Deus deu a todos nós meios de conhecer Sua lei [lei natural] e do ponto de vista racional, a lei da terra, portanto,
devemos acreditar na verdade, quer ela
esteja contida no Depósito da Fé [bíblia], quer não. Devemos aceitar a autoridade quando
esta tem a competência adequada e há um reconhecimento pessoal da sua
necessidade. Devemos obedecer à autoridade quando lhe reconhecemos a
competência adequada ou quando nos sujeitamos à sua necessidade.
A questão é: Em qual ocasião não se deva obedecer às leis da terra ou Qual
a obrigação de crer e obedecer aos corruptos da fé?
Não devemos responder ou discordar
do que está escrito em Romanos 13:1-7 diz: Todo
homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que
não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De
modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que
resistem trarão sobre si mesmo condenação. Porque os magistrados (não eclesiástico) não são para temor, quando se faz o
bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade?
Obedecer aos magistrados [juiz, professor, advogado...] ou eclesiásticos
[pastores], como está escrito,... Faze o bem e terás louvor dela, visto que a
autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme;
porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus,
vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais
sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de
consciência. Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de
Deus, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhes é
devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito,
respeito; a quem honra, honra.”
Devemos apenas mostrar que
podemos ver claramente quando as leis da terra se chocam com as leis de Deus, e
que devemos obedecê-las, porém não aceitá-las. Como em Atos 5:27-29: “Trouxeram-nos,
apresentando-os ao Sinédrio. E o sumo sacerdote interrogou-os, dizendo:
Expressamente vos ordenamos que não ensinásseis nesse nome; contudo, enchestes
Jerusalém de vossa doutrina; e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem.
Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do
que aos homens”. É importante que amemos a verdade, que a aceitemos e a
abracemos. Assim, como Jesus provou pra que veio e deixou uma Mensagem através
do grande Milagre da cruz: obedeço, mas não concordo... [digo eu].
Infelizmente sempre deparamos com
alguma pessoa idolatra, enganada, ambiciosa que apoiam esses modismos que contaminam
e escravizam o sentimento. Falo no contexto da Fé cristã e como ela está desacreditada.
Recorro à razão de todos os que amam a verdade e são capazes de poder reconhecer
esses “cães” por suas palavras e ações. Deus não se serviria da boca de um
mentiroso para ensinar a verdade. Atentemos aos que não são inspirados por Deus
e que, levados pela ambição se dizem portadores de uma missão que não tem. Mesmo que eles no meio dos erros ensinados
muitas vezes encontrem grandes verdades, certamente podem desviá-los da
salvação. Portanto, temos a obrigação de acreditar no milagre e não neles. Tal pratica
caracteriza o tempo do Anticristo {quem nega a Cristo}: o fato de as pessoas
não amarem a verdade, (2 Tess. Cap. 2) e que o Anticristo existe porque as
pessoas não amam a verdade.
Porque Deus é a própria Santidade
e a própria Verdade. Ele permite essa influência enganadora entre as pessoas
que vivem no tempo do Anticristo, porque eles não amam a verdade.
Assim, quando a lei da terra
contradizer o mandamento de Deus, devemos transgredi-la sim, e escolher
obedecer à lei de Deus. No entanto, mesmo neste caso, devemos aceitar a
autoridade do governo sobre nós. Isto é demonstrado pelo fato de Pedro e João
não terem protestado por terem sido açoitados, e sim terem se regozijado ao
sofrer por obedecer a Deus (Atos 5:40-42). O próprio Jesus aceitou a lei da terra,
mas para demonstrar a obediência e cumprimento a lei de Deus {lei do amor} na
cruz por e para nós. Jesus é o exemplo
da perfeição moral a que pode pretender a humanidade na Terra. Deus nos oferece
Jesus como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura
expressão de sua lei, porque é o ser mais puro que apareceu na Terra.
Estamos encarregados de preparar o reino do bem anunciado por Jesus;
por isso, não é correto que cada um possa interpretar a lei de Deus ao capricho
pessoal e de suas paixões, muito menos falsear o sentido de uma lei toda de
amor com maldade. Por nós mesmo, temos meio de distinguir o bem do
mal. Jesus
disse: “o que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles”. O bem é
sempre o bem e o mal é sempre o mal, qualquer que seja a posição do homem; a
diferença está no grau de responsabilidade que temos com a obra.
Em resumo: Não vos enganeis com qualquer vento
de doutrina que te escravizam ao medo e a mentira... Olhos abertos e ouvidos
ligados!
Toda a lei de Deus está contida no ensinamento
de amor ao próximo ensinado por Jesus, Certamente esse ensinamento contém todos
os deveres dos homens entre si; mas é preciso mostrar sua aplicação que
compreende todas as circunstâncias da vida e esse ensinamento é apenas uma
parte da lei. Os homens necessitam de regras precisas e ensinamentos bem definidos,
senão por serem muito vagos, possibilitam as mais diversas interpretações.
Na nossa percepção com relação a Deus e
às Suas Leis, tudo muda. Só que Deus e suas leis jamais mudarão. Se alguma coisa
que dizemos até agora contraria a sua concepção acerca disso, como crentes,
seremos os primeiros a dizer: "Não nos ouça; ouça a Jesus!”.
Não nos condene, pois só pretendemos repetir o
que está escrito para compreendermos o tempo presente, e essa é a verdade: Tudo
passa menos a palavra de Deus...
Se quiser se meter em dificuldades, tudo o que tem a fazer é promover a as boas novas...