11/09/2016

individuaçao


Não tenho pretensão de brincar com a fé de alguém, admito um pouco de ironia, mas alguns tópicos são relevantes, entretanto, os textos aqui são desenvolvidos, são importantes no processo terapêutico e merecem uma atenção especial do ponto de vista cognitivo-comportamental cristão. Não quero propagar ou denegrir a fé, embora automaticamente fica incluído um quadro clínico – seu traço psicológico – que serão abordados por quem não entende a eficácia da nossa conversão e no nosso comportamento cristão. Estamos sendo vistos por todos a todo o momento que fique claro!
Assim começo esse texto: descrevendo o conflito de uma vida ministerial:

O cara mais underground que existe é o diabo que vive panfletando convites nas ruas pra que o vejam nas igrejas tocar cover das canções celestiais com sua banda formada de instrumentistas mundanos (líderes decaídos). E uma plateia histérica que pega fogo quando rolam os festivais de ilusões ou arrecadação para seus próprios interesses...

Opa, esse evento é muito bom, com ele vou poder realizar meus sonhos de consumo e poder, pois as igrejas e seus ministros fazem uns lances maneiro e falam de assuntos muito importantes de conscientização do mundo. Mas pera aí: coisas do mundo eu aprendo no mundo e nas escolas, e na igreja, o que eu aprendo?

Caramba, estou me sentindo um velho com tantas criticas... Carl G. Jung chamaria isso de "processo de individuação", o que se realiza por volta dos quarenta anos ou mais no meu caso, quando fazemos o primeiro balanço de nossa existência.

O que significa então, que não sou suficientemente eu mesmo quando faço criticas ou quando procuro agradar a uns e outros sem os respeitar; às vezes querendo passar uma imagem ideal ou fictícia para eu ser amado, outras vezes, ser reconhecido, compreendido...

 Sinceramente, acho que talvez tenha levado a sério demais a falsa ideia de vida afetiva ou espiritual que não estava em conformidade com o que era pra ser biblicamente entendido. 

 Ok! Reconheço que a partir de ontem ou hoje... Terei um melhor conhecimento de minha individualidade e compreenderei melhor a minha sensibilidade crítica... Só que não! Lol, rsrsrsr, kkkk...

Não pretendo continuar a estar experimentando a ausência de mim mesmo tentando me encontrar ou encaixar em algum lugar supostamente bom, porque alguém disse que é, sabe se lá! Infelizmente tornamos órfãos de pais vivos. Vivendo uma solidão a dois, ou seguindo a multidão de um só pensante. Com medo de perder a riqueza celestial, ou de se envergonhando da própria pobreza estabelecida pela fé. Nem quero ser falso amigo ou irmão como a maioria o é, ou seja, sorriem com os lábios, porém chorando raivosamente com o coração. Não me imagino estar do lado de alguém ausente ou de estar longe de alguém tão perto, e de estar perto e não ser próximo também. Chega de chorar por fora, com medo de demonstrar o conhecimento que adquiri e compartilha-lo com a alegria que tenho por dentro.

Mas tudo tem saída quando se está no amor de Jesus. Ah! Porque o amor Dele é terra fértil. Onde se plantando tudo floresce e dá frutos de bondade, de paz, harmonia, respeito e alegria. E se você ainda deseja ser um bom pai, amigo, pastor, irmão, etc., e quer conduzir alguém por pastos verdejantes, ainda que sofra decepções, tropeços e derrotas, ame as pessoas como elas são e faça com que os caminhos delas sejam suavizados com paz e amor. Eis aí um bom começo de viver bem na terra. O mandamento de Deus é amar, não dominar, é acolher, não amedrontar, é cuidar, não abater, pois em meio a essa questão da submissão a Templos, denominações o que mais se vê são os exageros e o uso perverso do texto sagrado para justificar desmandos inaceitáveis. Que chorem os que não aceitam as critica que faço, pois é o amor que regula a relação afetiva que Deus tem por mim...

Seria absurdo, na perspectiva bíblica, ignorar os ensinamentos que pratico e trocar por qualquer outra coisa! Mas alguém vai dizer que sou arrogante e irresponsável.... Bem, se eu não posso criticar alguém, ninguém pode me criticar também! Simples assim!
Ao contrário de muitos, tento alertar para certas passagens das Escrituras e peço a Deus que nos dê coragem e bom senso pra falar delas. Pois todos nós sabemos que o texto bíblico é inspiração santa, mas também precisamos compreender pelo nosso entendimento para adequar alguns preceitos e pôr em prática!

Quando Jesus nos dá autoridade, antes nos ensina que devemos usa-la com a consciência de quem presta um serviço a outrem, porque, antes de tudo, a pessoa foi cativada pelo amor de Deus e não pelo mérito nosso. Onde há amor sincero, há conflitos, mas sempre são resolvidos buscando o melhor para o outro. E como disse Jesus que seria “necessário nascer de novo”. Digo a quem quiser se libertar dos modismos religiosos e suas idolatrias, que se desconstrua diante do “doutor”, “formado”, “ungido” pela sua presunção de ser o que são. Ao qual Jesus não os poupará. Mas faça sem trapaças, por favor.

E por fim acredito que todas as circunstâncias sejam elas boas ou ruins são apenas experiências. Só cabendo a você mesmo entender  tudo que acontece com você, ainda que não aceite ou concorde com outros pontos de vista, afinal, opinião, até Deus tem e as muda conforme as pessoas mudam o comportamento delas. Por exemplo, quando Deus enviou uma mensagem de julgamento para o povo do Israel antigo, ele disse: 
“Pode ser que eles deem atenção e abandonem os seus maus caminhos. Se isso acontecer, então eu mudarei de ideia a respeito da desgraça que estou planejando fazer cair sobre eles por causa das suas más ações.” — Jeremias 26:3, 

Mas se Deus é por nós, quem será contra?




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