02/03/2021

ah! se não fosse o medo de tentar!

 




Nos nossos últimos dias temos vistos muitos “mascarados” num itinerário de falsa conversão para assumir uma identidade cristã. E isso tem-nos levado a uma consciência anti-missionária, contraditória e mal elaborada dentro e fora da Igreja pelo mundo.

Um político "cristão" tem ordenado com mais propriedade do que os lideres cristãos. A pseudociência tem sufocado a fé de muitos crentes incautos.

Contudo, eu ainda espero que alguns estejam escondidos e se aprofundando na obra missionaria; ou ao menos se enquadrando nas exigências bíblicas, ou seja, que estejam fazendo discipulados que brotem dum encontro com Cristo.  

Também espero que muitos sejam corajosos, responsáveis,  enviados, atraídos e desafiados a sair pelos arraiais, Crendo em cumprir a missão. Mas que a façam por meio da reflexão pessoal e pela comunhão com o próximo, sem se contentar apenas com elaborações financeiras, teóricas e abstratas. 

Precisamos também de testemunhos que mostrem como agir para compreendermos as diferentes dimensões deste único encargo deixado por Cristo no mundo. Infelizmente, vivemos uma triste realidade, tanto na experiência individual como na comunitária de endeusar o seu próprio umbigo... Daí a importância de, no encontro com a Palavra de Deus e privilegiarmos a experiência reportada pelos únicos Apóstolos.

A exemplo, Paulo nos fala da importância de seu ministério: Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não nossa” (2 Coríntios 4:7). E diz que não pregava a si mesmo, mas a Jesus, o Senhor. Na realidade, Como Paulo, devemos pregar a Palavra também como um tesouro.

Ele nos afirma que Deus “designou uns como apóstolos, outros como profetas, e outros como evangelistas, e ainda outros como pastores e mestres” (Efésios 4.11). Esses especialmente capacitados, porém, não deviam guardar para si o depósito do conteúdo da fé. Eles tinham uma missão a cumprir.

O detalhe é que ele direciona toda a glória a Deus. E mais, ele se considerava apenas um servo um instrumento em suas mãos. E quando ele fala num “tesouro guardado em vasos de barro” ele está falando justamente de seu ministério.

Da mesma forma, vejo que a vida cristã tem me ensinado a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. Pois entendi que amar a Deus não significa apoiar-me em alguém por companhia nos dias de culto de oração, e que segurança não está nas forças dos braços e nem no poder do conhecimento teológico.

Já no entendimento, Deus tem me ensinado que a fé para o cristão não é uma opção. Já a obra Dele requer precisão.    E se esse é o desejo de um Deus que se comunica para divinizar entre nós, portanto temos a colaboração   receptiva e operante do Seu espirito que nos ajuda a aceitar as nossas derrotas com os olhos adiante e cabeça erguida com a alegria de uma criança e não com desgosto de um adulto frustrado.

Por isso, reconheço que recebi de Deus um ministério específico, ou seja, um presente de Deus para a minha vida dentro do meu conhecimento intelectual. Sim, tenho uma meta a cumprir. Ainda que me sinta incapaz ou fraco demais em dados momentos ou impedido pelas circunstancias promovidas pelos opositores.

Por outro lado, tenho aprendido com Deus e no Seu tempo, que tais circunstâncias e os ambientes infrutíferos não podem ter influência sobre mim, a não ser que eu permita!

E não dá mais tempo de passar a não mais a se importar com quem não se importa contigo; não se importa quão boa seja uma pessoa, ou se ela vai feri-lo de vez em quando. O que importa é que você precisa perdoa-la, mas dizendo a verdade na cara!  

Tenho procurado não me importar com as conquistas que tenho alcançado. E procuro evitar indagações. Porque a indagação exclui a fé e quem levanta questões, ainda não a encontrou; quem questiona não pode crer em quem o criou. Por este motivo ele diz:

Não nos apliquemos a tais questões, pois, se estamos questionando, não há fé. Perceba que a fé suaviza o raciocínio. diz Cristo:

“Buscai e achareis; batei e vos será aberto”? (Mt 7,7) e: “Vós examinais as Escrituras porque julgais ter nelas a vida eterna” (Jo 5,39).

A palavra: “Buscai” é empregada aqui no sentido de uma postulação e ardente desejo. Aqui se diz: “Examinai as Escrituras”, não para induzir ao labor das interrogações, mas para resolvê-las. E com razão admoesta “a alguns a não ensinarem uma outra doutrina, nem se ocuparem com fábulas e genealogias sem fim”, as quais favorecem mais as discussões do que o desígnio de Deus, que se realiza na fé. Com justeza disse: “O desígnio de Deus”. Deus, em verdade, quis conceder-nos dons grandiosos, mas nossa inteligência não abrange a grandeza de seu desígnio. Isto se faz pela fé, principal remédio das almas. A indagação, portanto, é oposta à economia de Deus.

 Contudo, aprendo que não devo fazer comparações com os outros, mas apresentar o meu melhor pra eles.  

Agora procuro aprender a falar coisas que possam aliviar dores emocionais.... procuro encontrar caminhos que levem a confiança ou desviem dos que conduzem a destruição das quais se arrependerá pelo resto da vida.


 

 

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tom caet