01/04/2014

Uso e abuso do desrespeito ...




 “... você tem que respeitar a singularidade de sua própria personalidade – é isto que você usa e não todas estas (dos outros) interpretações”.

Todo homem que, sinceramente, lamenta sua fraqueza de temperamento e faz uso de frase do tipo: não entendo, não concordo ou aceita a situação que vive, não entende as palavras do apóstolo Paulo em Romanos 7:24: "Homem infeliz que sou!" e ele responde à pergunta: "quem me libertará?"

Diante de vários questionamentos e decisões será que haja alguém que não aprendeu que Sua libertação, como a nossa, dá-se em “Jesus Cristo pela Graças de Deus”?

Queridos infelizmente há muitos assim. Eles fazem uso da Palavra com a ideia de costume, de prática consagrada, de aplicação, de emprego e de exercício; por sua vez, o termo poder de Deus nos seus excessos, descomedimento, desrespeito às regras, transgressão, etc.

Há três tipos de pessoas que convivemos em vários aspectos da vida: as que nos acrescentam; as que nos afastam e as que nos subtraem. Ocorre me indagar: devo andar com quem faz uso e quem abusa da transgressão bíblica numa relação cristã?

Embora eu deva estar sempre presente nas inter-relações humanas por causa de missões, aparece cada tipo de “irmão” louco, psicopata dificultando a obra... Enfim. Em vários momentos acredito que sirvo mais como um agente terapêutico do que um instrumento de Deus pra eles, embora seja um caminho necessário, para mim é penoso lhe dar com essas pessoas.

Quem sabe o que é certo e o que é errado fazer, ao agir, tem que ser capaz de conseguir se controlar, senão acaba fazendo o que não desejaria fazer.

O apóstolo Paulo certamente sentia o mesmo quando escreveu Romanos 7:18-20: Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.

Paulo faz a clara distinção entre si mesmo e a força incontrolável que nele habita o pecado, a fraqueza natural, como em todo ser humano. De outro modo, por vezes, essa situação pode ser usada como uma espécie de estratégia, quando, por exemplo, o que comunicamos nem sempre é perfeito naquele momento para alguém, porém, visa uma interpretação adequada de induzi-lo a dizer o que sente; o que quer ouvir e assim manter o ou não seu status quo- estado atual, para não vir a sofrer a angústia e o medo de variações ou deformações no seu temperamento - características com as quais nascemos.

Esta relato revela com mais clareza alguns aspectos desta relação tão conturbada de uma pessoa que vinha sensivelmente se beneficiando da experiência da fé, mas quando se defrontou com um momento de luta  passou a questionar Deus e Sua palavra.  Mudou bruscamente de postura, passando a “interpretá-Lo” de modo agressivo e cruel, usando do seu “poder transferencial”, a ponto de provocar a ira dos que estão ao redor.  Tal crente até hoje está mergulhado em uma grave depressão, contaminada de ideias ambiciosas e de muito sofrimento.  Tenta Inutilmente ser coitadinha, vitima.

Este caso faz conjeturar sobre a existência de aspectos temperamentais dos que podem tudo: são narcísicos e perversos (inconscientes), “cegos”,  que exigem de Deus favorecimento pessoal, obviamente por não saber esperar, ouvir, entender muitas vezes, termina desencadeamento diversas transgressões como: fuga, abusos (conscientes) soberba. Entretanto, isso não são características positivas de um cristão, mas fraquezas, isto é, características negativas.  Felizmente, Deus concedeu a todo que Nele crê o Espírito Santo, para melhorar suas forças e vencer suas fraquezas.

Portanto, devemos levar em consideração as situações as quais Deus permite que estejamos, apesar das nossas transgressões, ainda que em dificuldades, pensemos nos casos em que ocorram “erros” (conscientes) da fé preferivelmente, e não descuidemos das consequências desastrosas, dolorosas que ela nos causa e aos outros. E quais seriam essas considerações?

Ainda que existam indivíduos autocontrolados, pelas atitudes não demostram serem curados de suas fraquezas, são arrogantes, fofoqueiros, frustrados, ambiciosos, exuberante, ardente, altivo, perfeccionista... Quase sempre é autossuficiente e independente. E o diabo adora isso!

Deve procurar a orientação do Espírito Santo para adquirir autocontrole, pratique  a abstinência e "fuja da prostituição" (1 Co 6.18),
Ainda que reconheça que Jesus transforma um temperamento fraco e depravado em um espírito poderoso, só se alcançará a completa transformação se mantiverem em uma relação permanente com Espirito Santo (Jo 15:1-14).

Alguns que julgam ter possuído a plenitude do nome de Jesus por ordenança e graça, nada sabem sobre o amor, a alegria, a paz, a longanimidade, a benignidade, a generosidade, a docilidade, a fé e o autocontrole. Pois a plenitude do Espírito Santo não é apenas ordenada a todo cristão: "E não vos embriagueis com vinho, em que há devassidão, mas enchei-vos do Espírito" (Ef 5:18). O Santo Espírito evidencia no controle da natureza humana em geral com paciência, fé e bondade na maneira que todos  vivam a vida Dele.

Muitos perdem a oportunidade de ser curados quando pedem a cura, mas não se sentem curados. Você pode todas as coisas Naquele que te fortalece, inclusive ser manso e não irado, confiante em vez de arrogante. A primeira Carta aos Tessalonicenses diz: em tudo dai graças, pois esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Portanto devemos, andar pela fé, dar graças pela cura e reconhecer as nossas fraquezas.


Entre o sonho e a ambição tem a fé, uma atitude simples de esperar uma benção.
Caetan...

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