20/08/2012

apostolo/pastor ?

Apostolo/pastor é o mesmo que encontramos na Palavra de Deus?



Falsidade, enganação, apostasia, todas estas são palavras que descrevem nos fins dos tempos o que o cristão pode esperar das “igrejas”. Apóstolos e profetas estão brotando através do mundo e para coordenar o  movimento de crescimento da Igreja a todo momento.  Como podem então estes que hoje dizem ser apóstolos serem julgados, sendo que não há mais apóstolos em nosso meio (I Coríntios 14:29.)? hoje em dia, que se advoga ser um apóstolo, preenche as qualificações bíblicas? 
Não temos nenhum dos apóstolos que andaram com Cristo presentes para poder confirmar este chamado. Vemos na igreja de Corinto, que um irmão com o dom de profecia, não falava e não era aceito sem que outros com o mesmo dom julgassem se o que foi dito vinha realmente da parte de Deus.
     O apóstolo Paulo, embora ele não tivesse acompanhado Cristo durante Seu ministério público, ele viu-O ressuscitado e foi especialmente designado por Ele e desfrutou de um chamado exclusivo como vemos em Gálatas 1:1, "Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos)" Novamente Paulo explica; "e por derradeiro me apareceu também a mim, como a um abortivo" (I Coríntios 15:8.) Cristo chamou  Paulo mesmo depois da época da chamada dos apóstolos ter passado. Portanto observe que Paulo foi o último de todos os apóstolos na terra a ver o Senhor Jesus de maneira visível, como uma testemunha de Sua ressurreição. Ninguém tem visto Cristo desta maneira desde então. Na prática, seitas tem o seu início por alguém que se auto-nomeou profeta ou apóstolo. Se acreditarmos na continuidade deste dom, nós não teremos um método seguro pelo qual poderemos refutar suas grosseiras heresias.
Por isso, o cristão sério deve olhar para as Escrituras, que é a nossa autoridade final.
"Ao qual, não o havendo visto amais, no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso" (I Pedro 1:8) Afinal de contas, quem vai discutir com um apostolo ?

O Dom de Línguas e de Interpretação
A Palavra de Deus escrita é um alimento e uma dieta perfeitamente balanceada para os Cristãos de hoje. A interpretação de línguas, assim como o dom de profecia, serviu de forma direta para que a igreja recebesse "parcelas" da verdade. "Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos" (I Coríntios 13:9).  I Coríntios 12:30 refuta a ideia popular de que todo convertido falava em línguas. Mesmo em Corinto, Paulo pergunta; "falam todos diversas línguas? Interpretam todos?"
I Coríntios 14:5 iguala o dom de profecia ao de línguas se houver intérprete, pois "o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação." "De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis" (I Coríntios 14:22). Um dos propósitos deste dom era mostrar ao Judeu que Deus estava julgando a sua nação. O falar em línguas hoje iria nos confinar a um estado de perpétua infância. Outro propósito para o dom de línguas, quando acompanhado do dom de interpretação, era o de edificar os convertidos no ajuntamento local. Além disso, essa orientação nem mesmo é seguida por aqueles que dizem possuir este dom hoje. Somente aos homens era permitido usar estes dons (v. 34,35), e se houvesse interprete, e não mais que três em cada culto, e também não deveriam fazê-lo de forma simultânea, mas um após o outro.

Onde estão os Milagres e Curas?

É realmente curioso que aqueles que professam possuir os dons apostólicos, raramente falam a respeito de certos dons arriscados, como o pegar em serpentes e tomar veneno (Marcos 16:18).
A suposta capacidade de operar ou fazer milagres, não é uma garantia de que alguém está agindo pela verdade ou possua realmente vida espiritual. É certo que Deus pode fazer milagres, operar milagres sempre. As Escrituras estão acima de nossas experiências e sentimentos e o padrão para julgar as experiências e não o contrário.
Nosso Senhor ensinou que muitos no dia do julgamento irão reivindicar serem profetas e exorcistas de Cristo, mas que lhes será negada a entrada nos céus, pois eles na verdade são aqueles que "praticam a iniqüidade" (Mateus 7:22-23). O homem do pecado em II Tessalonicenses 2:9-10 é descrito como aquele "cuja vinda é segundo a eficácia de satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem." Os mágicos de Faraó copiaram os milagres feitos por Moisés. Lembre-se disso.
É hoje o nosso dever desejar e cultivar esta graça: a fé, a esperança e o amor  que permanecem até agora (I Coríntios 12:31; 13:8,13). Deus ainda premia os que a praticam a santificação, senão  ...ninguém verá ao Senhor" (Heb. 12:14).
Se quisermos nos manter longe do erro precisamos buscar o que Deus ensina por meio de Sua Palavra, e não o que os cristãos ensinaram ao longo desses dois mil anos da vergonha que tem sido o testemunho da igreja neste mundo. O Apostolo, profeta ou pastor é um dom como é também o evangelista e o mestre. Então não dê valor a mais a um e menos a outros. Servo é servo em todos os lugares. Onde existirem ovelhas, seja um pastor, não de uma denominação (o mesmo para o evangelista e o mestre que ensina), mas com todos que  você vê ao seu redor.
Esses híbridos de anjos nada mais são do que um clero copiado do catolicismo que, por sua vez, copiou do judaísmo. Devemos reconhecer aqueles que foram chamados para a obra do Senhor e que deixaram oportunidades de ganho para se dedicarem a isso, mas a obra de Deus não é um emprego, mas um reconhecimento. Portanto, uma pessoa que está na obra do evangelho não poderá cobrar esse reconhecimento. Nas coisas de Deus não há "empregados", mas pessoas que servem a Deus e que dependem de Deus. É muito diferente daquele esquema faculdade de teologia = cargo de pastor + salário + benefícios. 

Entre os cristãos autênticos pode haver hierarquia administrativa, mas não hierarquia espiritual com vários níveis de suposta santidade. Os apóstolos bíblicos não eram chefes espirituais no sentido de intermediários entre as pessoas "comuns" e Deus, mas apenas ajudantes, guias, coordenadores da comunidade cristã. Espiritualmente eram irmãos sofredores, imperfeitos e limitados como quaisquer outros. E qualquer cristão podia ter comunhão com Deus assim como eles.



Em 1 Tm 5:17-18: "Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que labutam na pregação e no ensino. Porque diz a Escritura: Não atarás a boca ao boi quando debulha. E: Digno é o trabalhador do seu salário"(salvação) 


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tom caet