate, redenção e libertação. É contra isso que lutamos.  

 Sempre é bom lembrar que durante o sofrimento, lembre-se do céu e siga em frente.  Pela fé cremos na Palavra de Cristo e somos por Ele absolvidos, sem dúvida, sem negação, sem rebeldia e com isto sobre nós permanece a mão protetora do justo juiz.

Sim, haverá gloriosa recompensa para os que cumprem tal missão. Enfim, todas as vezes que forem confrontados com a Palavra de Deus se submetam ao juízo e que Deus nos dê graça e misericórdia para vivermos segundo o padrão da Sua vontade. 

 

 

 

 

 

 




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