17/11/2013

O que somos em secreto com DEUS, deveríamos ser diante das pessoas.


Gente,

A direção espiritual é sem dúvida um meio eficiente e personalizado para formação da consciência, afim de que estejamos sempre bem orientados para o bem. Deus tem nos falado através da consciência [a voz interior que se manifesta no homem em ação de bondade ou malícia]; sobre o juízo da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto que pensa ter feito, está fazendo ou fará.  E é a consciência que ressoa e avisa se fizemos algo mal que Deus reprova ou se fez o bem que Ele aprova.

Às vezes as coisas são contrárias, e nós não conseguirmos ver resultados imediatos, daí ficamos frustrados e inseguros. E nesse caso, ultimamente não temos evitado a exposição ao agir contra o que Deus deseja, ou seja, vivemos dando opiniões, criticando e questionando a missão terrena dos outros, arriscando-nos assim a pecar conscientemente.

Quando a nossa consciência se apoia na justiça ou verdade moral, não temos dificuldade alguma de compreender o que deve ser feito. Basta procurarmos fugir das “certezas” que se fundamenta em certos pensamentos teológicos cheios de erros, e erro não é invencível. Portanto, vencendo-o, mudamos de conduta.

Hoje vivemos uma realidade cristã cujo progresso e sucesso é por causa de derrota, fracasso ou insegurança do outro, mas como podemos permanecer inseguros na fé se Deus está nos abençoando e nos beneficiando em todo o momento?

Observando essa contradição, aprendo aqui que a nossa transparência e sinceridade são elementos fundamentais para um relacionamento verdadeiro e duradouro com o Criador, e a nossa consciência é o meio mais secreto pra ficar a sós com Ele... Digo isso porque quando estou sozinho, reflito no que sou, no que tenho, sejam elas coisas boas ou ruins... E procuro praticar. E não é só por isso que Deus tem sido maravilhoso comigo. Ele sempre me surpreende com Sua graça. E com você creio que Ele não busca ouvir belas palavras, pois compreende a linguagem do nosso coração.  “Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.” Jeremias 29:11.

Sabemos que as vidas de muitos estão repetitivas, estagnadas nas maldades imorais e pessimistas, cheias de aventuras amargas e duras crueldades tecnológicas [invenções] onde se fala de paz com arma na mão. De fidelidade com traição, e com inveja matando o sentimento do próximo...

Também sabemos, que certamente a história não esta a deriva, Deus está sentado no trono. Com as rédeas nas mãos, e nossa vida está em Suas mãos. Seu juízo não será corrompido pela nossa compreensão. E se reconhecermos que a nossa intelectualidade, religião, a nossa fé e o nosso jeito de pensar e agir não nos tem levado a lugar algum, precisamos correr pro lugar mais secreto que temos na vida: a nossa consciência. Orando ao Senhor em secreto você poderá refletir, se orientar devidamente no uso da liberdade. “E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. v-6 Mas tu, quando orares, entre no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto te recompensará publicamente.” Mateus 6:5-6.
Em relação com a concordância por parte da consciência há:

Em primeiro lugar a consciência certa, que é aquela que nos faz discernir a moralidade de alguns atos, e nos mostra a segurança de que é, e de como esta consciência nos direciona; é uma aceitação fundamentada [discernimento].  

Em segundo lugar há a consciência duvidosa. Que é aquela que conhece o juízo moral, mas é covarde porque age de outra maneira – sem aceitação firme, inclusive deixando o juízo moral em suspenso em corrupção, interesses pessoais, desonestidade...

Enfim, a nossa principal vocação é cumprir a vontade de Deus, que nos é indicada pela consciência diariamente através da realidade e cumprimento bíblicos; embora em dado momento nem sempre conhecêssemos qual é a vontade de Deus, ainda podemos expressar através dos nossos atos e a obrigação – que o ser humano tem de formar sua consciência para saber qual é a vontade de Deus, à qual deve ajustar-se o comportamento moral e, no caso dos cristãos, a condição de filhos adotivos e discípulos de Jesus Cristo, usar a consciência que  nos foi dada para conhecer a norma [Evangelho] e cumpri-la, para garantir a liberdade e não para fazer o mal ou agir precipitadamente sem pensar com serenidade acerca da determinação que se vai tomar, para que o juízo da consciência seja reto e verdadeiro, e além disso, ser seguro naquilo que quer dizer, certo, como pede uma boa consciência que transmite a lei de Deus. Para tanto, ajuda muito fazer cada dia um breve exame de consciência, vendo como temos agido durante a jornada. E se você não concordar com nada disso, digo que nunca se pode fazer o mal para obter um bem. Lembre-se: o que fez e o que deixou de fazer, e o que fará por Cristo?

Pense sempre se está agindo com consciência certa, e que seja honesta ou verdadeira, pois todos nós um dia daremos conta...




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