Defender o cristianismo citando a
Bíblia não é ser um "fanático", é ser autêntico. A complexidade do
Evangelho excede o entendimento humano. Por isso devemos ser equilibrados,
racionais no que nos reserva entender ou apenas obedecer, pois pra cativar alguém, não precisamos
doutrina-lo a loucura.
A Bíblia nada diz sobre ser louco
ou ser fanático por Jesus, é um termo que surgiu recentemente. O que encontramos nela são
advertências sobre algo semelhante: "Olhai, e acautelai-vos do fermento
dos fariseus". Toda pessoa que fala da palavra de Deus precisa ser
experimentada de acordo com Ela. Seguindo as recomendações dela como em 1 João 4:1. Precisamos
submeter os profetas de nossos dias ao teste. Se eles, verdadeiramente, são mensageiros
de Deus.
Devemos sustentar o que esta escrito, pensamos
e pregar para quem quiser ouvir, sem impor ideias e respeitar a opinião alheia,
mas sem negar o que se acredita, ainda que alguém questione não ter nada a ver
ser fanático, louco por Jesus. Temos que Ficar firmes...
Como disse o apóstolo Paulo: teríamos lutas, discórdias. Mas aqueles que desejam conhecer a vontade de Deus, que se guardem contra os enganadores e falsos. Não podemos aceitar cegamente o testemunho de cada um que fala por Deus. Hoje, mais do que nunca, precisamos testar quem alega ser portador das mensagens bíblicas.
Como disse o apóstolo Paulo: teríamos lutas, discórdias. Mas aqueles que desejam conhecer a vontade de Deus, que se guardem contra os enganadores e falsos. Não podemos aceitar cegamente o testemunho de cada um que fala por Deus. Hoje, mais do que nunca, precisamos testar quem alega ser portador das mensagens bíblicas.
Geralmente o ser humano deseja estar
em meio a uma massa uniforme (grupo, igreja, escola, time). E espiritualmente todos
têm a liberdade de escolha... Só que essa liberdade de poder escolher deposita em nós
o peso das responsabilidades e dos fracassos, pois há uma quantidade de
alternativas nela que fanatiza.
A maioria fica assim por causa
das frustrações da vida, porém, o sujeito que participa desses movimentos é
eximido da responsabilidade de desejar, arriscar e tomar decisão por conta da própria
fraqueza.
Vale lembrar que o fanatismo não alivia
o sentimento de culpa e pecado. Não dá forças para enfrentar o presente
medonho, ou tirar um fardo temporário, muito menos livrar de um vale de
lágrimas e sofrimento. Mesmo assim, muitos têm se unidos a movimentos de massa
para escapar da individualidade ou até anulá-la por completo.
Há vários tipo de movimentos e o
mais perigoso é o religioso, que atraem tantas pessoas ao engano. Porque o
fanático religioso esconde o seu complexo de inferioridade em seitas que colocam
fardos em sua autonomia. As seitas retiram a necessidade de alguém pensar e
questionar por conta própria. Fazendo-o acreditar e ter “certeza absoluta” que
a doutrina fornecida estimula e reduz o tédio de sua vida vazia, que ela é infalível
e conforta a angústia e a hesitação cuja ação é milagrosa e revolucionária. Mas
não é!
Sabemos que isso não é verdade,
pois fanatismo é uma doença, que bloqueia quase todos os nossos sentidos e não
nos permite ver à realidade, em especial a vida.
Não há fanatismo bom. Todo fanatismo
é nocivo. Ele é uma doença crônica que pode atingir qualquer pessoa. E os seus
malefícios podem alcançar alta gravidade na fé. Ela não é um impulso momentâneo
que escorre das mãos principalmente as pessoas incautas (sem cautela) e das que
se deixam manipular. Ela é uma condição espiritual permanente.
O que mais preocupa no fanatismo religioso, É que
ele atinge a consciência, alterando-a.há tratamento se a pessoa quiser se
tratar, mas... Quem é que quer se tratar de uma doença como essa?
Em primeiro lugar, os fanáticos estão
dentro de qualquer grupo e religião. Eles apoiam e promovem a discórdia de conhecimento,
concordam com a mentira e a falsidade ou reverenciam corruptos de entendimento
que sirvam ao fim pretendido. Para atingir
determinado objetivo, fixa no engano, ou determinados princípios que agradem a
sua índole ou favoreçam os seus interesses. Ele fica aprisionado ao círculo
restrito de amizade com mesmos princípios e se distancia dos que recusam a “sua
verdade” e religiosidade. Sua mente é bitolada na estreiteza de uma visão
doentia e não é capaz de ver nada mais do que precisa ver. Pra convencer alguém,
usam todos os meios e recursos, éticos ou imorais, legais ou ilegais.
Em segundo lugar, O fanatismo tem
a mente obscurecida o que faz nascer outra pessoa, muitas vezes, desconhecida, mau
caráter, falsa, injusta, imoral... Ela só vê aquilo que quer e pior, tenta, desesperadamente,
trazer para sua crendice as outras pessoas. Evidentemente isso afeta a sua
saúde não só física, mas principalmente, psicológica e emocional. É difícil
sair desse quadro, mesmo que caia na real ou um amigo ou parente mostre a
realidade do que está acontecendo.
Em terceiro lugar, Geralmente as
pessoas fanáticas perdem muitos amigos e as que mantem ao seu lado, ou seja,
são fanáticos também, só contribuem para a continuidade do fanatismo. Quando enfrenta
uma situação difícil cria demônios, culpados menos o próprio reconhecimento. Quase
sempre recusam ponto de vista externo, médicos, conselhos de amigos ou parentes
que realmente o amam para mostrar-lhes a verdade. E quando confrontados, verão
ou saberão de alguma coisa deles que uma hora mudará radicalmente o seu
conceito, e aí será uma decepção tão grande que causará distúrbios mentais. A
decepção causará um mal maior porque nascerá um ser revoltado, descrente, sentindo-se
enganado, um bobo, a consequência só vai depender do seu grau de entendimento
espiritual e das amizades que por acaso ainda estiverem com ele.
Para que essa doença não entre em
você, não caia no erro de depositar sua confiança em você mesmo, em quem não
tem capacidade para conduzir a própria vida e quer reger a dos outros. É
preciso entender o que significa amar a Deus na linguagem divina. Conhecer o Senhor
pelo seu Espirito faz toda a diferença. O plano divino para a humanidade é
completo e é para todos, pois Ele não faz acepção – diferença – entre as
pessoas (Deuteronômio 10.17, Atos 10.34, Romanos 2.11). Todos têm as mesmas
oportunidades, mas se faz pouco caso do que o Senhor oferece. É preciso que os fanáticos
saibam que o Senhor não é igual a nós. Quem buscar ter o caráter Dele não será
louco e nem fanático. Ele é completo, onipotente, onisciente e onipresente, e,
por misericórdia, estende a Sua graça para que possamos sair da opressão
maligna chamada fanatismo.