09/02/2019

Lama, Água, fogo, ar e LUTO




        Geralmente um professor, jornalista, escritor, trabalha muito  até que os alunos, ouvinte e leitores possam entender as palavras de acordo com o seu significado. Por esse motivo, digo que as vezes, a religião e a ciência são assuntos que não devem ser abordados em conversas casuais. Porque são tópicos que trazem os mais altos níveis de paixão nas pessoas, e isso as impedem de ouvir um ponto de vista diferente. E você meu caro, conseguiria imaginar como o mundo seria diferente se valorizássemos as pessoas e as ideias mesmo estando elas certas ou erradas? 

Pois saibam que a vida é um sopro e em 20 minutos tudo pode mudar!

Evidentemente temos que saber que a criação é composta de todos os tipos de elementos em vários níveis de complexidade cientificas, mas sem contradizer o ponto de vista dela, pelo contrário, mas para abrir uma janela para a sua visão espiritual.  Porque todos desse mundo natural depende do mundo sobrenatural. No entanto, os elementos sobre os quais falamos são mais do que convenções ou sinais psicológicos ou gatilhos: são relações reais, feitas por Deus, entre as coisas ou qualidades materiais, e realidade espiritual especialmente em relação à criação do homem como os quatro elementos básicos por exemplo. Nesse caso, há todo tempo, vemos a ciência ancorada pela filosofia grega, hinduísmo, budismo, religiões chinesa e japonesa, enfim, sustentando que a partir desses quatro elementos: Terra, Água, Ar e fogo, tudo na vida foi construído.  Mas pela tradição religiosa tem o quinto elemento que alguns chamam de Espírito, algo que é mais rarefeito do que os quatro elementos físicos.  Embora, cada um desses elementos represente diferentes aspectos da vida, ultimamente eles têm matado muita gente ao redor da terra. E o que cada elemento pode nos representar?

Bem, a Terra é o centro da vida, o núcleo do qual depende todo ser vivo. Para a religião cristã, quando Deus criou o homem, ele o fez sair da terra - mas não a terra caída do planeta Terra, que é composto de milhões de organismos mortos apodrecidos, mas uma terra ou argila primitiva e mais primitiva que existia antes da Queda e da morte. Portanto, a Terra é o oposto do céu e significa aquilo que é abaixo em relação a Deus e aos anjos. No geral, terra significa pecado; pensamentos terrestres são pensamentos pecaminosos; e é porque pecamos que Deus nos entregou à maldição de retornar à terra da qual fomos feitos: “Tu és pó, e ao pó voltarás”

Já a Água é um dos elementos que possuem uma existência física que pode interagir com todos os sentidos físicos e isso representa a energia onde as coisas alcançam seu descanso e concentração sendo um dos quatro elementos que também constituí a criação que tem um forte poder destrutivo.

O ar é o elemento intangível e sem forma permanente, aparentemente tem força destrutiva superior aos elementos mais materiais - água e a terra. Religiosamente, o “ar” é uma palavra  próxima a “respiração" e “ alma”, por assim dizer, uma extensão do Espírito, pois Quando Deus criou o homem, infundiu em seu corpo uma substância aérea, a alma; pois, como lemos, “Deus soprou nas suas narinas o fôlego da vida, e o homem se tornou alma vivente” (Gênesis 2.7). 

o fogo está associado à força vital que consome impurezas e dirime a escuridão, pois produz luz e tem um poder destruidor quando entra em contato com demais materiais físicos. Para a religião, a associação é ainda mais forte em relação outros elementos: “Deus é um fogo consumidor”, diz o apóstolo (Hebreus 12.29). E dos anjos criados que estão cheios do Espírito de Deus diz que eles são "um fogo flamejante" (Salmo 103.5).  Estas não são apenas metáforas bonitas; eles indicam que os anjos e os homens angélicos estão cheios do fogo da graça de Deus, que aquece e ilumina, mas também julga e destrói. 

E por fim, temos O Quinto elemento: o espírito que não tem as mesmas correspondências que os outros elementos físicos para a ciência, uma vez que ele não é físico, mas para a religião ele é o material transitório, uma ponte, entre os reinos físico e celestial.  Portanto, pode-se dizer que tanto os cientistas quantos os adoradores do espírito são destrutivos porque:

Em primeiro lugar, para a mente cientifica as coisas e criaturas no mundo natural representam uma realidade evolutiva que expressa em suas formas o caos. Enquanto para a mente religiosa, as coisas e criaturas são apenas os símbolos de uma realidade espiritual cujo o real significado e vida são a justificações passageiras.

Em segundo lugar, poucos creem  que Deus fez tudo isso a partir dos elementos da Sua inspiração. Mesmo sendo arejado, terroso, aguado, flamejado... todos somos apenas adoradores das letras que compõem a ciência humana. Embora tenhamos crescidos intelectualmente, somos apenas crianças imaturas que morrerão por causa desses 5 elementos. 

Só não esqueça que tudo que move na direção natural é espiritual e ascendente ao reino angelical. “Então o pó retornará à terra como estava e o espírito retornará a Deus que o deu” (Eclesiastes 12.7).

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tom caet