21/06/2015

Você é a cobra ou Paulo?


(Atos 27.37 a 28.6)

Ainda hoje, existe uma aversão quase que geral das pessoas em relação às cobras. Talvez, pelo fato dela ter sido o animal que Satanás usou para tentar a mulher no Éden.

Mas, você conseguiria observar se sua conduta em dados momentos seja falsa com alguém tanto quanto a dela?

Pense sem pressa! E observe também se as pessoas têm uma grande dificuldade em assumirem para si mesmas que fazem o bem ou mal para o outro para receberem benefícios posteriormente.

Todos nós sabemos que os falsos são mentirosos, enganadores, hipócritas, fingidos, dissimulados estão em todo lugar. Mas os tratamos com pena e hospitalidade, daí, ficamos esperando que essas pessoas compreendam os seus momentos difíceis e reconheçam seus erros, no entanto, será que temos essa mesma facilidade quando a falsidade parte de nós mesmos? Certamente, não. Pois reconhecer o comportamento do outro e criticar as posturas de alguém é muito mais fácil do que nos voltarmos para nós mesmos e verificar as nossas falhas. E essa dificuldade é bem comum, porque todos nós gostamos de ser compreendidos, mas não gostamos de compreender.

Muitas se escondem dizendo ser de Deus, para aparecer, mas sua mente serve a outros deuses: sexo, drogas, festas tradicionais, etc.

Lembra-se de Paulo quando era um prisioneiro de um navio com 276 pessoas que naufragou próximo a Ilha de Malta?

O livro de Atos, conta que os habitantes de Malta receberam os náufragos com muita hospitalidade, que chovia e fazia frio. Isto levou os hospedeiros a acender uma fogueira. E os convidaram para que eles pudessem chegar perto e se aquentassem um pouco. Cada um foi se aproximando para tentar secar sua roupa.

Paulo para ajudar, foi apanhar gravetos para lançar na fogueira, mas foi surpreendido por uma serpente que mordeu sua mão e ficou pendurada nela. Quando as pessoas viram o que aconteceu, ficaram muito assustadas e esperavam que Paulo morresse, pois achavam que se Paulo estava no navio com os prisioneiros, deveria ser uma pessoa muito má, mas ninguém falava nada. Em poucos minutos o veneno faria o seu efeito. Mas sabem o que Paulo fez? Sacudiu a cobra de seu braço e ela caiu no fogo. Nenhum mal lhe aconteceu. Nada de mal!

Paulo não morreu! Sua mão ficou inchada, nem sequer se sentiu mal. Cumprindo-se a palavra do senhor Jesus que diz: "Eis que vos dou autoridade e poder para curar enfermos e expulsar demônios, pisarão em serpentes e escorpiões e nenhum mal lhes acontecerá". A tentativa de satanás para matar Paulo durante o naufrágio foi frustrada.

Deus cuidou da vida dele, pois ele tinha muito trabalho pra fazer para Deus.  E as pessoas daquela ilha quiseram saber sobre o Deus Todo Poderoso.

Hoje, como Paulo, a nossa situação de vida não é definida pelo momento que passamos vivos, mas pelo final da história dela.

E frequentemente em alguns momentos da vida coisas ruins acontecem com a gente. Somos alvo de ataques ou de suposições de pessoas fofoqueiras, queixosas, falsas, por exemplo, e isso é desagradável e pode ser extremamente danoso, dependendo do que foi falado ou feito.

Para lidar com essas pessoas requer exercício de tolerância, pois não temos controle sobre ninguém, não conseguiremos fazê-las agir como gostaríamos, é praticamente impossível!

Porém, dá pra entender em parte que as suas motivações é normalmente de alguém com poucos recursos emocional, e provavelmente muito infeliz, o que a faz ser assim... E geralmente uma pessoa infeliz/falsa costuma se safar com o seu comportamento dissimulado ferindo-se e quem tiver na frente.

Geralmente se utiliza da "técnica de vítima", passando-se por uma para conseguir o que quer. Os manipuladores também investem em um “joguinho" de momentânea amizade atenciosa, ou seja, fica preocupado, quer saber da sua atividade diária, do seu jeito de ser e ludibria com falsos elogios ou promessas do tipo: “conta comigo” e não conseguindo convencer, adota a filosofia segundo a qual “os fins justificam os meios”, fazendo de tudo para sair ileso dos problemas em que teria responsabilidade.

Caso saia, certamente repetirá o que fez para outra pessoa, como um vício, e quem pratica tal ato, o faz quando percebe que pode tirar vantagem, quer sejam imediatas ou não.

Há inclusive indivíduos com extrema paciência, capazes de aguardar anos pelo seu objetivo. Nesse tempo ‘minam’ relações, com mentiras, ignoram a ética profissional, familiar e religião e o respeito a seja quem for.

E também negamos essa situação sempre que somos confrontados pelos nossos erros. Mas quando aprendermos a compreender, seremos compreendidos. Isso nos auxiliará a exigir menos do outro e reconhecer que cada um tem sua própria responsabilidade, e não somente culpa e inclusive nós mesmos. Portanto, Não exija do outro aquilo que você também ainda não pode dar. E Lembre-se de que não devemos humilhar ninguém.  E guarde essa frase para sua vida:

Os erros que os outros cometem hoje, nós podemos cometê-los amanhã.




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tom caet