20/06/2013

de quem é a culpa?



Sempre encontramos pessoas sorrindo e mantendo uma conversa educada, mas, por dentro vivem em aparente segredo fervendo de emoções infelizes, esperando pelo próximo acontecimento para poder culpar ou confrontar uma pessoa, que poderá ser: a mãe, o chefe, a esposa, os filhos, o amigo, etc.

Há pessoas que se escondem tanto atrás de uma armadura, uma máscara que não conseguem distinguir seus verdadeiros sentimentos, porque mal conhecem a si mesmo.

Há aqueles que vivem inteiramente tomadas pelo sofrimento, e outros que passam por ele aprendendo, porque o sofrimento funciona como equilíbrio para a fé reequilíbrio para o seu Espírito. 
Há os que se Iludem e criam um "mundo particular" e mentem afirmando que está sempre tudo bem, nada  acontece com eles. Enfim, os outros é que têm problemas, eles não...

O problema de ser “adequar” ao sofrimento é que ele nos faz esconder-se dentro de uma caverna, um poço, uma cruz solitária...  E isso pode nos tornar hostil, afastado, arrogante e, até mesmo, opressor; descontando com facilidade, toda a negatividade nas pessoas de nosso convívio, especialmente dos familiares.

É comum isso ocorrer no dia a dia de alguém, por causa do cansaço depois de um dia de trabalho, escola. A irritação, o nervosismo, essa canseira a qualquer momento vira um estopim para reação. É como uma válvula de escape, que precisa ser esvaziada para não estourar. Acontece que quando não temos consciência dos outros caminhos alternativos que ordene este processo, acabamos descontando tudo nos outros.

Geralmente é perigoso suportar quieto o sofrimento “engolindo sapo”, ou esperar que tudo aquilo passe rapidamente. Infelizmente não é incomum acontecer no decorrer vida, acumular desgosto e mágoas, ressentimentos e rancor; esses sentimentos que somados ocasionam doenças e outros tipos de problemas.

É importante entender que as pessoas que reagem tentando defender o seu ponto de vista, são mais determinadas e independentes, e esperam de nós muita “paciência” para aturar os seus momentos de “mau humor”.

 Se tivermos a consciência de ser tolerante veremos que os problemas não são só deles, mas de todos em casos distintos. Tolerar é estar de alguma forma distanciando do sofrimento pessoal. Podemos pensar em outras causas, ouvir mais e evitar desperdício de energia por qualquer coisa ou motivo.

Todos se irritam, alguns mais outros menos, mas os problemas do cotidiano geralmente são despertados por ações irritantes do tipo nota baixas na escola ou ter que tirar dez, toalha molhada sob a cama, desordem e bagunça na casa, entre outros, acabam tornando uma proporção bem maior do que realmente é.

Que possamos ampliar nossa consciência, quem sabe assim, não impedimos que o outro determine a maneira como iremos nos sentir.
A dica não é se envolver no sofrimento do outro, mas compartilhar de modo harmônico.  Já, já estaremos dando o primeiro passo, para que toda esta carga direcionada a nós retorne ao seu local de origem.
Num momento de confronto, “ouça sem ouvir”. Antes de permitir, que o outro o envolva em suas emoções desequilibradas, respire fundo e ore mentalmente. 

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tom caet