Busque o discernimento! Uma pessoa que é capaz de discernir entre o bem e o mal
tem pelo menos uma das grandes marcas da maturidade espiritual. “Mas
o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os
sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal" (Hebreus 5:14). Não é só o pastor, ou o missionário ou ainda o cantor que é ungido, você também é. Todos nós que cremos em Jesus como nosso único e suficiente salvador, fomos ungidos com o Espírito Santo, temos a unção que vem de Deus. Portanto, como a Bíblia ensina em Efésios 4:14 - "para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro", deixemos de ser crianças na fé, procurando fazer como disse o autor de Coríntios 13:11 "Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino".
Irmãos, quando andávamos no engano tínhamos as pregações como julgamento, interpretando mal a palavra de Deus por falta de conhecimento. Hoje, convertidos, continuamos ensinamos que não devemos julgar nada, nem ninguém, sob-risco de ser condenados por alguma maldição. O problema é que, também hoje vemos muitos obedecendo a algum tipo de ordem que não vem da Bíblia. Embora estejam baseados na bíblia, interpretam equivocadamente as palavras do próprio Senhor, mas vejamos o que está escrito pra eu não julgar também: “Não julgueis, e não será julgado”, Mateus 7:1.
A despeito disso, é necessário compreender que o texto fala claramente de hipocrisia religiosa e não de buscar entendimento espiritual para condenar alguém. Isso não nos cabe [condenar]. O próprio Paulo exortou a igreja a “Não desprezar as profecias, mas examinar tudo, abraçando o que é bom”. (I Tes. 5:20-21) e ainda, 1 Coríntios 14:29-31 “E falem os profetas, dois ou três, e os outros julguem. Mas se a outro, que estiver sentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos podereis profetizar, cada um por sua vez; para que todos aprendam e todos sejam consolados.”
Certamente, foi por essa razão que Jesus nos advertiu, dizendo “Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça” – João 7:24. Ou seja, devemos julgar, contudo de forma reta, justa, inspirada e não de acordo com nossos preconceitos solidificados em anos de tradições contraditórias alheias a qualquer revelação, onde levantamos líderes e governantes que não foram aprovados por Deus; e levantamos bispos, apóstolos e pastores sem o Seu consentimento. E piora quando utilizamos a ideias para fabricar templos que serão usados para progredir.
Templos administrado ao nosso modo, realizando nossas convenções hipócritas, apertando as mãos e recebendo “tapinhas” nas costas e envolvidos em negociatas políticas e alianças ecumênicas. Prostrados diante dos ídolos da música e dos profetas que não falam da parte de Deus, que nós mesmos criamos. Essa passagem está bem descrita em Oseias 8:4 que diz de nossa independência de Deus, de nossas atitudes loucas, baseadas em conceitos autoritários, como se não tivéssemos que prestar contas a ninguém. Enfim, quem planta vento colherá uma temporal de aflições. As pessoas podem dizer muitas coisas acerca disso, mas o que importa é só uma: aquilo que a Palavra de Deus diz! Isto é o desejo de Deus expresso através da Sua Palavra:
“Constituíram reis sem minha aprovação, e chefes sem meu conhecimento. Fizeram para si ídolos de sua prata e de seu ouro, para a sua própria perdição”. Oséias 8:4
