22/05/2014

Julgar ou não julgar... Eis a confusão!



Muito se houve falar se podemos ou não julgar. Sabemos que não devemos apontar um dedo se temos três voltados pra si mesmo... Isso é hipocrisia! 
 
Jesus condena o julgamento hipócrita. Ele disse que temos que tirar nossas próprias traves antes de remover os ciscos dos outros.  


Não poder fazer julgamento, nos tira o direito de opinar, expressar uma crítica ou comentário, ensinar alguém e aprender. Encontramos em I Reis. 3,16-28 o incidente das duas mães que mostrou como Salomão em sua sabedoria julgou o acontecido. Portanto, devemos prestar mais atenção aos que nos dizem que só Deus julga alguém e que não podemos fazê-lo. Ah! Tá! Falar é fácil, isso é historia de gente que fez  besteira... E não quer assumir. A questão é de qual juízo tratamos?


Do juízo dos que castigam nossos "achismos", suposições, e preconceito, pensamentos a uma sentença qualquer... Ou do juízo condenatório a perdição?


Se não podemos julgar uma pessoa que erra, também não precisamos ser criticados, repreendidos, questionados pelos nossos desvios... Não podem nos ensinar... E se formos julgar, o que não podemos é julgar intransitivamente as pessoas por coisas que elas às vezes desconhecem tipo a si mesmo, sua fé, seu futuro, condenando-as por isso. Já somos condenados por três julgamentos distintos:
 
Julgado externamente pela lei humana e a violência decorrente do mau uso dela; Julgado Internamente pela própria consciência; Julgado espiritualmente pelo Próprio Deus. 


Em geral, para julgar é necessário crescer espiritualmente (Hebreus 5:12-14). As pessoas incapazes de julgar continuam como crianças, como pessoas carnais (1 Coríntios 3:1).Temos que discernir entre o certo e o errado porque todos nós julgamos de alguma forma todas as coisas, retendo o bem ou rejeitando o mal (1 Tessalonicenses 5:21-22).  Portanto, Se podemos ou não julgar vai depender do nosso entendimento acerca desse verbo, seja para usa-lo transitivamente em determinada situação: Sentenciar. Formar juízo acerca de. Imaginar. Crer, supor. Ter na conta de. Proceder ao exame da causa de. Decidir (como juiz, árbitro, etc.).  Ou usa-lo intransitivamente, no sentido de Julgar –  Pronunciar sentença. Formar conceito, ou seja, tem sentido completo, sozinho.  Ou ainda usa-lo como verbo pronominal: Ser juiz de si mesmo; avaliar-se; crer-se.


Enfim, julgar é uma palavra que resume bem e de forma simples: o “conceito" de sabedoria de Deus.  E Jesus é a nossa única exceção para evitarmos a nossa condenação. Os juízos do homem são temporários e os de Deus são atos de bondade, Se você está vivendo e respirando,  você não está condenado, então, o juizado de Deus avisa, corrige, prepara para um encontro com Ele.

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tom caet