Psiu... Bom dia. Boa tarde. Boa noite
Quando você se levantou pela manhã, eu já havia preparado o sol para aquecer o seu dia e o alimento para a sua nutrição.
Sim, eu providenciei tudo isso enquanto vigiava e guardava o seu sono, a sua família e a sua casa.
Esperei pelo seu bom dia, mas... Você se esqueceu... Bem, você parecia ter tanta pressa, que perdoei.
O sol apareceu, as flores deram o seu perfume, a brisa da manhã lhe acompanhou e você nem pensou que eu já havia preparado tudo isso para você.
Seus familiares sorriram seus colegas lhe saudaram. Você trabalhou, viajou, realizou negócios, alcançou vitórias, mas... Você não percebeu que eu estava cooperando com você e mais teria lhe ajudado se você tivesse dado uma chance... Eu sei você corre tanto... Eu perdoei.
Você leu bastante, ouviu muita coisa, viu mais ainda, e não teve tempo de ler ou de ouvir a minha palavra.
Eu quis falar com você, mas você não parou para me ouvir. Eu quis até lhe aconselhar, mas, você nem pensou nessa possibilidade. Seus olhos, seus pensamentos, suas palavras seriam melhores. O mal seria menor e o bem seria muito maior em sua vida.
A chuva que caiu á tarde foram minhas lágrimas por sua ingratidão, mas foi também a minha benção sobre a Terra para que não lhe falte a água e o pão.
Você trabalhou, ganhou dinheiro, que não foi mais porque você não me deixou ajudar, e mais uma vez esqueceu que eu desejo a sua participação no meu reino, com sua vida, seu tempo e seus talentos.
Findou seu dia.
Você voltou para a sua casa.
Mandei a lua e as estrelas tornarem sua noite mais bonita para lembra-lhe o meu amor por você.
Certamente, agora, você vai dizer uma ‘Boa noite e Obrigado.
Psiu...
Está ouvindo?
Já dormiu, que pena...
Boa noite e durma bem.
Eu fico velando por você.
JESUS
(Autor Desconhecido)
Além das aparências
Antônio, um pai de família, certo dia, quando voltava do trabalho dirigindo num trânsito bastante pesado, deparou-se com um senhor que dirigia apressadamente vinha cortando todo o mundo e, quando se aproximou do carro de Antônio, deu-lhe uma tremenda fechada, já que precisava atravessar para a outra pista. Naquela hora, a vontade de Antônio foi de impedir sua passagem, mas logo pensou:
- Coitado! Se ele está tão nervoso e apressado assim... Vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino.
Pensando assim, foi diminuindo a marcha e o deixou passar. Chegando a casa, Antônio recebeu a notícia de que seu filho de três anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital.
Imediatamente seguiu para lá e, quando chegou, sua esposa veio ao seu encontro e o tranquilizou dizendo:
- Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo para socorrer nosso filho. Ele já está fora de perigo. Antônio, aliviado, pediu que sua esposa o levasse até o médico para agradecê-lo.
Qual não foi sua surpresa quando percebeu que o médico era aquele senhor apressado para o qual ele havia dado passagem! "Procure ver as pessoas além das aparências". Imagine que por trás de uma atitude, existe uma história, um motivo que leva a pessoa a agir de determinada forma. Pense nisso!
Autor: desconhecido
Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:
- "Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado".
Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes nesta época.
Estava nesta hora este homem em uma estrada.
Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na escola. Foi imediatamente para lá. E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé...
Tomado de uma enorme tristeza ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua promessa( não cumprida)
-" Haja o que houver: eu estarei sempre a seu lado".
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição.
A voz de seu filho e sua promessa não cumprida o dilaceravam.
Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha.
O portão ( que não mais existia)...
Corredor...
Olhava as paredes, vendo aquele rostinho confiante...
...passava pela sala do 3º ano, virava o corredor e o olhava ao entrar. Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto.
Portão...
Corredor...
Virou a direita...
E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído.
Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.
Olhava tudo... desolado...
E continuava a ouvir sua promessa:
- "Haja o que houver, eu sempre estarei com você".
E ele não estava...
Começou a cavar com as mãos.
Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
- Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.
- Vá para casa.
Ao que ele retrucava:
- Você vai me ajudar?
Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.
Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida. Haviam outros locais com mais esperança.
Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:
- Você vai me ajudar ?
Mas eles também o abandonavam.
Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa...
- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo? Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.
Ele retrucava :
- Você vai me ajudar?
- Você esta cego pela dor não enxerga mais nada. Ou então é a raiva da desgraça.
- Você vai me ajudar?
Um a um todos se afastavam.
Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali.
5 hs / 10 hs / 12 hs/ 22 hs / 24 hs /30 hs...
Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:
- Pai ...estou aqui!
Feliz, fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:
- Você está bem?
- Estou. Mas com sede, fome e muito medo.
- Tem mais alguém com você?
- Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo; estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem!
Apenas se conseguia ouvir seus gritos de alegria.
- Pai, eu falei à eles:
- Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora...
- "Haja o que houver, meu pai, estará sempre a meu lado".
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.
- Não! Deixe eles saírem primeiro...
- Eu sei que haja o que houver... você estará me esperando!
(Esta história é verídica)