Nos nossos últimos dias temos vistos muitos “mascarados” num itinerário de falsa conversão para assumir uma identidade cristã. E isso tem-nos levado a uma consciência anti-missionária, contraditória e mal elaborada dentro e fora da Igreja pelo mundo.
Um político "cristão" tem ordenado com mais
propriedade do que os lideres cristãos. A pseudociência tem sufocado a fé de muitos crentes
incautos.
Contudo, eu ainda espero que alguns estejam escondidos e se aprofundando na obra missionaria; ou ao menos se enquadrando nas exigências bíblicas, ou seja, que estejam fazendo discipulados que brotem dum encontro com Cristo.
Também espero que muitos sejam corajosos, responsáveis, enviados, atraídos e desafiados a sair pelos arraiais, Crendo em cumprir a missão. Mas que a façam por meio da reflexão pessoal e pela comunhão com o próximo, sem se contentar apenas com elaborações financeiras, teóricas e abstratas.
Precisamos também de testemunhos que
mostrem como agir para compreendermos as diferentes dimensões deste único
encargo deixado por Cristo no mundo. Infelizmente, vivemos uma triste realidade, tanto na
experiência individual como na comunitária de endeusar o seu próprio umbigo...
A exemplo, Paulo nos fala da
importância de seu ministério: Temos, porém, este tesouro em vasos de barro,
para que a excelência do poder seja de Deus, e não nossa” (2 Coríntios
4:7). E diz que não pregava a si mesmo, mas a Jesus, o Senhor. Na realidade,
Como Paulo, devemos pregar a Palavra também como um tesouro.
Ele nos afirma que Deus “designou
uns como apóstolos, outros como profetas, e outros como evangelistas, e ainda
outros como pastores e mestres” (Efésios 4.11). Esses especialmente
capacitados, porém, não deviam guardar para si o depósito do conteúdo da fé.
Eles tinham uma missão a cumprir.
O detalhe é que ele direciona
toda a glória a Deus. E mais, ele se considerava apenas um servo um instrumento
em suas mãos. E quando ele fala num “tesouro guardado em vasos de barro” ele
está falando justamente de seu ministério.
Da mesma forma, vejo que a vida
cristã tem me ensinado a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
Pois entendi que amar a Deus não significa apoiar-me em alguém por companhia
nos dias de culto de oração, e que segurança não está nas forças dos braços e
nem no poder do conhecimento teológico.
Já no entendimento, Deus tem me
ensinado que a fé para o cristão não é uma opção. Já a obra Dele requer precisão.
E se esse é o desejo de um Deus que se
comunica para divinizar entre nós, portanto temos a colaboração receptiva e operante do Seu espirito que nos
ajuda a aceitar as nossas derrotas com os olhos adiante e cabeça erguida com a alegria
de uma criança e não com desgosto de um adulto frustrado.
Por isso, reconheço que recebi de
Deus um ministério específico, ou seja, um presente de Deus para a minha vida
dentro do meu conhecimento intelectual. Sim, tenho uma meta a cumprir. Ainda
que me sinta incapaz ou fraco demais em dados momentos ou impedido pelas
circunstancias promovidas pelos opositores.
Por outro lado, tenho aprendido
com Deus e no Seu tempo, que tais circunstâncias e os ambientes infrutíferos não
podem ter influência sobre mim, a não ser que eu permita!
E não dá mais tempo de passar a
não mais a se importar com quem não se importa contigo; não se importa quão boa
seja uma pessoa, ou se ela vai feri-lo de vez em quando. O que importa é que
você precisa perdoa-la, mas dizendo a verdade na cara!
Tenho procurado não me importar
com as conquistas que tenho alcançado. E procuro evitar indagações. Porque a
indagação exclui a fé e quem levanta questões, ainda não a encontrou; quem
questiona não pode crer em quem o criou. Por este motivo ele diz:
Não nos apliquemos a tais
questões, pois, se estamos questionando, não há fé. Perceba que a fé suaviza o
raciocínio. diz Cristo:
“Buscai e achareis; batei e vos
será aberto”? (Mt 7,7) e: “Vós examinais as Escrituras porque julgais ter nelas
a vida eterna” (Jo 5,39).
A palavra: “Buscai” é empregada
aqui no sentido de uma postulação e ardente desejo. Aqui se diz: “Examinai as
Escrituras”, não para induzir ao labor das interrogações, mas para resolvê-las.
E com razão admoesta “a alguns a não ensinarem uma outra doutrina, nem se
ocuparem com fábulas e genealogias sem fim”, as quais favorecem mais as
discussões do que o desígnio de Deus, que se realiza na fé. Com justeza disse:
“O desígnio de Deus”. Deus, em verdade, quis conceder-nos dons grandiosos, mas
nossa inteligência não abrange a grandeza de seu desígnio. Isto se faz pela fé,
principal remédio das almas. A indagação, portanto, é oposta à economia de
Deus.
Contudo, aprendo que não devo fazer comparações
com os outros, mas apresentar o meu melhor pra eles.
Agora procuro aprender a falar coisas
que possam aliviar dores emocionais.... procuro encontrar caminhos que levem a confiança
ou desviem dos que conduzem a destruição das quais se arrependerá pelo resto da
vida.

