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18/12/2018

o cristianismo autêntico.


  




Não há dúvida de que o evangelismo  cristão está em transição para uma cultura predominantemente secular. Só que não podemos mais esperar que população abrace uniformemente os valores da nossa fé ou a moralidade dando elas motivos para nos descreverem com adjetivos tais como julgadores, hipócritas, de mente fechada, insensíveis, críticos demais e com mais frequência, políticos demais

De certo modo, podemos contrastar essa lista com o que o apóstolo Paulo em Gálatas alistou como “frutos do Espírito”: Amor, alegria, paz, paciência, bondade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”. E contra essas coisas, exortou Paulo, “não há lei”.

Mas para isso, prevejo que a abordagem missionária mais adequada como “evangelística”   consista em três atos distintos:

Em primeiro lugar, o evangelismo – que deve "primar pela apresentação da verdade cristã em termos e modos de expressão que tornem o seu desafio inteligível" contra o pano de fundo dos desafios humanos universais. 

Em segundo, a adaptação – que é algo pessoal do missionário, em seu caráter, deve naturalmente evocar a confiança humana, ou a proclamação soará vazia.

E por fim, o serviço – algo bem visto em Mateus 25, onde Jesus diz que aqueles que entram em seu reino serão pessoas que alimentam os famintos, acolhem estranhos, vestem os nus, cuidam dos doentes e visitam os prisioneiros. E se simplesmente ficássemos presos somente a isso, mas com graça e gentileza amar o próximo como a nós mesmos, cuidar dos pobres, dos doentes e dos quebrantados de coração, defender os oprimidos, ser generosos com nosso tempo e dinheiro e viver uma vida cativante? 

  Em 1 Coríntios 5:9-13, Paulo encoraja os cristãos a limparem seus próprios assuntos. A igreja estava em apuros com travessuras sexuais, brigas internas e uma profunda divisão entre ricos e pobres. Paulo lhes dá alguns conselhos, mas ele também diz que os cristãos não devem se preocupar se os outros seguem o ensinamento moral cristão.

Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem; isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo. 1 Coríntios 5:9-13

Se bem observarmos, o argumento de Paulo é o seguinte: seja rigoroso consigo mesmo, esperando que os irmãos cristãos obedeçam às exigências de Jesus. Mas sem   atribuir aos outros para as mesmas leis. Entendo que esses versículos nos dias de hoje podem mostrar o caminho que devemos seguir, mas sem se envolver em assuntos que não são cristãos.

Como Cristãos, tentar responder a isso será crítica. Retórica furiosa, e seremos amargamente contestados, criando adversários. Por outro lado, ninguém jamais fez um inimigo oferecendo a mão da amizade, ajudando os que desabaram, orientando crianças, dando generosamente a outras pessoas ou ajudando pessoas após um furacão a recuperarem suas vidas... Paulo estava certo - “contra estas coisas, realmente não há lei”.