Muito se houve falar se podemos ou não julgar. Sabemos que não devemos apontar um dedo se temos
três voltados pra si mesmo... Isso é hipocrisia!
Jesus condena o julgamento
hipócrita. Ele disse que temos que tirar nossas próprias traves antes de
remover os ciscos dos outros.
Não poder fazer julgamento, nos tira o direito de
opinar, expressar uma crítica ou comentário, ensinar alguém e aprender. Encontramos em I Reis. 3,16-28 o incidente
das duas mães que mostrou como Salomão em sua sabedoria julgou o acontecido. Portanto, devemos prestar
mais atenção aos que nos dizem que só Deus julga alguém e que não podemos fazê-lo. Ah! Tá! Falar é fácil, isso é historia
de gente que fez besteira... E não quer assumir.
A questão é de qual juízo tratamos?
Do juízo dos que castigam nossos "achismos",
suposições, e preconceito, pensamentos a uma sentença qualquer... Ou do juízo condenatório
a perdição?
Se não podemos julgar uma pessoa que erra, também não
precisamos ser criticados, repreendidos, questionados pelos nossos desvios... Não podem
nos ensinar... E se formos julgar, o que não podemos é julgar intransitivamente
as pessoas por coisas que elas às vezes desconhecem tipo a si mesmo, sua fé,
seu futuro, condenando-as por isso. Já somos condenados por três julgamentos
distintos:
Julgado externamente pela lei humana e a violência
decorrente do mau uso dela; Julgado Internamente pela própria consciência; Julgado espiritualmente pelo Próprio Deus.
Em geral, para julgar é necessário crescer
espiritualmente (Hebreus 5:12-14). As pessoas incapazes de julgar continuam
como crianças, como pessoas carnais (1 Coríntios 3:1).Temos que discernir entre
o certo e o errado porque todos nós julgamos de alguma forma todas as coisas,
retendo o bem ou rejeitando o mal (1 Tessalonicenses 5:21-22). Portanto,
Se podemos ou não julgar vai depender do nosso entendimento acerca desse
verbo, seja para usa-lo transitivamente em determinada situação: Sentenciar.
Formar juízo acerca de. Imaginar. Crer, supor. Ter na conta de. Proceder ao exame
da causa de. Decidir (como juiz, árbitro, etc.). Ou usa-lo intransitivamente, no sentido de Julgar – Pronunciar sentença. Formar conceito, ou seja,
tem sentido completo, sozinho. Ou ainda usa-lo
como verbo pronominal: Ser juiz de si mesmo; avaliar-se; crer-se.
Enfim, julgar é uma palavra que resume bem e de forma
simples: o “conceito" de sabedoria de Deus. E Jesus é a nossa única exceção para evitarmos
a nossa condenação. Os juízos do homem são temporários e os de Deus são atos de
bondade, Se você está vivendo e respirando,
você não está condenado, então, o juizado de Deus avisa, corrige, prepara para
um encontro com Ele.