11/03/2017

Misantropia



Todos sabem que o mundo inteiro sofre de loucura religiosa, alienação intelectual, histeria idolátrica, cegueira espiritual e o MEDO doentio em vario setores.

Também sabem que somos na maioria, uns frouxos e acomodados que preferem ver os fortes se jogando e ganhando por todos nós.

Pessoalmente prefiro encarar a realidade nua e crua assim como ela é, portanto, não ligo para qualquer opinião leiga acerca do que penso. Porque não me importo em quem ou o que será certo em alguma coisa. E evito essa compulsão de competição animalista, cheia de crueldade e indiferença com o sofrimento alheio.

Tenho o meu jeito de ver o mundo.... Nunca fui dono de nenhuma verdade.... Sempre fui de "matar” a cobra e mostrar a cobra morta (não maltrate os animais). Apenas me garanto em dize-las necessariamente. Nesse caso, esse é um texto de reflexão apenas e, deste modo, não pretenda toma-la como uma última verdade ou ofensa. Por favor! Portanto, digo a esses manipulados e manipuladores que se dane juntamente com esse seu inferno social de todas as formas!

Espero que todos respeitem as pessoas que em sua natureza sempre se mostraram bastante eclética em relação a suas crenças, e possuem um senso comum de transformação em relação a quebra de conceitos e paradigmas sejam religiosos, políticos, artísticos e esportivos, em que várias sociedades são baseadas e que compartilham entre si uma indefinida gama de verdades... logicamente esse tema é muito abrangente e sei que uma palavra pode vir a ter outros sentidos. Porque todos sabemos que o mundo está dividido em vários conceitos narrativos que vão de esperança salvadora religiosa ao anarquismo misantrópico ateísta, e tomemos a religião como exemplo:

Ela - a religião - apresenta várias perspectivas que desafiam o conservadorismo racional cuja inanição guia para as forças de mudanças (fé) que dão uma nova ideia de quem somos, para onde vamos; ela não se se importa com a tendenciosa linha cientifica, que indica o que estamos fazendo com o mundo a nossa volta.

Incomodamente é chato ver, tanto nos religiosos quanto, em não religiosos, as suas comprovações sendo apresentadas por pessoas leigas nos meios de comunicação, escolas, igrejas, ruas – propagando algo que consiste em "afirmar exatamente o que eles pensam como verdade absoluta dita pelos outros".

Cara! Não nego minha fé em Jesus – Dentro de mim existe um turbilhão de inquietações contra tudo isso. No entanto, eu pesquiso e não saio por aí nas redes sociais dizendo que precisamos lutar todos juntos na busca de resultados de forma violenta e desrespeitosa. Daí a existência de tanta miséria na vida, pois sem respeito ocorre o abandono, a covardia social, a criminalidade e sabotagem da educação, que hoje, é a principal violência na sociedade.

Mas afinal, porque temos que ter um vencedor e vários perdedores? Porque tanta preocupação em "lucrar"? 
Porque não buscamos o prazer em simplesmente viver, cantar, mostrar a criatividade sem avaliações e julgamentos, sem a tristeza da "derrota" que baixa sobre os que, só querem "ganhar" dos outros de modo condicionado?

Tomemos cuidado! Primitivismo deve ser superado com o conhecimento científico e ser pobre de espírito, é negar a própria fé.

Então, como podemos viver com uma pessoa que acredita que apenas o que ela crê é certo e todo o mundo está errado?

A resposta é simples: É como na crítica de Hegel à Kant: o Absoluto não pode ser menor e relativo, senão não é absoluto. Se o Absoluto exclui o sujeito e encontra-se apenas fora dele ou encontra-se fora do mundo, ele não é absoluto, ele é relativo e parcial… enfim, seja uma pessoa invisível para poucos, comum para muitos.


Mas o objetivo do texto é o de ser uma reflexão sobre a falta de sociabilidade, e desapego pegando como exemplo específico os ditos intelectuais que vivem uma vida inteira pensando que são melhores do que as outros que não leram o que eles leram e não dialogam com ninguém e, igualmente, o exemplo do religioso hipócrita que finge no mundo ou não tem nenhuma compaixão pelos outros. E demais pessoas que não mostram uma união, uma cooperação, um desfile onde todos ganhariam com prazer, a oportunidade de mostrar o que fazem de bom. 

Por fim, espero que não se assuste com a minha arrogância e sim estranhe com o meu silêncio, pois quando eu não responder mais as minhas perguntas... apelarei para a oração com o meu Deus, trancado lá no meu quarto! Porque eu não sou gado!

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tom caet