26/05/2017

A mente da gente é maravilhosa!





Sabe aquela sensação de que algo ou alguma coisa possa ameaçar a nossa zona de conforto, ou segurança?

Pois é, esse desconforto é chamado de medo. Ele faz com que o nosso cérebro ative, involuntariamente, uma série de compostos químicos que provocam reações emocionais que surgem em resposta a consciência perante uma situação de eventual perigo.

Quando sentimos medo ocorre um aumento do batimento cardíaco, aceleração da respiração e a contração muscular; E essa sensação física de alerta é de extrema importância para a sobrevivência humana poder confrontar ou a fugir do suposto perigo. Em determinadas situações, geralmente o medo surge de uma ansiedade ou insegurança a partir de algo desagradável, porém, nem todos os medos surgem da preocupação a respeito do que poderá acontecer adiante, e sim em consequência de certo evento, sejam em relacionamentos interpessoais que pode ser bastante limitador em termos profissionais, ou quando influencia o contato com pessoas que poderiam ser espiritualmente significativas ou patológico, cujo medo pessoal se torna uma fobia e afeta profundamente o seu âmbito físico, psicológico e social de em diferentes tipos e níveis, e isso pode ir desde uma ligeira ansiedade e desconforto até o pavor total.

Normalmente quando isso acontece, acusamos alguém de alguma coisa, por nos sentimos vítimas convictas de que ela quer nos prejudicar com sua “dissimulação” e não percebemos que a mesma apenas está querendo não seguir o nosso exemplo. Mesmo assim tem muitos que usam a ofensa como motivação para seguir com seus propósitos... que é mais ou menos assim: Sabe quando alguém vê que a grama do vizinho sempre parece mais verde que a dela?

Aí bate aqueles sentimentos ou desejos nada dignos: que é de querer copia-lo ou desejar que perca tudo. Há quem goste de apenas espreitar a vida dele na esperança de recriar para si mesmo o que lhe parece ideal. Mas isso o que se sente nada mais é que um arremedo triste de alguém sem personalidade que carrega o peso da inveja.

A bíblia cristã revela que esse sentimento causa muito mal às pessoas. Foi por inveja e ciúmes que Caim matou Abel. Pros invejosos deve ser uma coisa horrível sentir isso no peito e mesmo que a pessoa não tenha consciência disto, viver encobrindo uma insatisfação pessoal muito grande e passa a desejar, cobiçar o mal e direcionar ao outro o que pode trazer danos e muito incômodo a ambos.

Outra coisa, a inveja causa um sentimento às avessas nas pessoas, que em geral, acreditam que tudo de ruim só acontece para elas, tipo: a falta de amor, falta de dinheiro, faltam de amigos, falta de autoestima, etc., Devido à escassez de originalidade, a pessoa se agarra a um ideal de felicidade que talvez nem lhe sirva ou satisfaça, mas persiste neste desejo invejoso: Se eu não posso, ele também não pode... no entanto, a inveja também cobra seu preço do invejoso: a raiva que é um grande veneno que corrói por dentro.

Mas quem quer passar o bom da vida, não vive desejando o que é do outro, pelo contrário, sabe fazer por si mesmo e faz de maneira original e única. E sabe que almejar a todo custo a vida alheia seja material, emocional ou profissional, não traz felicidade para ninguém. Também sabe que viver é um processo dinâmico de aprendizado e não fica paralisado desejando o bem de quem for e que isso não traz satisfação alguma.

E para quem se sente vulnerável e vítima da inveja alheia, use a humildade como um escudo para a alma, protegendo das influências negativas e indesejáveis dele. Temos que a cada dia regar a ideia de fazermos as pazes com autoaceitação. Pois cada um é único e belo a seu modo.

Infelizmente quem carrega esse sentimento de obter exatamente o que os outros possuem... ou fazer com que eles fiquem sem, é egocêntrico, soberbo por se achar ser maior e melhor que todos, e ao não suportar que outrem seja melhor usa a ofensa como, popularmente falando, arma dos “incompetentes” seja de limitação física ou intelectual.

E que o respeito pode transformar o que não gostamos em nós, abrindo nosso coração para a verdadeira felicidade com o outro. O amor ao próximo combate esse sentimento de raiva, e tornando o coração mais receptivo ao que realmente é diferente, traz contentamento e satisfação a cada um de nós: e principalmente, entender que o amor é Jesus, o recurso infinito que está disponível a todos. Só Jesus nos protege daqueles que se sentem apartado do fluxo natural e abundante da vida. Portanto, precisamos aprender a ver, seguir o exemplo, escolher o melhor trajeto a seguir e deixar de cobiçar a vida alheia.

Ao começarmos a confiar em nossos potenciais, sim, todos nós somos capazes de ser e ter o que quisermos, nós deixaremos definitivamente de praticar a inveja. E já que quem nos inveja quer o que temos de melhor, precisamos servir de bom exemplo então! E você, o que tem de bom para oferecer para os outros? Tem tomado cuidado com suas desconfianças?

Em primeiro lugar, se faz imperativo ressaltar que, este “tomada de cuidado” não DEPENDE do outro para se tornar efetivo, pois depende de nós para a confiança existir. Para o “desconfiado” a Insegurança estará sempre presente, à espera de um motivo qualquer.

 Em segundo lugar, a percepção psicológica do desconfiado não surge a partir de sua imaturidade em não saber se relaciona com o Outro somente e, sim, com o espelho de si mesmo, pois ainda não aprendeu a saber dar explicações convenientes, evitar condenações, eliminar seus preconceitos, coordenar seus pré-julgamentos de todo tipo, adequar as subidas de valor moral e, principalmente, parar de carimbar moralmente a testa alheia com suas observações... Se você não confia, então não vigia, portanto, você também não é confiável! Não esqueça: quem julga também é julgado. E assim por diante...

Em terceiro lugar, estamos sempre à procura de um motivo para instalar nossas projeções negativas sobre o Outro e nem precisa ter motivos...

Se possível, não nos façamos “negociantes” da confiança ou da desconfiança do outro, e não nos posicionemos como um “segurança” pronto a cercar e garantir, ou proibir e a cercear a liberdade do outro no seu modo de ser. Até que se PROVE O CONTRÁRIO, o outro é culpado de que? De mostrar o caráter de um mentiroso e vaidoso? A sua insegurança? 

 O ser humano não vê na realidade nada além do que ele mesmo cria, nada além daquilo que ele, de forma doentia, quer ver, pois nunca tem a visão real da outra pessoa já que sua guerra é com os seus sentimentos negativos e com a projeção indiscriminada e inconsciente, estrita e estreita que ele nutre todos os dias, e na relação a seus próprios sentimentos negativos e depressivos. 

Inclusive para ele o testemunho do Outro vale muito pouco, e em função disso vive “dando voltinhas” sem encarar de frente, a questão.  Quando não é mais capaz de exercer sua opinião, loucamente berra aos quatro cantos suas ofensas, o que demonstra realmente que precisa de ajuda especializada.

Quem sabe um bom terapeuta não o faz parar de criticar todos, como se todos fossem o nosso “obstáculo” da jornada da felicidade;


É meu caro, há muita gente pedindo sinceridade e não sabendo conviver com ela... e muita gente acostumada a serem sinceras que se exaltam tanto que magoam os outros sem perceberem...

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tom caet