27/11/2016

Burnout - Nenhum CNPJ justifica um AVC!







Existe um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, cuja causa está intimamente ligada à vida profissional chamado Burnout. A característica de quem vem a sofrer o Burnout é de uma pessoa que busca sucesso e prazer na vida profissional, e é extremamente aplicada e busca o melhor de si mesma constantemente.

Apesar de todo sucesso que a pessoa possa vir a ter no trabalho, o não reconhecimento de todo seu esforço começa a se transformar no Burnout, que tem doze estágios:

Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz Dedicação intensificada – com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (imediatismo); Descaso com as necessidades pessoais como comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido; Recalque de conflitos – o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas; Reinterpretação dos valores – isolamento, fuga dos conflitos.

O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da autoestima é o trabalho; Negação de problemas – nessa fase os outros são completamente desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho abaixo do seu.

Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes; Recolhimento e aversão a reuniões (antissocialização); Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor); Despersonalização (evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc.); vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante; Depressão – marcas de indiferença, desesperança, exaustão.

A vida perde o sentido; E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.

Os sintomas são variados: fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração e problemas digestivos.

O tratamento para Síndrome de Burnout deve ser orientado por um psicólogo ou psiquiatra e, normalmente, isso é feito através da combinação de medicamentos. Mas antes de deixar o Burnout acontecer, medidas simples podem evitar este grande vilão da vida moderna:

Organizar seu tempo, definindo prioridades; ter qualidade de vida, reservando um tempo para o lazer, para a família e os amigos; fazer exercícios e/ou atividades que dão prazer; falar com alguém de confiança sobre as dificuldades pelas quais está passando. É importante também conversar com seus superiores no trabalho sobre eventuais problemas que esteja enfrentando; realizar atividades de relaxamento; procurar profissionais especializados, que com técnicas específicas possam ajudar a promover mudanças de comportamento, visando o bem-estar e ajudando o indivíduo a ter mais equilíbrio na vida. 

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tom caet