22/08/2025

Eis me aqui...

 Eis me aqui...

Moisés, Quando Deus o chama do meio da sarça ardente, responde: "Eis-me aqui", mostrando sua disposição em servir. 

Ser cristão não é apenas crer em Cristo, mas participar da vida do outro. É carregar um pedaço do peso de quem não consegue andar sozinho. É entender que, mesmo quando a dor não é sua, podemos amenizar cuidadosamente. É perceber que nos movemos com   atitudes silenciosas, muitas vezes apequenadas e despercebidas, mas ecoando no coração de quem silenciosamente sofre.

De modo geral, a nossa vida é transformada quando percebemos que não estamos sozinhos.  E que cada gesto ou ato de ouvir, de oferecer presença ou de estender uma mão pode mudar o nosso rumo ou o rumo de alguém.

A humanidade tem esquecido de alguns detalhes tipo: aquele abraço que conforta, naquele “estou aqui” que resgata, naquele sorriso que reacende esperanças.

Mas com cristo podemos criar ondas invisíveis que tocam vidas e se espalham além do que os olhos alcançam dizendo tal qual um profeta que se oferece para ser o mensageiro de Deus, "eis me aqui. Envia-me a mim!

Se cada um fizer a sua parte, o impossível se tornará apenas questão de tempo. Você poderá ser a fagulha que desperta a coragem em alguém. Poderá ser o sopro de vida que lembrará outro ser humano que ele ainda importa. Poderá ser a mão que segura, o olhar que valida, a presença que acalma... enfim, É nesse movimento muitas vezes silencioso, mas constante e real, que o cristão vai se revelando em sua força mais pura que é a fé em ação.

Mas lembre-se que toda transformação, antes de ser coletiva, é pessoal. E a cada gesto, inspiramos outros a se levantarem, a ajudarem e a acreditarem que a vida do crente é melhor quando vivida em união. Sim, todos juntos, mesmo que cada passo seja diferente.

Afinal, as pessoas vão embora, mas as memórias ficam. Pessoas que amamos se afastam, mas os momentos bons permanecem. Rostos desaparecem, mas os sentimentos perduram. As distâncias aumentam, mas a proximidade permanece.

As mãos que apertamos se soltam, mas o gesto será lembrado. Despedidas são ditas, mas o amor permanece intacto.

Os caminhos se dividem, mas as pegadas permanecem. O silêncio cai, mas os corações lembram-se. As pessoas vão embora, as memórias ficam. Nem todas as jornadas são trilhadas juntas, mas cada memória vive para sempre.

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às vezes, não precisamos de grandes revoluções, mas de mãos estendidas, de olhares que acolhem, de corações que escolhem não virar o rosto para a dor alheia.

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tom caet