16/02/2014

Intimidade x amizade



Sabe por que não nos aproximamos de Deus o quanto gostaríamos?

 Simplesmente, porque não largamos o orgulho. Porque não temos tanta intimidade com Ele assim como afirmamos para largar. É que algumas relações que estabelecemos com Deus dependem do reconhecimento de diferentes níveis de intimidade relativa aos diferentes tipos de comportamento com quem nos relacionamos com os outros.

Se eu posso tirar uma conclusão desta assertiva, eu diria que não é comum, mas quando acontece de pessoas descobrirem a intimidade com Ele, a interação social acaba apresentando características impróprias. De acordo com alguns “verbos” essenciais da vida: ser, ter, imitar ou desejar, não é tão simples manter relações de intimidade com Deus.

A intimidade com Ele implica numa vivência, um forte envolvimento sentimental e uma comunicação espiritual profunda. Porque com Deus a intimidade pode se manifestar de diversas formas, e varia de pessoa para pessoa, ou seja, sua fé, sua história pessoal, sua personalidade e sua experiência serão levadas em conta.

Ela intimidade ocorre também de forma e interações não verbais. Por causa do contexto social convencionado por alguns lideres, e qual tipo de relações de intimidade se terá por que supostamente eles a tem, apesar de amizade e amor não serem as únicas pregadas, as mais significativas e as mais usadas por eles sejam a intimidade e prosperidade. 

Ainda assim estamos longe de admitir o nosso medo de ser condenado e julgado acerca do nosso sentimento acerca deles. E mesmo nós quando confrontado, odiado, invejado ou dominado, sempre achamos estar seguro de que a nossa amizade com Deus nos protege por causa dessa suposta intimidade com Ele. Só que isto é imprevisto por causa dos nossos atos. , é que Deus faz acepção de atitudes de quem não às tem... Porque a Sua intimidade interfere nas nossas emoções. Porque Amamos mais a nossa vida e as coisas do mundo, do que a presença de Deus e as coisas do seu reino: compaixão, solidariedade, por exemplo...

Creio que a maioria de nós devia tem coragem ou ousadia, disponibilidade, abnegação, confiança para a obra... O apóstolo Paulo declara em 2 Co 3.14,15 que existe um tipo de véu que está no “coração” de algumas pessoas e, ainda hoje, estamos muito abaixo de onde poderia ou deveríamos estar.

Há que distinguir a intimidade com Deus que é companheira da intimidade humana que é traiçoeira. A intimidade companheira é marcada pelo amor, ternura mútua, respeito (com familiares, amigos próximos).   Similarmente a intimidade humana traiçoeira, ao contrário do amor, faz apaixonar o que inclui elementos passageiros: proximidade, fascinação, exclusividade, desejo carnal e uma preocupação intensa com o poder [fama, vaidade]. Portanto, esses desejos são idealizados e exagerados nas suas qualidades, além de minimizamos nas suas imperfeições e consequências.

Acostumados com o engano, terminamos sem medo de que a relação acabe. Porque o conceito que nos apresentam acerca de intimidade corresponde a sentimentos pessoais que visam a proximidade emocional e não  a união, a compreensão mútua, a partilha, uma vontade irreprimível de abençoar  o próximo.

Ser cristão não é ser superpoderoso ou estar acima do bem e do mal, na vida todos adoecem, passam por necessidades.

E para ser um verdadeiro cristão é necessário negar a sua própria vontade, é deixar de ser superior aos outros, é abrir mão de necessidades pessoais em detrimento do próximo e ser mais espiritual e ser suficientemente racional. Arrependa-se e peça perdão. E continue sua busca por intimidade, pois a recompensa é grande, o amor de Deus se voltará mais ainda para você, o Espírito Santo ajudará nas dificuldades e nos momentos de alegria.

Devemos negar a si mesmo e pegar a nossa cruz e seguir a Jesus sem fanatismo. Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23 E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo. Lucas 14:27 

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tom caet