30/07/2024

O véu se rasgou Raça de víboras. Matheus 12...

 


O véu se rasgou Raça de víboras. Matheus 12...

Como cristãos, é obvio que jamais negaremos o evangelho e não negamos que a boca fala o que o coração está cheio, contudo, precisamos saber qual seria a melhor forma de definir uma pessoa que pelo seu modo de vida e escolhas passa no momento de proferir suas palavras.. Além do mais, foi Deus que criou cada pessoa de personalidade única, portanto,  não nos cabe impor rótulos e etiqueta para sua criação: tipo tagarela, falastrão, e por ai vai.

Como cristão devemos respeitar o modo de vida e escolhas do próximo. Embora todos sejam mutáveis e perenes de ideias, opiniões e pensamentos, qualquer palavra condenatória não nos cabe.  

Há um conto que diz assim:

Certo sacerdote ensinou as letras a um lobo. Ele disse A e o lobo igualmente disse. O sacerdote disse B, o lobo disse igualmente. O sacerdote disse C e o lobo, igualmente. Então o sacerdote lhe disse: Agora lobo, junte-as e forme sílabas.

_ Formar sílabas eu não sei — respondeu o lobo.

Então o sacerdote disse ao lobo que dissesse o que lhe parecesse melhor. E o lobo prontamente respondeu:

_ um CORDEIRO. Parece-me que isto soa muito bem.

Então, falou o sacerdote: — então lobo, que no coração há, na boca está.

Mas: será que a boca fala realmente de tudo que tem no coração?

Em Matheus 12... Diz assim: Raça de víboras, como podem falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração.

Em At 17.18, No areópago, quando Paulo começou a falar sobre Jesus, os filósofos e teólogos o chamaram de tagarela e disseram que ele estava anunciando sobre deuses estrangeiros. Então o questionaram:

- “Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando? Você está nos apresentando alguma ideia estranha, e queremos saber o que elas significam.” (Atos 17.19-20)

Pelo jeito, parece que “Todos os atenienses e estrangeiros que ali viviam não cuidavam de outra coisa senão falar ou ouvir as últimas novidades.” (Atos 17.21) Neste ínterim, estrategicamente Paulo aproveitou a ocasião, falou sobre a situação espiritual deles e pregou o Evangelho naquele lugar:

Vejo que em todos os aspectos vocês (Atenienses)  são muito religiosos, pois, andando pela cidade, observei cuidadosamente seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio.” (Atos 17.22-23) E então lhes anunciou o Deus bíblico:

“O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor do céu e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas. Ele não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas.” (Atos 17.24-25) “Pois nele vivemos nos movemos e existimos como disseram alguns dos poetas de vocês.” (Atos 17.28)

Neste aspecto, há os que pensam serem super-santos só porque são igrejados. Obs., a maioria vive rodeada de pessoas que possuem o mesmo pensamento que seu “líder” ou pregador - que pega as opiniões bíblicas e as usa como opiniões próprias- , ou seja, vinda do seu próprio coração. Qual é o problema disse?

Nenhum... A não ser que quando estão rodeados de “amigos” na academia, na escola,   trabalho..., enfim, como crente consiga  ou tenha  coragem de falar que crê  em Jesus.... Já que na igreja é um santo, mas fora dela....!!!

Embora a bíblia diga acertadamente que o que a boca fala está cheio o coração, Não podemos pegar isoladamente esse versículo e sem contexto sair aplicando presunçosamente na vida dos outros. Ah! Mas a bíblia diz e fim... ok! Mas Você teria moral suficiente pra dizer pra quem e por que, conforme Mateus, 12: 34?

Porque não é tão simples "definir" uma pessoa pelo que ela acha, pensa e fala. Aliás, há muitos “crentes” que arrogantemente, saem por aí "definindo" as pessoas como se fossem melhores do que elas por terem uma crença ou conhecimento específico.

Na contramão, com cristo temos a vantagem de aprender a assumir as rédeas do próprio destino e construir uma história nova e diferente a cada dia. Com o Espirito Santo temos o privilegio de Passar por uma total transformação de hábitos e de visão de vida. Não precisamos abolir nossas crenças...; e ainda nos libertamos pelo seu exemplo  da pejorativa crítica social.

Entendemos que a felicidade e toda mudança é unicamente responsabilidade nossa. Uma via necessária difícil e dolorosa para ascendermos a patamares que nos conduza a colheitas   fartas, satisfatórias e abundantes. E  neste mundo nada é estanque nem inerte. Tudo está em constante movimento. Tanto é que, aos que percebem isso facilmente procuram ajustar o seu passo com a vida e aos que ainda não, infelizmente, permanecem estagnados no lamaçal emocional e espiritual.

Sim, todo mundo pode mudar. E essa é a beleza da vida: a constante mudança de todas as coisas.  

Se recusar às mudanças é continuar batendo na mesma tecla e perseguindo as mesmas utopias já que "Errar é humano, persistir no erro é diabólico". E por ser diabólico  dentro da sua baia, cada um acaba por mostrar quem é agindo ou falando sempre da mesma maneira como se estivesse no mundo, ainda que os discursos que profere sejam diferentes.

Por outro lado, em Cristo, não há condenação quando há compreensão. Quando alguém se esforça para sair desse círculo vicioso ela tem méritos, e não são poucos, porque deixar morrer o passado não é tão fácil.

De facto, nem sempre o que falamos e como nos expressamos reflete aquilo que somos e   como cristãos devemos seguir o exemplo de Cristo e atentando ao homem que fala muito mansamente e promete grandes favores! No fundo de seu coração ele abriga a falsidade. Embora a sua conversa seja mansa, não acredite nele, pois o seu coração está cheio de ódio. Ele pode disfarçar, mas todos acabarão vendo a sua maldade. Provérbios 26: 24-26

Mas cuidados com os que se calam também. Pois o silêncio para alguns, às vezes serve com a função de castigo. Porque  muitas pessoas utilizam o silencio para “expressar” sua raiva, sua insatisfação ou seus desprezos quando repreendidos.

Particularmente, eu não vejo problema nisso, Mas Até que ponto esse método pode ajudar a resolver um problema ou fazer a outra pessoa mudar?  

Porque tanto o silêncio quanto o falar demais encobre e nem sempre resolve um conflito ou traz solução de um determinado problema.

Tenha uma visão muito sábia da vida; veja como ela muda se transforma. E com Jesus falaremos com sabedoria nos calaremos quando for necessário parar pra ouvir O que o Espirito diz... Porque é notório que ele é o único que intercede por  nós entre os céus e a Terra.

24/07/2024

Jeremias 1:7

 


Certa vez o Senhor instruiu um profeta a comprar uma botija de barro, quebrá-la diante dos líderes dum povo. E o profeta observou que o oleiro viu uma falha no vaso que iria concluir. Esse gesto despertou nele o interesse no fato de o oleiro desfazer a forma do barro e começar de novo a moldar um outro vaso. (Ressalto que a cerâmica é uma das mais antigas habilidades manuais dos povos civilizados).

Uma vez comprado, ele por ordem de Deus, destemidamente profetizou:

“Assim diz o Senhor dos Exércitos: ... quebrarei eu a este povo, e a esta cidade, como se quebra o vaso do oleiro, que não pode mais refazer-se.

Mas antes de cumprir esta designação de fazer tal acusação grave aos líderes do governo, e profetizar o que Deus ordenará, coube-lhe necessariamente que tivesse coragem para obedecer e ignorar qualquer dúvida ou preocupação com sua própria segurança. Tanto que retoricamente, o Senhor fez a seguinte pergunta...:

 “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?”  

Jeremias, esse era o seu nome. Um jovem no qual o Senhor chamou para ser Seu profeta: “Antes que te formasse no ventre te conheci, (…) e às nações te dei por profeta”. (Jeremias 1:5) A princípio ele ofereceu resistência a Deus em confiar nele dizendo: “Não sei falar; porque ainda sou um menino”. (Jeremias 1:6) Mas Deus tinha ciência do potencial dele: “A todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás”. (Jeremias 1:7)

Da mesma maneira, ainda hoje, é o Senhor quem escolhe cada um de nós para passarmos por essa época de insegurança e mortalidade.... pois Ele é o único que nos conhece e pode moldar-nos por meio dos nossos chamados para servir seja local ou em missões. E as coisas que o profeta Jeremias sofreu são, de certo modo, uma grande ferramenta de Deus para moldar e purificar a nossa vida.

Desse modo, para o nosso bem, tudo aquilo que ele sofreu e enfrentou com paciência nos dará experiência.... porque ainda vivemos o mesmo contexto histórico de Jeremias 18:1-6 onde havia um período de grande crise política e religiosa em Judá, e Jeremias era o profeta chamado por Deus para alertar o povo sobre a iminente destruição que viria sobre eles se não se arrependessem de seus pecados e voltassem para Deus.

E embora tenha sido valente no serviço ao Senhor, ele passou por muita angústia de espírito, mas tal qual o vaso na mão do oleiro, o Senhor o moldou com amor a sua vida, e isso nos lembra como Ele pode moldar a nossa vida também.

Enfim, com Jeremias podemos aprender que condicionalmente Deus é paciente e longânime especialmente com seus filhos. Ele sempre deu muito tempo para o homem pensar e refletir.   Vale lembrar que Deus respeita a nossa liberdade de escolha para o nosso futuro: se é arrependimento ou cativeiro.  E o mais importante pra todos é que nos arrependamos dos nossos pecados, pois Deus ainda se dispõem a nos perdoar e nos dar uma outra chance, independe mente do lixo de vida que temos vivido.

Assim sendo, vale a pena reconhecermos e ouvirmos Sua voz e fazermos a vontade dele; crermos nEle e nos profetas dEle. Para assim todos estarmos seguros e protegidos pelo seu poder.  Porque Ele sempre nos avisará dos perigos e de tudo que vai ou poderá acontecer.  

 

 

11/07/2024

Mateus 16:23 Todo passo tem pegada, mesmo que seja pequena.

 


Todo passo tem pegada, mesmo que seja pequena.

Quando Jesus em Mateus 16:23 disse: para trás de mim Satanás, estava dizendo que Pedro era uma pedra de tropeço para ele, e que não pensava nas coisas de Deus, mas nas dos homens".

Entendo que tal qual Pedro, hoje temos “irmãos” denominados que também não entendem o propósito de Jesus. E que todo o tempo pensa de acordo com a mentalidade dos homens, pois Jesus falava sobre a sua morte e crucificação e Pedro não queria que isso acontecesse.

Como cristãos bíblicos, sabemos que tudo na terra se findará. Mas desde a muito tempo é sabido que a religião - que tem sua importância no sentido de gerar conforto espiritual para aqueles que precisam...- tem sucumbido nas mãos dos religiosos que muitas vezes se autodenominam “ungidos”, que como a igreja Católica, expurga quem pensa diferente de várias formas.

O que eu quero dizer aqui é que ainda hoje, temos vivido nesse mesmo debate de dogmas. Ou seja, todos pregam uma santidade quase inacessível, mesmo aos homens de fé.

Mas o cerne dessa confusão não está na aceitação dos incautos as pseudonormas humanas e, nem na definição de difícil conceituação e explicação do que é religião e seu real sentido, mas na “pegadinha” do mal na argumentação bíblica. Entenda:

O problema não está na religião em si, na maioria das vezes, mas na religiosidade (pratica) imposta por líderes através do seu argumento: "mas como pode estar errado se a bíblia diz exatamente o que penso?".

Há muitos religiosos cristãos autossuficientes..., especialmente os teólogos neopentecostais soberbos que se julgam superiores em espirito aos demais “irmãos”, sejam ateus ou seguidores de outras religiões. Mas “Faça tudo o que puder e deixe o restante para o Senhor.”

De fato, como discípulos de Cristo, quando usamos sabiamente as coisas que o Senhor nos dá, somos mais capazes de realizar Sua obra e cuidar dos outros. Mas é preciso dar mais de nós mesmos e doar nosso tempo, talentos e recursos para cuidar dos necessitados. Fazendo assim podemos estar satisfeitos e não autossuficientes nessa vida.

Embora, há os que alcançam tais satisfação através da religião, da meditação, da terapia e até da arte…, mas a maioria não conseguirá ser autossuficiente, pois todos precisam de Deus. Porque “Deus” é a completude de tudo que almejamos, ou seja, Ele é a referência, tanto para os religiosos quantos aos não. E se você fizer perguntas para o mundo, obviamente receberá resposta do mundo. Porque para ele, somos complexados e angustiados e Completude divina não existe…  mas lembre-se de que nem todo aquele que diz: senhor! senhor! entrará para o reino dos céus, mas só aquele que faz a vontade do meu pai, que está no céu. Matheus 7:21

Mas como ver ou viver é uma experiência desconfortante, ao menos como crente podemos viver sem questionar muitas coisas quando as encontramos fora do entendimento do evangelho.   

Apenas fiquemos de fora de questões que mais confundem do que a esclarecem.  1º salmos 1:1-2 "bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores, antes, o seu prazer está na lei do senhor, e na sua lei medita de dia e de noite".

E como dizem por aí: todo passo tem pegada, mesmo que seja pequena. Também dizem que não é bom ridicularizar e tratar outras pessoas com desprezo. Entretanto, há muitos que a passos curtos escarnecem e ridicularizam a fé. Porque se sentem superiores a ponto de desfazer de outras pessoas. A maioria diz que é batizada, dizimista, está a anos congregando, faz parte do grupo de oração, enfim. Inclusive, Grande parte ignora que seu escarnecimento pode machucar outras pessoas.

Exatamente ao facto delas se sentirem inferiores, desvalorizadas, insultadas, zangadas... desviam da fé fidedigna, contudo, vemos que na bíblia os tais escarnecedores receberão castigo:

 Mas 4O vaidoso e arrogante - chama-se zombador; ele age com extremo orgulho. Provérbios 21:24 Aqueles que escarnecem são insensatos e colherão o fruto de suas palavras. Deus zomba dos zombadores (Provérbios 3:34). O escarnecedor não encontra sabedoria, porque não respeita nada (Provérbios 14:6).

Pessoalmente, não me sinto a vontade de estar ao lado destes “irmãos” escarnecedores que não conseguem dedicar seu tempo em conhecer mais o Criador e a Jesus, o salvador.

Os mesmos não somam e muito frequentam a igreja, mas pouco entendem da nova vida em Cristo. Eles sequer procuram se envolver em recursos missionários. Eles vão à escola bíblica por costume e mal sabem ler e quando se dedicam, é apenas na busca de cargos e a serem discipulados aos cursos teológicos.

Concluindo, ainda temos chance de, com certo esforço, praticar fé e a buscar a salvação e fazer manutenção dela - Mt 11:12 diz "...o reino de Deus é tomado à força e os que se esforçam, são os que conquistam..."; assim disse Jesus.

Esta "força" não é um quebra-pau teológico, nem guerra de ideias, mas pagar o preço para não retornar a vida de pecado. Todos, sejam quais forem, estão quase que invariavelmente sujeitos às interferências de sua vaidade e de seu orgulho. A propósito, infelizmente, a esmagadora maioria dos fenômenos de intercâmbio intelectual desses entendedores da bíblia, é constituída de fraudes para suprir a necessidade econômica e de atenção emocional (traumas) de seus perpetradores. ao invés de alimento para o corpo, a maioria deveria alimentar o espirito   de quem precisa.

Enfim, paremos de reclamar e querer tudo de mão beijada. Este é o esforço: pagar o preço e não simplesmente sentar, se acomodar e receber o que Deus prometeu.  

 

28/06/2024

O QUE É TEU É TEU - Gênesis, capítulo 37

 

O QUE É TEU É TEU


O foco nos nossos sonhos de vida se torna perigoso quando fazemos dele um ídolo. Porque facilmente fazemos da realização do nosso sonho a coisa mais importante.

É até então, fácil para alguns querer se justificar disso alegando uma ligação com a história de José fazendo dele um foco na sua história de vida como uma forma de realizar os desejos de Deus. Mas muitos desses idolatras do sonho não entende que ao desempenhar a sua parte no desenrolar da história de Deus terá que enfrentar terríveis contratempos. E o primeiro passo para uma atitude segura diante as aflições é reconhecer que Deus está conosco. E isso chama-se confiança.

A confiança de Enoque mostra a caminhada de fé. A confiança de Noé mostra a perseverança da fé. A confiança de Abraão mostra a obediência da fé. A confiança de Isaque mostra o poder da fé. A confiança de Jacó mostra a disciplina da fé. Nesta linha poderíamos dizer que a confiança de José mostra o triunfo da fé. Porque José nunca reclamou e nunca fez concessões acerca das provações.

Com as atitudes de José aprendemos a lição sobre perdoar, a auto superar e a valorizar as pessoas.   Ao lermos sua história resumidamente notaremos o que ele fez em cada situação:

Em primeiro lugar, sua atitude positiva transformou todo o contratempo em avanço, ou seja, Ele não passava muito tempo tentando saber os motivos e os porquês de tanto sofrimento.... Sua atitude era “O que devo fazer nesse momento...?”

Em segundo lugar, ele nos ensina a não deixar que as ações negativas dos outros nos definam e a buscar o nosso propósito mesmo diante das adversidades.

Mas o fato mais interessante é acerca da história da sua túnica - uma expressão que faz referência a um episódio bíblico encontrado no livro de Gênesis, capítulo 37, versículos 18-35 -. Nessa passagem, José, que era filho de Jacó, foi vendido como escravo pelos seus irmãos, que rasgaram sua túnica e a mancharam com sangue de um animal para assim enganar o pai.  

Para nós, essa tunica tem varios sentidos e simboliza entre tantas a inveja, a traição e a injustiça... Ela também representa a maldade dos seus irmãos que não reconhecem o seu valor e por qualquer valor, o venderam como escravo. Contudo, a túnica de José nos ensina que as ações negativas de outras pessoas não devem definir o nosso valor.

E por fim, além disso tudo, a túnica dele pode ser interpretada como uma reflexão sobre a importância de reconhecer o potencial e o talento daqueles que nos cercam. Daí podemos imaginar o seguinte ponto:

E se fossemos José naquela época, como nos sentiríamos? Ou como os dez irmãos mais velhos devem ter-se sentido ao vê-lo receber as bênçãos da primogenitura?

Segundo a Bíblia, a história da túnica de José é um exemplo de como Deus pode transformar situações adversas em bênçãos. Para José que foi vendido como escravo, Deus o fez um líder poderoso no Egito, consolador e honroso, salvando seu povo da fome e aos seus irmãos, e toda família mesmo bagunçada não significa que Deus os abandonou – seja no passado, presente ou futuro – mas com Ele toda família é reconhecida e reconciliada.

Acerca da religiosidade, em termos de comparação, a   túnica de José pros cristãos é entendida como que Deus estava com José em qualquer coisa que fizesse ou onde quer que fosse. (Embora nem tudo desse certo, no momento). E que Deus trabalha em e através de famílias difíceis e confusas como a dele e dos seus opressores.

No Espiritismo, a história da túnica de José pode ser semelhantemente a cristã e interpretada como uma lição sobre a importância do perdão e da superação das adversidades. Ela nos ensina que as dificuldades que enfrentamos podem ser oportunidades de crescimento espiritual. Talvez você possa achar-se em uma ou mais das provas que José enfrentou: Traído e abandonado pela família em uma cisterna, vendido como escravo, exposto à tentação sexual e punido por fazer a coisa certa; suportou um longo período de encarceramento e foi esquecido por aqueles a quem ajudou.

No Tarot, na Numerologia, no Horóscopo e nos Signos provavelmente eles não possuem uma interpretação específica sobre a história da túnica de José em acordo com a biblia. Pois suas práticas se concentram em outros aspectos da vida e não têm relação direta com as passagens bíblicas.

No Candomblé e na Umbanda, a história da túnica de José também não possui uma interpretação específica. Pois essas religiões têm suas próprias tradições, mitos e ensinamentos que não estão diretamente relacionadas as passagens bíblicas.

Segundo a filosofia, a história da túnica de José ensina sobre a importância de superar as adversidades e perdoar aqueles que nos prejudicaram. Ela nos lembra que somos responsáveis por nossas escolhas e que podemos encontrar significado e propósito mesmo nas situações mais difíceis em si mesmo e assim, evoluir.

Em suma, a túnica de José, foi um presente do pai. Foi ele quem deu, sem José pedir. Agora imagine quando a gente pede ao Criador. Não há nada como a presença dEle para derramar nova luz sobre qualquer situação obscura.

 A túnica (oportunidade), é m presente do pai para aqueles que não desistem de lutar até o fim. E mantém viva sua confiança em Deus de que, no final, tudo dará certo. Onde sua confiança o fará ir adiante de todos os percalços que a vida colocar diante de si. Sua confiança deve fazer você valorizar toda que o pai nos dá.

Assim como José, que mesmo sendo vendido como escravo, conseguiu se tornar um líder poderoso no Egito, devemos superar as adversidades e buscar o nosso propósito. Aos demais que brigaram pela túnica, sequer conseguiram usar. Sabe o que se aprende com isso?

O QUE É TEU É TEU e Aquilo que Deus tem preparado pra ti não serve pra mais ninguém, só pra você mesmo.

 

16/06/2024

Igreja: Dinheiro, fama e engajamento - João 13. 31-35.

 

Igreja: Dinheiro, fama e engajamento - João 13. 31-35.




Para acreditar e amar uma pessoa de todo o coração é fundamental conhecer a fundo sua personalidade, qualidades, valores e virtudes. No nosso meio evangélico, infelizmente há aqueles que querem mostrar que amam como Jesus a todo custo. Inclusive, “amam” tanto que ao invés de proporcionar o caminho do reino, exibem em seus cultos uma animada busca pela prosperidade financeira, o que demonstra que estão cegos e, sequer consegue ver que a cobiça, corrupção e traição já os domina; e se não conseguem curar a doença chamada cobiça em si, tão pouco saberão falar do amor de Cristo ao próximo....  

Exaustivamente, observamos al verdade no clero atual: eles pregam em cima da humildade e a pobreza dos outros, mas vivem em abundância e fartura... mas será que Jesus nos ensinou a odiá-los   por isso?

A pessoa não, mas seus atos, sim.

Porque um ser espiritual não pode odiar ninguém. Senão corre o risco de deixar a cobiça entrar no seu coração e dominar seus desejos símplices.

Quantos a esses desgraçados (sem a devida graça) que insistem na cobiça desenfreada, Que eles caiam em si e repartam entre si as suas roupas, lançando sortes, caso contrário, a frase compassiva de Jesus se fará necessária para eles: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. A não ser que fazem porque sabem.

Pessoalmente, como cristão, jamais gostaria de ouvir: “Ele não sabe o que está fazendo” . entendo que essa frase é dirigida aos insensatos de plantão. O mais triste dessa passagem é que hoje há muita crente miserável, fazendo o trabalho sujo dos seus pseudolideres..., mas Jesus também nos ensinou a odiá-los?

Também não.

Como Jesus não discrimina ninguém, certamente, Ele julgará a todos igualmente. Jesus é o único que pode fazer com que o verdadeiro discípulo seja conhecido por meio dos seus atos de fidelidade e palavras justas e verdadeiras. Tanto é que houve um momento em que ele se reuniu com seus discípulos para denunciar Judas – seu discípulo - como o traidor. É que Judas não via nele o libertador do jugo romano.  Inclusive, Tal qual hoje, há muitos Judas (infiéis) que ouvem a pregação e os ensinamentos de Jesus, mas não se convencem de nada... pelo contrário, a maioria dá Jesus de mão beijada em troca de uma boa quantia de dinheiro, fama e engajamento.... ressalto que a traição de Judas ao invés de acabar com Jesus deu-lhe mais glória, ou seja, o poder de Deus se manifestou mais ainda nele.

Jesus também julgou os fariseus; chamou-os de hipócritas - sendo possível entender sua raiva naquele momento - pelo mal que eles causavam ao povo: “Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque não entram no reino dos céus nem deixam ninguém entrar! Ai de vocês, escribas e fariseus hipócritas, que por um lado fazem longas orações nas ruas e por outro lado roubam as casas das viúvas! - Mateus 23:13–37.

Sim, Todos verão que Jesus é Deus em pessoa e que já existia mesmo antes da criação do mundo (Jo 1. 1). Jesus deixou claro aos discípulos que eles não podem ir para onde ele vai, pois não estavam prontos para tal missão. Mas que deviam continuar onde estão para darem continuidade ao seu projeto, que é de continuar a anunciar o Reino de Deus. Só que para dar continuidade ao projeto de Jesus, os discípulos não podem se vender e nem trair os ensinamentos de Jesus, mas amar uns aos outros, ensinar a respeitar e não ser falso, nem difamar ou desejar o que é do próximo.

Mas este é o amor de Jesus: Ó Senhor Deus, o teu amor chega até o céu e a tua fidelidade vai até as nuvens. A tua justiça é firme como as grandes montanhas e os teus julgamentos são profundos como o mar. Sal 36.5-6

Como cristão, Nós amamos, porque conhecemos o mandamento do amor que Jesus resumiu em dois: amar a Deus acima de tudo e o próximo como ele nos ama. Mas a questão é:  como devemos amar como Jesus?

Em primeiro lugar, perdoando. Em Mt 5. 21-48: Jesus ensina o perdão; não ficar com raiva das pessoas; não ser vingativo; amar o inimigo e orar pelos que nos perseguem. Será que   conseguimos amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem?  

Em segundo lugar, em Mt 9. 35-38: Jesus ensina a termos compaixão das pessoas que vivem como ovelhas sem pastor. São pessoas perdidas no mundo, cansadas, deprimidas, tristes... Será que temos tempo para ajudar estas pessoas? Será que queremos realmente nos envolver com os problemas dos outros, se não conseguimos resolver os nossos próprios?  

Em terceiro lugar, em Lc 19. 1-10 descreve Jesus visitando e comendo com cobradores de impostos, corruptos que viviam do desvio do dinheiro público. Já pensou você almoçando com um corrupto e as outras pessoas pensando que você é um corrupto também?

Mas Jesus é o bom pastor que dá a sua vida por suas ovelhas/nós. Jo 10. 11-21. Tanto que na cruz, Ele perdoou quem o crucificou e ainda prometeu o Reino do pai a um dos criminosos crucificado Lc 23. 34. Será que conseguimos perdoar alguém que causou um acidente premeditado e, ainda, lhe desejar uma vida em abundância? E ainda mais, será que nós temos coragem de entregar a nossa vida à morte por uma pessoa?

E enfim, em Jo 11. 28-44 vimos Jesus chorar a morte de Lázaro e adiante lhe devolver a vida. Em Jo 13. 1-20 vimos ele servir os discípulos e lhes lavar os pés. Será que, sem nojo, lavamos os pés de uma outra pessoa sem se sentir humilhado por esse gesto?

É assim que Jesus ama.  Já pra os crentes judas é impossível ou quase impossível amar os seus inimigos; se envolver com os problemas dos outros; sentar à mesa com um corrupto; perdoar e desejar uma vida em abundância a quem cometeu um crime premeditado; tão pouco devolver a vida a quem já está falecido, porque eles não conseguem ser diferentes. Vamos amar como Jesus amou para podermos revelar, por meio do nosso amar, a glória de Deus, o poder de Deus?

Então, vivamos como Jesus viveu! Falemos como Jesus falou! Amemos como Jesus amou!

Como cristão, o nosso amor deve fazer a diferença e realmente, transformar situações. Devemos, realmente, orar pelos nossos inimigos e amá-los, para sermos diferentes. Devemos perdoar sempre e   julgar a luz do evangelho. Devemos devolver a vida para quem a perdeu nas drogas e vícios em geral - devolvendo a vida digna. Devemos carregar, sim, as dores dos outros no sentido de consolar, animar e compreender a sua dor. E é por meio desse amor impossível que os outros irão ver que somos verdadeiros discípulos de Jesus.

 

Prov. 23... O homem-besta - um Ser inconclusivo.

 



Na filosofia, Dostoiévski disse que existe no homem um vazio do tamanho de Deus.

Na arte cinematográfica, no filme Hellboy 2 tem um trecho que relata que no início dos tempos, homens, bestas e todos os seres mágicos viviam juntos como aliados. O sonho do pai. Mas o homem foi criado com um buraco em seu coração. Um buraco onde nem toda posse, poder ou conhecimento poderia preencher. E em sua infinita ganância, o homem se dedicou a expandir seu domínio. Sobre todo o planeta. O sangue de vários Elfos, Ogros e Goblins foram derramados pelas lanças do homem. E o rei Balor, o único rei de Elfland assistiu à carnificina com tristeza e desespero..."

No ponto de vista neurológico, poderíamos facilmente argumentar que esse "vazio" seria um mero desequilíbrio químico. Ou quem sabe, alguns distúrbios psico-biológicos tipo Depressão, ansiedade, e outras aflições mentais que afrontam o funcionamento do cérebro, e que, por consequência, criam esse senso de desespero e incompletude.

Na maioria dos casos em que esta aflição existencial se estende para além de um diagnóstico clínico, cabe a qualquer um indivíduo perfeitamente saudável, contemplar e se perguntar: como numa vastidão do universo e na finitude de sua própria existência, ainda não foi dominado esse sentimento tão desconcertante?

Eu proponho que, nesta instância, a fonte do vazio reside em uma contradição fundamental da mente humana: Somos realmente criaturas conscientes, imbuídas da capacidade racional sobre o mundo e ciente da nossa real posição dentro dele ou noutra autorreflexão, uma criação divina que ao passo que nos possibilita realizar feitos incríveis de engenho e criatividade, evoluir espiritualmente?

Sem uma deidade superior, sem um construtor de "destino" ou sem "propósito universal" o tudo se revela como fundamentalmente indiferente. Já com Deus, é a nós, portanto, que Ele designa a tarefa nada desejável de construirmos o nosso próprio significado em uma existência que, essencialmente, necessita dele.

É neste encontro, entre nosso desejo por uma vida repleta de sentido e a realidade objetiva de um porto seguro pra racionalidade, que o vazio encontra sua origem. Aqueles que sucumbem a racionalidade, frequentemente procuram refúgio em sistemas científicos que os seduzem ao ateísmo cientifico, ao contrário dos que se rendem à fé. E como um homem de fé que sou, jamais conseguiria adotar tais paliativos. E como se lida com um ser humano que não reconhece em Deus esse vazio?

Respondo especificadamente com Prov. 23 que diz assim: ... “Não fales aos ouvidos do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras...” “...  Porque, como imagina no seu coração, assim ele é. Vem e bebe; te diz ele, porém o seu coração não está contigo.  Vomitarias o bocado que comeste, e perderias as tuas suaves palavras.”

Recomendo que em vez de lamentar nossa significância no grande esquema das coisas do mundo - o que não é ruim -, devemos abraçar o desafio da autodeterminação em estar na presença do Criador no Reino dos céus... E acerca do “vazio” dentro de nós?

Pessoalmente, eu creio na bíblia – que é um manual de fé cristã – como livro da verdade. Penso que por ser um livro completo e perfeito, o E. Santo é o único capaz de preencher o vazio interior do ser humano. Além do mais, o Cristão que tem a mente ativada sabe que Deus é Espírito, e Espírito não ocupa espaço, então o vazio é de fome pela Palavra. Pois os que supostamente “creem” em Deus, desconhecem de fato de que Ele é o único que pode saciar sua sede e dar água viva. dentre todos os seres criados por Ele, que possui consciência de sua existência, e sabem que é um ser inserido no mundo, mas não pro mundo, tem consciência de sua potencialidade, finitude e imperfectibilidade.

Enfim, se olharmos e conversarmos intimamente com Deus, gentilmente descobriremos que os seus motivo e propósitos é para podermos preencher o nosso interior com o seu grande amor por nós (Jesus). Mas tudo começa com a autoaceitação, reconhecimento dos próprios erros e com o querer mudar, transformar e melhorar sempre…

Com Jesus, o vazio existencial – que é decorrente da condição natural do homem – deixa de existir, pois Ele faz-nos refletir sobre a nossa condição de ser no mundo. E quanto mais procuramos nele realizar-nos, principalmente pela utilização da razão na busca de bens materiais e científicos, tudo vira efêmero.

E Ainda que as ciências como a filosofia, a psicologia e a teologia, possam amenizar esse fundo sem fundo de um ser existencial, jamais nos saciarão na plenitude como um ser espiritual, porque o homem é um ser inconclusivo que não precisa de um psicólogo, nem de um filósofo ou teólogo para entender esse vazio. Como também Não nos devemos rebaixar ainda mais por algo que ainda não controlamos ou que ainda não compreendemos – que é Deus.

 

06/06/2024

O desafio duma espiritualidade missionária

 O desafio duma espiritualidade missionária





Hoje, infelizmente, nota-se em muitos agentes, tantos pastorais ou consagradas, quanto a membresia, uma preocupação exacerbada pelos espaços pessoais de autonomia e relaxamento no que se refere a sua fé e seu comportamento cristão.  

Vemos que grande parte deles criam e vivem os próprios deveres numa função eclesiástica como mera extensão da vida social que leva. Uns bebem, fuma, cobiçam, enfim.  

Realmente, não me cabe explanar a vida espiritual de ninguém, mas alerto que   muitos vêm se confundindo em alguns momentos religiosos em algo que proporcione algum alívio em sua zona de conforto, mas não alimentam o compromisso com Cristo de ir mesmo fatigado, anunciar ao mundo, as boas novas e a declarar sua “paixão” pela evangelização.

Ao invés disso, é possível notar neles – não obstante até orarem – uma acentuação do individualismo, uma certa crise de identidade e uma fé num declínio do fervor. 

Espero que atente também as três causas ou males que os levam a alimentar entre si. São esses três problemas:

Em primeiro lugar, o problema da moderna cultura mediática que alguns ambientes religiosos (igrejas) transmitem. É que lá às vezes, ocorre uma acentuada desconfiança quanto à mensagem pregada e um certo desencanto também. Em consequência disso, embora orando, como disse anteriormente, muitos que se dizem crentes desenvolvem uma espécie de complexo de inferioridade que os leva a relativizar ou esconder a sua identidade cristã e as suas convicções em certas ocasiões... 

Digo isso porque no campo vejo   que muitos não se sentem tão felizes com o que são nem com o que fazem em suas igrejas, e sequer se sentem identificados com a missão evangelizadora. Deste modo, a tarefa da evangelização pra eles se torna forçada e sem dedicação, esforço e   tempo limitado, acabam por sufocar em si a alegria da missão ou numa espécie de obsessão, acha que tem poder diferente dos demais.

Em segundo lugar, há o problema do relativismo que independentemente do estilo espiritual ou da linha de pensamento que possam ter, desenvolvem em si um relativismo perigoso que se opõe a sã doutrina. Falo das heresias, apostasias e filosofias oferecidas pelas muitas instituições de ensino que cobram pra apresentar muitas opções de profundas e sinceras interpretações humanas que determinam uma forma de vida mais concreta, porém, menos espiritual. Obs. É impressionante como esses que aparentemente dispõem de sólidas convicções doutrinais e teológicas se sobressaem sobre os incautos! 

São os “coaches” da fé. Pregadores que muitas vezes, num estilo de vida filosófica, levam muitos a se agarrarem a segurança econômicas ou cargos de poder e de glória humana! Os tais agem neste relativismo como se Deus não existisse; como se os pobres não existissem; como se os sonhos não existissem e como que receberam o anúncio não existissem, só eles. Ahammm! 

E por fim, há o problema do assédio dos que buscam aparecer por qualquer meio. Eles se tornaram seres iluminados do poder divino, mas sem nenhum entusiasmo missionário. Certamente a vaidade deles os impedem de dar a vida pelos outros no IDE! Ou quem sabe, o problema desses iluminados esteja no excesso de atividades, sobretudo nas atividades mal vividas, sem as motivações adequadas, sem uma espiritualidade que impregne a ação e a torne desejável...?! ou seria desmotivação, pois toda as obrigações ficam razoavelmente cansativas, e às vezes, eles nem percebem que estão presos a  fadiga e a preguiça.... Obs. Não se trata duma fadiga espiritual somente, mas uma tensa e desagradável preguiça espiritual. Fora a culpa não assumida. 

Em suma, a frouxidão dos “iluminados detentores do supra conhecimento divino” pode ter diversas origens. Entre elas a abominável arrogância de quererem sustentar projetos - da própria cabeça - irrealizáveis e a inexperiência de não viverem o que razoavelmente pretendem exigir aos outros. Outra causa é a aceitação. Muitos por não aceitarem a custosa e lenta evolução dos processos espirituais, querem que tudo caia do Céu ou nas costas dos outros rapidamente. A maioria vive assim: afoita. Quando algo dá errado, a culpa é dos outros. Mas se esse mesmo algo der certo, aí o mérito é meu! 

A maioria desses que se apegam a alguns projetos ou a sonhos de sucesso cultivados pela sua vaidade, cedo ou tarde verão que perderam o contacto real com o altruísmo, e colherão os frutos duma despersonalização da fé que o levará a reflexão que seu ministério esteve mais focado na    placa da denominação do que nas pessoas, e assim tal qual os seus “seguidores” que como ele caem na frouxidão, e por não saberem esperar e quererem dominar o ritmo da vida ficam frustrados e desistem do evangelho. E por não alcançar os resultados imediatos propostos pela ânsia de riqueza, fama e poder material, apostatarão da fé..

 Ademais, tudo isso faz com que os demais membros que por desconhecerem o caráter do seu líder, passem a tolerar mais facilmente tudo que signifique alguma contradição; um aparente fracasso; uma crítica, uma cruz pesada... certamente todos que se entusiasmaram com a «tabela de preço» da vaidade do seu pastor, se esqueceram do que ensina a sã doutrina bíblica - que é a humildade de Jesus, seu salvador. 

Quanto mais, espero que surjam pessoas que realmente busquem um dinamismo missionário que leve sal e luz ao mundo. Que os verdadeiros pregadores aprendam e evitem convidar os muitos leigos que ainda temem pra realizar alguma tarefa apostólica no campo e se caso forem enviados sem preparo, que os próprios não procurem fugir de qualquer compromisso que lhes possam “ocupar” o tempo livre. 

Pessoalmente vejo que nas igrejas se tornou muito difícil encontrar alguém que leve uma palavra de consolo nos funerais ou que estejam preparados e que perseverem no seu dever de sacerdote nos presídios e hospitais. Ou que não se preocupem e sem obsessão utilize bem seu tempo pessoal. E aos que ainda resistem a provar até ao fundo o gosto da missão, mas que acabaram mergulhados numa preguiça paralisadora, digo que uma vida fácil ou simples demais pode ser tediosa. Sim, às vezes. Mas grandes emoções dependem de certos riscos. Bora pôr as mãos no arado?

 


07/05/2024

Dear Lord.... Isaías 60:22

 

Dear Lord....




Dear Lord ...nos ajude a orar e semear as palavras da eternidade e ... quando a nossa boca não souber o que dizer em oração, por favor ouça o nosso coração...

Pessoalmente, creio que Deus entende tanto o nosso coração quanto a nossa oração, e que ele vê as nossas lágrimas sejam de dor ou alegria, como o mais sincero clamor independente das nossas palavras eloquentes ou incautas.

Creio também que até mesmo numa reles publicação de rede social, Deus pode atenciosamente e imediatamente captar a nossa atenção como uma expressão convincente de fé nele, especialmente em meio às adversidades. Apesar dos desafios constantes, somos abundantemente abençoados, mas não fartos e, portanto, devamos a todo tempo manter-nos firmes na caminhada e nos esforçar para trazer a todos o Seu reino e mostra-los a Sua eterna gloria.

Também vale a pena acreditar que as palavras de encorajamento e esperança nos sustenta e enquanto continuamos a causar um impacto significativo aos que sofrem por mal comportamentos somos agraciados pela sua presença...

Certamente, a Bíblia é o mapa do tesouro enterrado que a fé interpreta e o tesouro são as promessas de Deus cuja oração o desenterra. E como diz a canção, a oração não é um monte de palavras Ou só um tempo de fala onde falo pra Deus; a Oração não é uma lista de pedidos onde exponho os meus sonhos envolvendo só o meu eu... Oração não é só um grito no espaço Onde alguém ajoelhado reivindica o que é seu; Oração vai muito além de tudo isso É um acesso no infinito que Jesus me deu Oração é uma porta que se abre Lá dentro da eternidade na sala de Deus; Oração é um mapa do tesouro que revela no profundo os segredos do céu; Oração é acesso no céu permitido, mas seu eu não tiver entendido, entrar lá não posso; Oração é uma chave só de filho E por isso ela começa assim: Pai Nosso. Pai nosso que estais nos céus Santo é o Teu nome Venha a nós o Teu reino Seja feita Tua vontade aqui na Terra como ela é no céu E por isso eu oro, choro e adoro E quanto mais eu oro, mais morre o meu eu... sou só humano, vivo nesse plano, Mas recebi poder para acessar o céu E por isso eu oro, salto de alegria E quanto mais eu oro, menos quero pedir Porque só orando eu percebo Que minha necessidade é ficar aqui, em Tua presença Em Tua presença, em Tua presença, ah, Tua presença...

Agora, veja o que diz o Salmo 86, versos de 1 a 8: “Inclina, Senhor, os Teus ouvidos, e ouve-me, porque estou necessitado e aflito. Guarda a minha alma, pois sou santo: ó Deus meu, salva o teu servo, que em ti confia. Tem misericórdia de mim, ó Senhor, pois a ti clamo todo o dia.

Então, quanto tempo espera uma resposta pruma mudança de vida? Qualquer que seja a “mensagem” que você enviar a Deus, saiba que nenhuma será perdida, pois todas chegam ao seu principal destino: o ouvido de Deus.

– Porque Ele ouve todas as suas orações. (Provérbios 15:29)

– Porque Ele ouve seus apelos. (Salmos 116:1-2)

– Porque Ele inclina seu coração para você. (Salmos 40:1)

– Porque Ele se comove com sua angústia. (Salmos 18:6)

– Porque Ele se comove com suas lágrimas. (Salmos 6: 8-9)

Que bom que Jesus percorreu o caminho da cruz por amor a todos nós, e que sempre esteve em oração ao Pai. Do mesmo modo, quando elevamos as nossas orações a ambos, cremos que eles as ouvem, mesmo que algumas sejam sem palavras ou sejam só em lagrimas! 

Não sei quem precisará ler isso, mas em Isaías 60:22 diz: “Quando for a hora certa, eu o Senhor, farei tudo acontecer”.

 


15/04/2024

Tome muito cuidado...

 Tome muito cuidado ao confiar nas palavras bonitas! Muitos delas tem açúcar na boca, mas é cheia de veneno no coração

Continue a lembrar essas coisas a todos, advertindo-os solenemente diante de Deus, para que não se envolvam em discussões acerca de palavras; isso não traz proveito, e serve apenas para perverter os ouvintes. Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade. (2 Timóteo 2:14-15)Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos” (2 Timóteo 4:3-4). Acaso percebeu que as pessoas não toleram mais a sã doutrina?

Grande parte tem sido por causa dos “chamados ministros” que não pregam o evangelho com experiencia de causa. Especialmente, Paulo em 2 Coríntios 2:14-17; 4:1-6 falou sobre estes ministros. E isso resultou em falsas denominações – tanto que Jesus chamou de “sinagoga de Satanás” (Apocalipse 2:9; 3:9).

Notadamente nem todos têm chamado ou são escolhidos e tem a unção de Deus para a obra. Faculdades de Teologia tem feito pregadores se autodenominarem capacitados como um mental coach - que nada mais é que um profissional que ajuda alguém a desenvolver as capacidades mentais, com o objetivo de faze-los melhorarem as suas competências e alcançarem os objetivos. Mas a verdadeira autoridade cristã está na Escritura. Nada deva ser adicional nela como uma tradição, psicologia, filosofia, teologia ou pseudorrevelação tipo: “o Senhor me disse”, ou um sonho me ocorreu, ou uma visão espiritual ou um falso milagre.

A verdadeira pregação liberta, como Paulo declara: “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gálatas 5:1). E qualquer pregador que se recusar a acreditar na autoridade absoluta das Escrituras (2 Timóteo 3:16) é um falso ministro... porque prega o que as pessoas querem ouvir, e não o que Deus quer que eles saibam. Paulo Em seu aviso final à Timóteo, especificamente, disse que a doutrina sã pode ser desagradável para ouvir. É por isso que apenas os verdadeiros pastores e líderes corajosos devem ser escolhidos pelas igrejas para ensinar seu rebanho. Eles entendem essas coisas e estão dispostos a pagar o preço, enquanto outros não estão. 

Espero que o Criador levante ministros que sejam corajosamente fiéis ao ensino e a pregação da Palavra com a verdade. Que os tais não nos guiem em ventos de doutrinas adaptadas as conveniências da sociedade. Porque a sociedade muda, mas a Palavra de Deus nunca muda.

Pedro assim escreveu: “pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir” (1 Pedro 5:2). 

Hoje vivemos numa grande apostasia onde muitos querem ser progressistas e politicamente corretos para não afrontar e inutilizar ninguém, mas Jesus disse: “Ai do mundo, por causa das coisas que fazem tropeçar! É inevitável que tais coisas aconteçam, mas ai daquele por meio de quem elas acontecem!” (Mateus 18:7). 

Precisamos orar muito pelos que são escolhidos e designados para serem pastores e professores. Que eles permaneçam, mesmo a tantas críticas, firmes como Jesus. Precisamos de mais pastores fiéis que preguem, ensinem e defendam a verdade das Sagradas Escrituras. Lembre-se, toda a escritura é útil para ensinar e para mostrar às pessoas o que é errado em suas vidas. É útil para corrigir falhas e ensinar a maneira correta de viver. Ao usar as Escrituras, aqueles que servem a Deus estarão preparados e terão tudo o que precisam para fazer toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17).

10/04/2024

VANGUARDA MISSIONÁRIA

 







Realmente, escolher a missão e torna-la um modo de vida não é facil. Vida essa, aplicada e confiada em beneficiar e aliviar a dor e sofrimento do próximo – que é o cerne de toda a visão missionária.

Mas a dor é inevitável e o sofrimento é opcional “. Essa citação budista, apesar da similaridade com a fé cristã em relação a poder escolher, não nos cabe. Pois como cristão, o Evangelho nos ensina que viver é Cristo e morrer é lucro. Ou seja, o sofrimento é um chamado à obediência, à reflexão de reconhecermos os nossos limites pra fazer o que podemos fazer e fazê-lo bem para crescermos espiritualmente e principalmente saber escolher – que é um dos aspectos que contribuiu para esse crescimento espiritual.

... E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, 4 E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. 5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”. romanos 5:3-5

Acerca da dor e do sofrimento do próximo, poucos convertidos entendem que isso não está atrelado aos aspectos de pobreza ou doença somente, mas a todos os cristãos perseguidos que compreendem seu sofrimento devido sua escolha e não por razões minuciosas da falta do que comer, beber, vestir....

Precisamos reconhecer mais claramente que, sem comparação a outras religiões, sofremos desafios terríveis por causa da escolha de nossa fé. Sofremos tal qual o próprio Deus que escolheu sofrer a perda de seu Filho por causa do amor, e o próprio Filho escolheu sofrer numa cruz por causa do nosso pecado. Ambos amorosamente tinham suas escolhas de modo inerente e conectadas a redenção humana para a própria glorificação.

A questão então não é, como podemos fazer isso e sim, como conseguimos ser tão resilientes diante do sofrimento próprio e do outro, já que no ponto de vista de outras religiões, podemos apenas sair dele.

Talvez porque a maioria das pessoas não entendem o significado da eternidade e que não devemos ter medo da morte. (Gálatas 2:20). Na verdade, não é possível “matar” um cristão, tudo o que se poderia fazer é antecipar a sua eternidade.

Ou ainda não perceberam ou não sabem que há um componente espiritual nessa luta? Falo de satanás que guia e controla o mundo. A Bíblia esclarece que não estamos lutando contra homens, mas contra todo um sistema espiritual dele (Efésios 6: 10-20). 

Satanás se infiltrou entre as pessoas do corpo de Cristo e as alimenta com ódio e amargura diariamente. São “crentes” que não compreendem essa guerra e que dependem completamente de Deus para vence-la.

Crentes que não conseguem ver o sofrimento como um motivo de adoração a Deus. A maioria deles não compreendem que Ele é glorificado quando eles estão firmes na convicção, ou seja, escolheram se alegrar e se alegrar pela honra de sofrer por Cristo (Mateus 5: 10-12). 

E Finalmente, por imediatismo, muitos deles não creem que Deus tem um fim. 1 Pedro 4:19 diz: “Portanto, aqueles que sofrem de acordo com a vontade de Deus confiam suas almas ao fiel Criador enquanto fazem o bem.” Esses irmãos e irmãs acreditam verdadeiramente que Deus está trabalhando em meio as suas lutas. Ele tem um plano e tem que ser bom.

O bom é que Jesus veio para nos dar vida em abundância (João 10.10) e a nós, tal qual afirmou aos seus discípulos que enfrentaríamos perseguições em nossas vidas. Ele também fez algumas considerações importantes como “Acautelai-vos dos homens, porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos acoitarão nas suas sinagogas” (Mateus 10.17); “Então sereis entregues à tortura, e vos matarão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome (Mateus 24.9); “Mas antes de todas essas coisas, vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome” (Lucas 21.12).

Perante a imensidão da obra salvifica, sou da vanguarda missionaria - Vanguarda ao contrário da retaguarda é a parte de um exército que vai à frente abrindo caminho, enfrentando e derrotando os primeiro e maiores obstáculos.

E Sendo  da vanguarda, o missionario deve por sua fé no limite e na capacidade do fazer. Vale lembrar que, não é o fazer em si, a virtude da nossa vitoria, mas a persistencia do Ser. Ser fiel, ser obediente, ser resiliente. Sendo isso o principal ato de um convertido.

Cabe-lhes também, ter consciência do próprio sofrimento e assim, serem capazes de integrar a experiência da dor de cristo no próprio caminho de vida. Eis a primeira Missão da Vanguarda missionaria - chorar com os que choram....

Do mesmo modo de Jesus e seus discípulos, devem ir à frente  com confiança e garantia de começo para êxito garantido. Lembrando que Jesus disse que a seara é grande e os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide! Eu vos envio…(Lc. 10,2.3).

A quem deseja fazer parte e ser da "Vanguarda Missionária"  precisará orar antes de ir e oferecer-se a Deus no envio de uma missão... uma vez enviados entenderão bem a dinâmica evangelizadora e saberão que devem antes, falar às Pessoas de Jesus e  ir a Jesus, falar dessas mesmas Pessoas".  

Desejo aos que desejem oferecer suas vidas ao Senhor, que atentem ao Seu chamado: Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, pela renovação espiritual da vossa mente, para saberdes discernir, segundo a vontade de Deus, o que é bom, o que Lhe é agradável, o que é perfeito»(Rm 12, 1.2). alem do mais, «Peço-vos, irmãos, pela misericórdia de Deus, que vos ofereçais a vós mesmos como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, como culto espiritual.

Que sigamos a escolha de Cristo, que vejamos a  Missão começar dentro de si  e de dentro para fora; do fazer para o ser; do dar para o doar (-se); do amar para o ofertar de modo especial, permanente e total, aos mais frágei, idosos, viuvas, estrangeiros, reclusos, solitários, missionários, inválidos e demais Contemplativos.

Sou corpo de Cristo e  «Agora, alegro-me nos sofrimentos que suporto por vós e completo na minha carne o que falta às tribulações de Cristo, pelo seu Corpo, que é a Igreja. Foi dela que eu me tornei servidor, segundo a missão que Deus me confiou para vosso benefício: levar à plena realização a Palavra de Deus»(Col. 1, 24.25).

O sacrifício do missionário deve ser partilhado e apoiado pelo demais fiéis de Jesus. Apesar de que dentre ele haja muitos doentes, Frágeis, são autênticos discípulos missionários de Cristo - vanguardistas –   sujeitos de toda a missão. Enviados dum modo específico e único indo à frente preparar o terreno, escalar montanhas, enfrentar o mar… para Jesus e o seu Reino chegar.  Nós anunciamos Cristo crucificado-ressuscitado(1Cor. 1,23).

Que toda missão nos inspire e nos encoraje a continuar através de nosso sofrimento. Sim, a dor é inevitável. Quanto à verdadeira perspectiva cristã, o sofrimento é dor com propósito, e se o propósito glorifica a Deus, então não é algo que devemos querer evitar.

11 de abril de 2024.

 

 

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