OS SUPEROBREIROS– 2 Cor. 1. 1
Atente que aos sinais de que
Você Pode Estar Sendo um Arrogante cristão.
Todos já vimos em dados momentos um
Pregador que ENVERGONHA por suas próprias posturas. E poucas vezes sequer
soubemos distinguir se essas posturas condiziam com as nossas próprias características.
Como nos dias do apóstolo Paulo, ainda
hoje existem obreiros que se sentem acima da média. São os “superapóstolos”,
“superbispos”, “superpastores”, “superevangelistas”, “superpresbíteros”,
“superpregadores”, “superprofessores”, “superprofetas” e etc.
Todos eles tentam demonstrar uma superespiritualidade,
um “supercarisma”, “superpoderes”, “supermilagres”, “supereloquência”. Em razão
disto criaram “superestruturas” para “supercongressos”, onde os superconferencista,
“superpregadores”, “superministrantes” e “superpreletores” embolsam
“supercachês” dos “supermeninos da fé”. Tudo isso sob a intermediação dos
“superempresários do mundo gospel”.
É de uma “supercaradepau a
atitude desses “superfamosos da fé, pois para exercer tal ministério e
ostentar este “supertítulo”, eles só abrem igrejas ou luxuosos templos para
massagear a sua “supervaidade” é engordar a sua “superconta”.
O APÓSTOLO PAULO (2
Co 11.24-28) também teve uma fama de muitos trabalhos: Muitas prisões e Açoites
sem medidas, muitos Perigos de morte; Trinta e nove chicotadas em cinco
ocasiões, Três surras com vara, Um apedrejamento, Três naufrágios, 24 h boiando
no mar, Muitas jornadas (algumas a pé), Perigos de ladrões, Perigos de rios, Perigos
de perseguições por judeus e não-judeus, Perigos na cidade, Perigos nos
desertos, Perigos em alto mar, Perigos entre os falsos irmãos, Muitos trabalhos
e canseiras, Muitas noites sem dormir, Fome e sede muitas vezes, Falta de casa,
comida e roupa, Muitas preocupações com as igrejas (crentes) do Senhor.
Amados, não sei se o que sinto
neste momento é vergonha ou indignação dos que chamam de arrogantes e
manipuladores os que se diferem ao falar a verdade na cara.
Através de um processo natural de
reconhecimento da ação de Deus sobre a sua vida, Jesus alcançou (Mt 4.24) sua
fama. tanto que João Batista disse que “É necessário que ele cresça e que eu
diminua” (Jo 3.3).
Dá para perceber o quanto Paulo e
demais pregadores não se diferem do referencial de valores do e dos
referenciais do “FENÔMENO” Salvador Jesus Cristo?
Por favor, suportem a verdade.
Falo principalmente aos fanáticos entorpecidos pela eloquência e domínio dos
ditos de “ungidos”!
É fundamental lembrar que Jesus (e
os apóstolos) -(Jo 6.24-27, 65-68) buscavam verdadeiros discípulos e não
público. O inferno se encherá de público e de pregadores de público, enquanto o
céu, de filhos de Deus que nasceram de novo, que vivem em santidade e andam na
verdade, juntamente com pregadores que não foram enganados pela sedução da fama
e do sucesso temporal. Basta! Chega de tanta banalidade, futilidade e vaidade.
Ver e ouvir estas coisas, e ficar
calado, é pecado de omissão. Compartilhar com elas, nos torna iguais “aos
fenômenos”.
Deixo o próprio Paulo nos lembrar
um princípio que por muitos já foi esquecido:
“Se tenho de gloriar-me, gloriar-me-ei
no que diz respeito à minha fraqueza” (2 Co 11.30