“... você tem que respeitar a singularidade de
sua própria personalidade – é isto que você usa e não todas estas (dos outros)
interpretações”.
Todo homem que,
sinceramente, lamenta sua fraqueza de temperamento e faz uso de frase do tipo:
não entendo, não concordo ou aceita a situação que vive, não entende as
palavras do apóstolo Paulo em Romanos 7:24: "Homem infeliz que sou!"
e ele responde à pergunta: "quem me libertará?"
Diante de vários
questionamentos e decisões será que haja alguém que não aprendeu que Sua
libertação, como a nossa, dá-se em “Jesus Cristo pela Graças de Deus”?
Queridos infelizmente há
muitos assim. Eles fazem uso da Palavra com a ideia de costume, de prática consagrada, de aplicação, de
emprego e de exercício; por sua vez, o termo poder de Deus nos seus excessos, descomedimento, desrespeito às regras,
transgressão, etc.
Há três tipos de pessoas
que convivemos em vários aspectos da vida: as que nos acrescentam; as que nos
afastam e as que nos subtraem. Ocorre me indagar: devo andar com quem faz uso e
quem abusa da transgressão bíblica numa relação cristã?
Embora eu deva estar sempre presente nas inter-relações
humanas por causa de missões, aparece cada tipo de “irmão” louco, psicopata
dificultando a obra... Enfim. Em vários momentos acredito que sirvo mais como
um agente terapêutico do que um instrumento de Deus pra eles, embora seja um
caminho necessário, para mim é penoso lhe dar com essas pessoas.
Quem sabe o que é
certo e o que é errado fazer, ao agir, tem que ser capaz de conseguir se
controlar, senão acaba fazendo o que não desejaria fazer.
O apóstolo Paulo certamente sentia o mesmo quando escreveu
Romanos 7:18-20: Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não
habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se
eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em
mim.
Paulo faz a clara distinção entre si mesmo e a força
incontrolável que nele habita o pecado, a fraqueza natural, como em todo ser
humano. De outro modo, por vezes, essa situação pode ser usada como uma espécie
de estratégia, quando, por exemplo, o que comunicamos nem sempre é perfeito naquele
momento para alguém, porém, visa uma interpretação adequada de induzi-lo a
dizer o que sente; o que quer ouvir e assim manter o ou não seu status quo- estado
atual, para não vir a sofrer a angústia e o medo de variações ou deformações
no seu temperamento - características com as quais
nascemos.
Esta relato revela com mais clareza alguns aspectos desta
relação tão conturbada de uma pessoa que vinha sensivelmente se beneficiando da
experiência da fé, mas quando se defrontou com um momento de luta passou a questionar Deus e Sua palavra. Mudou bruscamente de postura, passando a
“interpretá-Lo” de modo agressivo e cruel, usando do seu “poder
transferencial”, a ponto de provocar a ira dos que estão ao redor. Tal crente até hoje está mergulhado em uma
grave depressão, contaminada de ideias ambiciosas e de muito sofrimento. Tenta Inutilmente ser coitadinha, vitima.
Este caso faz conjeturar sobre a existência de aspectos
temperamentais dos que podem tudo: são narcísicos e perversos (inconscientes), “cegos”,
que exigem de Deus favorecimento pessoal,
obviamente por não saber esperar, ouvir, entender muitas vezes, termina
desencadeamento diversas transgressões como: fuga, abusos (conscientes)
soberba. Entretanto, isso não são características positivas de um cristão, mas
fraquezas, isto é, características negativas. Felizmente, Deus concedeu a todo que Nele crê
o Espírito Santo, para melhorar suas forças e vencer suas fraquezas.
Portanto, devemos levar em consideração as situações as
quais Deus permite que estejamos, apesar das nossas transgressões, ainda que em
dificuldades, pensemos nos casos em que ocorram “erros” (conscientes) da fé
preferivelmente, e não descuidemos das consequências desastrosas, dolorosas que
ela nos causa e aos outros. E quais seriam essas considerações?
Ainda que existam indivíduos autocontrolados, pelas
atitudes não demostram serem curados de suas fraquezas, são arrogantes,
fofoqueiros, frustrados, ambiciosos, exuberante,
ardente, altivo, perfeccionista... Quase sempre é
autossuficiente e independente. E o diabo adora isso!
Deve procurar a orientação do Espírito Santo para adquirir
autocontrole, pratique a abstinência e
"fuja da prostituição" (1 Co 6.18),
Ainda que reconheça que Jesus transforma um temperamento
fraco e depravado em um espírito poderoso, só se alcançará a completa
transformação se mantiverem em uma relação permanente com Espirito Santo (Jo
15:1-14).
Alguns que julgam ter possuído a plenitude do nome de
Jesus por ordenança e graça, nada sabem sobre o amor, a alegria, a paz, a
longanimidade, a benignidade, a generosidade, a docilidade, a fé e o
autocontrole. Pois a plenitude do Espírito Santo não é apenas ordenada a todo
cristão: "E não vos embriagueis com vinho, em que há devassidão, mas
enchei-vos do Espírito" (Ef 5:18). O Santo Espírito evidencia no
controle da natureza humana em geral com paciência, fé e bondade na maneira que
todos vivam a vida Dele.
Muitos perdem a oportunidade de ser curados quando pedem a
cura, mas não se sentem curados. Você pode todas as coisas Naquele que
te fortalece, inclusive ser manso e não irado, confiante em vez de arrogante.
A primeira Carta aos Tessalonicenses diz: em tudo dai graças, pois esta
é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Portanto devemos,
andar pela fé, dar graças pela cura e reconhecer as nossas fraquezas.
Entre o sonho e a
ambição tem a fé, uma atitude simples de esperar uma benção.
Caetan...