07/11/2014

Mané!


Há pessoas que só se interessam pelos exemplos dos outros: suas vitorias e histórias; mas não tem sequer o cuidado de captar os princípios da vida e das lutas deles.

Digo que provavelmente para eles seja imprescindível descobrir que os relacionamentos só têm problemas porque, de certo modo, muitos de nós permitimos e vivemos usando as experiências dos outros, para mentir ou invejar a vida alheia; isso porque não estamos captando a nossa própria, ou seja, o que fazemos, o que dizemos e o que produzimos de bom  a alguém. Em resumo somos pessoas egoístas, falsas, medíocres e hipócritas...

Nosso conhecimento e experiência da vida devem nos prevenir e proteger das tais pessoas e línguas e não nos tronamos uma.  Só que infelizmente o que se aprende na vida quando a gente tem um problema é que não se deve contar a ninguém. Que para fazer um desabafo, e melhor engolir e comprimir em nosso peito, aquilo que nos angustia.

Porque tememos os que se escondem através da mascara da hipocrisia. Pessoas cheias de si e soberbas. Se achando no direito de impor suas bobagens e que se esquecem de que estão sendo avaliadas também. Ainda que se achem as tais fatalmente dormirão mal, trairão os bons princípios e serão esquecidas pelas pessoas boas fatalmente. Mas resolvi mudar esse pensamento nesse momento. Quero chamar atenção para essas pessoas que não são poucas...

A dinâmica é simples, mas, quando analisamos e refletirmos acerca das decorrências desse mecanismo de exposição, que todos compreendam seu alcance, tome consciência da profundidade do seu erro e reconheçam que falharam e mudem...

Em síntese, a ideia é nos capacitarmos a entender o verdadeiro sentido do ato de pensar no outro, oque estamos fazendo de mal a ele com a nossa suposta verdade: tipo não me interessa o que os outros pensam, e o que de bom exemplo temos sido pra ele, enfim.

Interessa lembrar que quando desrespeitamos as pessoas, liberamos que outros façam da nossa filha, esposa, irmã exposição de vulgaridade nos celulares, deprimindo, oprimindo os pais pelos olhares das línguas ferinas acerca da nossa educação...

A base desse comportamento está no falso ensinamento espiritualizado de moral familiar: ninguém fala mal da minha mãe, ou mexe com a minha filha, etc. Mas eu posso fazer com os outros por que Deus tá vendo!.

Que eu saiba, Deus nos oferece um caminho para a reflexão, despertando-nos para a necessidade de compreendermos como fazer bom uso desse recurso poderoso que temos à nossa disposição: o respeito e o direito de decidir em não brincar com o outro imoralmente. Senão  entramos em contrariedade com o que dizemos ter recebido da nossa mãe para fazer mal a alguém expondo-a . Nesse caso quem seria pior, a mãe ou quem diz que faz o que quer com outros?

Na bíblia esta que escrito que a mãe pode se esquecer, portanto, quando uma pessoa resolve usar os outros pra se beneficiar em qualquer aspecto, declara que a própria mãe falhou no seu ensino, independentemente das desculpas, pois contra fatos não há argumentos, basta ver somente.

Assim, devemos encarar este pretensioso comportamento como um repositório de maus pensamentos que, postos em ação, alimentará nosso mau caráter diante de todos.

Se a cada dia nos dispusermos a conduzir nossa vida sob a orientação de que devemos causar ao outro aquilo que gostaríamos que nos fizessem, certamente estaremos agindo de acordo com um modelo de comportamento que colocará nossas forças mentais a serviço do nosso bem e do bem do próximo.

Portanto tentemos pensar bem antes de se exibir como macho, esperto, poderoso para beneficio próprio. Procuremos construir um futuro melhor pros nossos filhos caso contrário seremos tratados e vistos como completo idiota e sem moral. Em resumo um fracassado sem futuro! Isso se já não estiver acontecendo!

Aconselho que mude logo esse pensamento. Que crie uma meta diária, um bom propósito a ser assumido com dignidade - eis aí o alimento necessário para nosso sustento moral e espiritual: ser digno.

A cada um de nós compete direcionar a própria vida e não esperar que algo ou alguém faça isso em nosso lugar. São, portanto, pensamentos e princípios que devemos propor a nós mesmos e não embutir aos outros.

Aprender a usar a força do pensamento a nosso favor e a favor de toda a humanidade, eis o melhor proveito que podemos tirar de Pensamentos para bem viver harmoniosamente.

Aos meus caros ofensores, fica aqui a dica para que seja feita essa experiência e sejam observados os resultados. Também estou disposto a não vê-los e me livrar desses seus maus comportamentos e cuja sua mãe deve ser mais uma que os esqueceu...

Ainda que fiquemos tristes com isso, devemos falar sobre os motivos desta tristeza uns aos outros. Quero dizer que o que mais nos entristece não é o problema que nos causaram somente, mas o problema que incomoda, é o que nós causamos ao outros irresponsavelmente.

Reconheço que como cristão tenho pecado por pensamentos, palavras, atos e omissões, mas também peco por permitir que algo aconteça de forma involuntária, inconsequente, onde tenho sido culpado por algo que não fiz, não quis e não desejei, mas permiti...

E por isso venho sendo punido agora por algo a qual talvez nem tenha motivo. Estas coisas acontecem com fatos que não são crimes, mas tipificam como dor e sofrimento emocional e dependendo das circunstâncias, dói na nossa consciência onde nada vai resolver o problema até que haja perdão...

Humanamente estou aliviado, pois eu não tinha alguém com quem eu pudesse falar sobre este problema, então eu resolvi escrever este texto. Assim, se alguém se dispuser a ler, estará certamente me ajudando a dissipar a tristeza que agora estou sentindo acerca da falsidade de certas pessoas... Mas se hoje precisei de um ombro, e não o procurei, não lamente de não ter sido escolhido, preferi o sofrimento ao invés de você, é porque cansei da sua falsidade. Por que é assim que eu te avalio!


Valeu, e obrigado, agora que você me ouviu, vou ficar melhor e amanhã certamente estarei menos triste, sem sua amizade! E me permita dizer que ainda que seja só por hoje cara como você é um Mané! 

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tom caet