A ciência juntamente com a
religião vem constituindo ao longo do tempo um valioso e indispensável instrumento
para a compreensão do sujeito e da sociedade a qual ele se insere, mas às
voltas desse improdutivo ambos têm fracassado no desafio de conciliar a vida carnal
com as tantas exigências espirituais, e mesmo assim, ainda muitos procuram
insistentemente na palavra a possibilidade de reconstruir sua história de ideias.
Em si, a Bíblia está adaptada aos
anseios do homem e suas várias crenças. Até aí, tudo parece certo, só que a fé
nela e a racionalidade humana são antagônicas e só prospera uma de cada vez no
mesmo cérebro. A questão é:
De que adianta explicarmos, a
essas almas confusas e influenciadas pela falácia científica que parecem estar
mais fugindo de Deus do que o buscando, se as mesmas não querem crer?
Embora, não nos importa quem diga
ser mais racional e que consiga enxergar as contradições, os erros e os
absurdos existentes nas concepções religiosas... ou que digam que prefiram se
apegar a uma causa, que gere conforto do que a verdade por mais fácil que pareça.
Pessoalmente o que vejo são pessoas,
que veem Deus com certo medo, e levam a vida completamente alucinadas em busca
de respostas para tudo... Será que elas não estão se privando dos prazeres mais
simples que a vida nos deu que é tão comum?
Penso que a maioria das pessoas se
esquecem que temos em comum uma única chance de viver e o que fazemos agora, será
passado adiante as nossas futuras gerações. E declaro sem exagero, que todos devemos
sentar, refletir, pesquisar, estudar e trabalhar em prol do nosso
desenvolvimento lógico, já que fomos espiritualmente agraciados pelo espirito dentro
do nosso pequeno e pouco-interessante corpo o que custa relaxar?
Espero que todos ao invés de
empreender na caminhada rumo a objetivos capazes de suprir a sua carência espiritual
racionalmente, prefiram se vincular a uma situação calcada fora da alienação carnal,
e principalmente, que não sofram de psicose - “uma desordem íntima do
sentimento, por assim dizer, e não viva em um universo não-compartilhado, individual,
cheios de fracassos e de metáforas, alucinações e delírios, estes últimos
caracterizando um grande desespero.
Certamente, a fé e a razão sempre
vão ser objeto de conflitos, o que acontece é que algumas coisas nunca serão
descobertas. Nosso conhecimento só vai até o ponto onde podemos suportar. E saber
mais do que ocorre no mundo nos deixa transtornados e antissociais. Ainda que a
essência (Verbo) de Deus permaneça a mesma desde a criação, sempre veremos alguns
desses alienados científicos e religiosos tentando acrescentar outros elementos
às demandas da nossa vida moderna e no esteio desses fatos, constatamos neles um
misto de loucura e insegurança, fora os sintomas que surgem a cada dia com
diferentes roupagens em seus comportamentos contraditórios...
Tanto o psicótico cientifico
quanto o religioso, ao se deparar com um evento que solicite suas
possibilidades estruturais, a razão, por exemplo, responde com o surto, ou muitas
vezes, uma neurose... Pela mente neurótica de ambos somos severamente advertidos
a acabar se envolvendo em eventos emocionais conflituosos, em cima disso procuramos
organizar nossa vida em função do “poder e não poder”: “Não posso isso porque é errado... não posso aquilo porque alguém
castiga...”, e estes impedimentos aumentam progressivamente e se tornam
“leis” que regem nossa consciência, na verdade são normas do medo, que vem
sendo atualizada a cada novo descoberta.
Inclusive, para certas denominações
religiosas, aparentemente, o seu sustento está somente no relato de fé e tal
artifício acontece sob a forma de arrependimento e “tristemunhos” desprovidos
de ideia subjetiva, ou seja, a maioria se converte sem passar por uma avaliação psicológica.
De antemão, é notório ver em alguns casos, falo dos casos especiais sem
generalizar..., que muitos desses “ex alguma coisa”, carregam um quadro
psicótico quanto à sua estrutura emocional, segundo a sua expressiva e casuística
perspectiva religiosa que ultrapassa significantemente o limite da criação divina
e muitos agem com o intuito de preservar o artifício utilizado pelo sujeito que
o induziu (líder) até então...
E nessa “amarra sintomática”, de permanecemos
num rastro de ignorância na crença de saber ou fazer o que supostamente Deus quer,
muitos dizem por aí que são os ungidos, e os demais são apenas pessoas normais,
mas é bom lembrarmos a esses tais que na psicose, existe uma perda diagnosticável
de contato com a realidade, e que suas ideias se aplica só às suas alucinações
religiosas. Lembremos aos psicóticos cientistas, que também há um predomínio em
nossas ações: são as experiências culturais e históricas vividas, que
condicionaram o nosso cérebro a um estado específico de um ambiente imaginativo
qualquer, o que facilita a criação das imagens presentes nas alucinações em
geral... Uma coisa é falar do que os outros viram, e ser for sua própria
experiência devemos acreditar?
Acho que o que está faltando nas
pessoas é a busca pela própria experiência com Deus. Obviamente, há um certo
tempo para que tudo se encaixe e a pessoa possa responder aos estímulos certos:
Em primeiro lugar, só deveriam
comentar sobre Deus, Jesus quem entende alguma coisa sobre a bíblia. Só que isso
é muito pessoal e não é um assunto para entender simplesmente, quem já passou
por tais experiencias não pode jamais descrever o real acontecido, pois é
questão de sentir, apenas sentir. Só quem tem realmente fé, sabe disso!
Em segundo lugar, as pessoas veem
coisas que não existem ou não deveriam existir o tempo todo, seja na sua fé ou nas
suas drogas... essa é a pura verdade. Mas essa verdade não exclui o que pode
haver de oculto ou ainda a ser descoberto no sobrenatural espiritual, ou na “sobrenatureza”
cientifica…
E enfim, moralmente cabe a todos nós fazermos o que é certo sem se
importar com o que é dito pelos outros e com a nossa obediência não devemos fazer o
que nos é dito sem se importar com o que for certo e principalmente aprendamos a
fazer o que nos é dito exclusivamente pela forma contrária ao nosso querer, mas de modo respeitoso, Seus Cabeças de melancia!