A Bíblia está repleta do ensino
de que Deus perdoa aquele que se arrepende. Porém, também diz que condenará
aqueles que não se arrependem. Para que assim, através da nossa vida, a benção
de Deus se estenda até aos demais. Infelizmente poucos têm tomado cuidado com
aquilo que planta ou fala! E não tomam cuidado com certas escolhas, pois tais
escolhas não dizem respeito apenas a si mesmo, mas dizem respeito aos que estão
ou descenderão de nós...
Temos que viver, ainda que haja
discordâncias que nos separam desse entendimento - reconhecendo, aprendendo e
ensinado a ser bom uns com os outros. Em relação à união, a Palavra nos orienta
no sentido de suportar uns aos outros, no amor, buscando sem interesses guardar
a Unidade do Espírito, pelos vínculos da paz. (Ef 4:2-3)
Esta unidade deve estar baseada na
diversidade dos dons que nos é dado para a construção do nosso caráter diário. Portanto,
não há com isso como concordar com o erro algum... Pois quando trazemos para
nossa vida o que não está delineado conforme o que determina o caráter cristão –
honestidade e sinceridade, por exemplo, concordaremos com dogmas e pensamentos que
contradiz a Escritura. Mas porque ainda fazemos isso com tanta soberba?
Em primeiro lugar a soberba é
como um vício - quem é não admite que seja um... Em segundo lugar, antes de tudo
é bom saber que a justiça é pros injustos. Portanto quem ousar em insistir em
carregar manias de crianças, achando que Deus não vê e as pessoas não veem esse
nosso “jeitinho” de julgar qualquer coisa estará muito enganado.
Em resposta a pergunta, talvez muitos
sejam meninos na fé devido às variações doutrinárias que aprendeu, ou com a própria
ideia, se sustenta na Bíblia, o que as torna crianças no entendimento do Evangelho
todo o tempo, ou seja, inconstantes e cheios de vontades e levados ou andando
de um lado para o outro sem compromisso e sem responsabilidade... Com isso
obviamente, caem fraudulosamente no próprio engano e dos outros, ficando sempre
sozinho infelizmente.
Nesse caso então, para que de
fato cheguemos a Jesus, é necessário ter conhecimento do caráter Dele, a fim de
que sejamos parecidos com Ele. E não somente ficar observando as divergências doutrinárias
para ferir o próximo.
É importante atentar que não podemos
compactuar ou alisar a cabeça de quem se “acha”: bom pai, bom patrão, sábio,
conhecedor, bom crente, etc. Compactar com aqueles que cometem erros: desprezo,
escarnio e infidelidade... Compactuar com coisas que promovem confusões
doutrinárias, que ofendem a Fé em ponto de vista do outro, jamais!
Em tese, devemos verificar se
estamos esperando a salvação em Jesus, crendo na Bíblia, e andando ordenadamente,
enfim, obedecendo-a.
Deus não permite, segundo os
ensinamentos Dele, que compactuemos com quem prega heresias, erros que promovem
desordens, não podemos considerá-los como crentes: “Mandando-vos, porém,
irmãos, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão
que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu...
Porquanto ouvimos que alguns entre vós, andam desordenadamente, não trabalhando,
antes fazendo coisas vãs... Mas se alguém não obedecer à nossa palavra por esta
carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe.
Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão. (2 Ts 3:6, 2 Ts
3:11, 2 Ts 3:14-15.
O Cristão sincero se submete ao
ensino do Espírito Santo. Esta submissão se deve ao fato de que, a partir do
momento em que aceita Jesus como o Seu Único e Suficiente Salvador, que é o
Corpo, passa a fazer parte da família de Deus, tornando-se Filho de Deus. Assim sendo, não podemos em hipótese alguma,
ficar laçados a um jugo desigual com os que são infiéis à Palavra de Deus (II
Co 6:14).
Se o teu irmão pecar, vai
corrigi-lo a sós. Se ele te ouvir, ganhaste o teu irmão. Se não te ouvir,
porém, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda questão seja
decidida pela palavra de duas ou três testemunhas. Caso não lhes der ouvido,
dizei-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja der ouvido, trata-o como o gentio ou o
publicano. Mateus 18.
Quem por ventura se encontrar
sozinho, ou se sentindo abandonado agora, pode estar devidamente enraizado no próprio
entendimento, e não em paz por que quer!
“Mas o fruto do Espírito é:
caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança. Contra estas coisas não há lei. (Gl5:22-23). Então seja sábio oh mané!
