Deus comprou a igreja [você] com Seu próprio sangue [Jesus] no sentido que ele comprou cada pessoa (Atos 20:28; cf. 1 Coríntios 6:20). Chega de vivermos para nós mesmos! Levantemo-nos! Pregar o Evangelho aonde não foi pregado (Rm 15.20)... “A noite vem... quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4)... “O dia já está muito adiantado” (Mc 6.35)... “Não é aqui o nosso descanso” (Mq 2.10).
Os maus líderes confundem e dividem a igreja [você e eu] com motivos pessoais e carnais, e não vivem do que é mal, apenas transformam algo que é bom em ruim. Na realidade concessão do diabo. Eles bem como os coniventes não escaparão do juízo divino.
Lamentavelmente vemos esses idolatras construtores de igreja [templo] não lerem que Jesus profetizou através da imagem do templo judaico a queda futura de todas as placas de instituições e denominações religiosas. Vemos os idolatras modernos esquecerem que Jesus rompeu com o sistema tradicional judaico desafiando uma organização religiosa dirigida e influenciada por sacerdotes [autodenominados] rabinos, doutores da lei, teólogos, escribas, fariseus e anciãos... Porque Jesus é o Caminho, a Verdade e a vida (João 1:6).
Entender isso só dependerá de você, pois se você não puder pensar por si mesmo nem tomar uma decisão acerca disto, então você terá problemas. Você é responsável por aquilo que crê. Se não consegue se afastar da idolatria, então existe aí um problema. É certo que todos estamos sujeitos a tropeços e imperfeições, mas ainda há esperanças enquanto a porta da Graça estiver aberta.
Sabemos que a igreja (grego, ekklesia) é um grupo de pessoas chamadas para saírem do pecado. E a igreja-templo certamente, tem um papel fundamental e importante na divulgação do evangelho e tem no seu dever, realizar a assistência social, buscar a justiça, defender os pobres, contribuir para a transformação da sociedade, e principalmente, deve entender que nenhuma destas necessidades pode ocupar a primazia que pertence exclusivamente a Jesus: a adoração.
Temos a esperança de ver as pessoas se cansarem de tantas religiões, da formalidade doutrinaria, da demagogia pastoral e do esnobismo teológico.
O nosso inimigo é satanás, e é triste ver os que estão com ele conscientemente ignorarem os fatos.
A Bíblia diz que “Os que são de Deus, ouvem as palavras de Deus” (Jo 8.47) e ainda: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz” (Jo 10.3).
São poucos os cristãos que chegam à conclusão que a vida cristã não tem nada a ver com as tais “igrejas” com os tais lideres. Alguns frequentam quando querem; usam o tempo igualmente anunciando o evangelho. Isso ocorre porque esses determinados irmãos descobriram que podem se comunicar com Deus em qualquer lugar, ocasião e momento. Mas, antes de descartar ou desprezar a igreja [o templo], eles entenderam o que Deus disse a respeito dela:
Perceberam que nenhuma igreja é capaz de salvar e que não foi ela que morreu por nós. Que a Igreja de Cristo não tem nome. Que é a universal assembleia dos eleitos (Hebreus 12:23). Ela é propriedade exclusiva de Deus (I Pedro 2:9). Ela não tem cabeça além de Jesus Cristo (Efésios 1:22). Ela é a expressão corpórea e visível do Deus invisível (I Coríntios 12:27), constituída para ser benção a todas as famílias da terra, dando continuidade a missão recebida por Abraão (Gn 12:1-3). Entenderam que não serão julgados coletivamente como igrejas e nem serão condenadas por não frequenta-las.
Eles sabem que é pelo sangue de Jesus que recebem “a remissão dos
pecados” (Efésios 1:6-7). “Porque pela graça sois
salvos, mediante a fé” (Efésios 2:8). E “cada
um” será julgado “perante o tribunal de Cristo” (2
Coríntios 5:10).
Eles veem o mundo como Jesus vê, e enxergam
além destes limites. Mas veem o quê?
Segundo Jo 4.35 é necessário
erguermos os olhos e vermos os campos que já estão brancos para a ceifa. O campo é
o mundo. Nós somos os ceifeiros. A semente é a Palavra. Aos que ouvirem, ouvirão
a Palavra do Senhor e guardarão a Sua doutrina e não do estatuto da denominação.
Quanto mais perto estivermos de Deus, mais além enxergaremos.
Fomos chamados para participar
desta tarefa gloriosa: proclamar o Nome de Cristo entre as nações (Is 52.7). Lembre-se
disso!
